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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Lula acabou de descobrir que é muito mais seguro ser perseguido pela Lava Jato do que socorrido por Ciro Gomes

Sempre que o ex-governador do Ceará tem uma ideia, alguém precisa trancá-lo imediatamente num banheiro e aguardar o fim do surto

Imagine o tanto de m ... que está rolando na conversa desses dois 
 
Sempre que Ciro Gomes diz que teve uma ideia, alguém precisa trancá-lo imediatamente num banheiro e esperar que o surto passe. Como até agora nenhum parente ou amigo se animou a executar essa medida preventiva (que venho recomendando desde o século passado pelo menos três vezes por ano), a usina de propostas irretocavelmente imbecis só é desativada quando Ciro está dormindo. O problema é que dorme pouco.

Nesta terça-feira, depois de atravessar mais uma noite à caça de alguma ideia que livrasse Lula das investigações da Lava Jato e de uma temporada na cadeia, o ex-governador do Ceará ergueu-se da cama excitado com o que lhe pareceu um plano perfeito: “Pensei: se a gente formar um grupo de juristas, a gente pode pegar o Lula e entregar numa embaixada. À luz de uma prisão arbitrária, um ato de solidariedade particular pode ir até esse limite”. Limite é o mais recente codinome de sequestro.

“Proteger uma pessoa de uma ilegalidade é um direito”, descobriu Ciro. Para garantir ao prisioneiro libertado “uma defesa plena e isenta”, Lula teria no bolso um pedido de asilo ao cruzar o portão da embaixada de um país governado por gente confiável. A Venezuela, por exemplo. Além do ambiente aconchegante, a sede da representação venezuelana tem espaço de sobra para abrigar o velho cúmplice de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Para abrandar a solidão de um ex-presidente martirizado pelo desterro em seu próprio país, o idealizador do sequestro poderia também hospedar-se na Pensão do Lula ─ para sempre, de preferência. Mas é improvável que o chefão embarque no que é, mais que uma formidável ideia de jerico, uma operação criminosa que costuma dar cadeia até no Brasil. Se lhe restou algum juízo, Lula sabe que é muito mais seguro ser perseguido pela Lava Jato do que socorrido por Ciro Gomes.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Novo pedido de impeachment contra Dilma, Oposição protocola novo pedido de impeachment contra Dilma. Se Cunha agir conforme prometeu – seguir à Constituição e agir com isenção – aceitará o pedido



Foram entregues a Eduardo Cunha três caixas de documentos
Líderes da oposição entregaram ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na manhã desta quarta-feira, novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Cunha os recebeu em seu gabinete e disse que irá apreciar o pedido com celeridade, mas respeitando os preceitos da Constituição e com total isenção.
Lideranças de movimentos pelo afastamento da presidente também estavam presentes. O pedido em si tem 64 páginas, mas foram entregues três caixas de documentos, com anexos.

Nos discursos, os opositores defenderam o impeachment, mas não fizeram qualquer crítica a Cunha, que deverá ser alvo de processo no Conselho de Ética. No gabinete de Cunha, a filha do jurista e ex-petista Hélio Bicudo - um dos idealizadores do pedido - Maria Lúcia Bicudo, defendeu que os manifestantes voltem às ruas. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), também no gabinete, fez duras críticas a Dilma e ao PT.  — A corrupção é a marca desse governo — disse Sampaio.

Cunha afirmou que dará celeridade ao processo, mas não marcou data. — Recebo e acolho esse pedido. Vou processá-lo o mais célere possível, atendendo ao preceitos da Constituição e com total isenção — disse Cunha.

Nos discursos no Salão Verde, o presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP), criticou a crise econômica e disse que, em breve, teremos saques nos supermercados.  — Ninguém aguenta mais esse governo, o mais corrupto do mundo. Não duvidem que veremos saques em supermercados em breve — disse Paulinho.

Um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, acompanhou a entrega da petição e discursou no final. Ele também não citou as denúncias contra Eduardo Cunha, mas disse, em entrevista, que as próximas manifestações de rua vão incluir atos contra a saída do presidente da Câmara. — Defendemos a saída do Eduardo Cunha. Só que ele é a única pessoa no mundo que pode dar sequência ao impeachment da Dilma. 

JURISTAS INCLUÍRAM 'PEDALADAS'
O novo pedido é assinado por quatro juristas: Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Flávio Costa. O documento inclui as chamadas 'pedaladas fiscais', que, segundo o Ministério Público no TCU, teriam se repetido também em 2015. O tribunal rejeitou as contas de Dilma de 2014, por conta dessa prática contábil.

"O Brasil está mergulhado em profunda crise. Muito embora o governo federal insista que se trata de crise exclusivamente econômica, na verdade, a crise é política e, sobretudo, moral" - diz a petição dos juristas.

O documento diz ainda que, na esteira do mensalão, foi deflagrada a operação Lava-Jato, "que em cada uma de suas várias fases colhe pessoas próximas à presidente, desconstruindo a aura de profissional competente e ilibada, criada por marqueteiros bem pagos".  Doze deputados do PSDB, do DEM, do PPS, do Solidariedade e até um do PMDB - Darcísio Perondi (RS) - acompanharam a entrega da petição.

Fonte: O Globo