Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Paulinho da Força. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paulinho da Força. Mostrar todas as postagens

sábado, 21 de julho de 2018

Centrão exige até o retorno do imposto sindical

Centrão [de Alckmin] exige até o retorno do imposto sindical

São insaciáveis, como se sabe, os apetites do centrão. A ressurreição do imposto sindical é um dos interesses levados à mesa na negociação do apoio a Geraldo Alckmin (mais provável) ou a Ciro Gomes. Deve-se a exigência ao deputado Paulinho da Força, chefe do Solidariedade, uma das legendas que integram o grupo, ao lado de PR, PP, DEM e PRB.

O imposto sindical obriga trabalhadores a entregarem um dia de trabalho para os sindicatos. A obrigatoriedade foi extinta pelo Congresso na votação da reforma trabalhista do governo Temer. Cacique da Força Sindical, Paulinho e sua tribo querem restabelecer a teta. Com isso, continuariam desobrigados de prestar serviços cuja qualidade estimule o trabalhador a levar a mão ao bolso voluntariamente. [além de ser um dinheiro extorquido do trabalhador, o imposto sindical produz bilhões de reais e os sindicatos não são obrigados a prestar contas - devido essa aberração é que antes da extinção daquela contribuição, ser diretor de sindicato era uma das melhores ocupações para os pelegos.
Tanto que em recente operação da PF - operação registro - se comprovou que a obtenção de um registro sindical (passo inicial para o 'líder' de uma categoria - ou chefe de uma quadrilha - desfrutar de amplas mordomias e não precisar trabalhar - nem para defender os interesses da categoria que alega representar) custava milhões de propina. ]
 
A Procuradoria e a Polícia Federal revelaram na Operação Registro que o Solidariedade, partido de Paulinho, era sócio do PTB no balcão em que operava a quadrilha de venda de registros de sindicatos no Ministério do Trabalho. Numa única transação, o documento saiu por R$ 4 milhões.   

 Não é difícil compreender as razões que levam Paulinho a pegar em lanças pela volta do imposto sindical. Entre elas não está a defesa dos interesses dos trabalhadores, dos quais 13 milhões encontram-se no olho da rua. Mas muitos eleitores talvez considerem incompreensível que os candidatos que cortejam o apoio do centrão dêem asas à desfaçatez.

Blog Josias de Souza
 

 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A farra de Paulinho

Ministério Público investiga esquema de concessões irregulares de registros sindicais no Ministério do Trabalho. No comando, um velho conhecido

Há três anos, ISTOÉ vem denunciando a existência de uma indústria de criação de sindicatos no Ministério do Trabalho. Além de produzir o milagre da multiplicação de entidades, a pasta deu guarida a um balcão de negócios por trás da concessão de cartas sindicais. A farra pode ter sido estancada, mas grupos comandados por velhos conhecidos do mundo sindical permanecem em atividade. O Ministério Público Federal recebeu recentemente uma série de denúncias de que algumas entidades haviam furado a fila da homologação dos sindicatos graças à ajuda de servidores do próprio ministério. Como não há almoço grátis na capital federal, esses agentes públicos seriam bem recompensados.

Com base nas denúncias, o MPF resolveu promover um pente-fino nos pedidos de registros de sindicatos e descobriu coisas do arco da velha. Um dos operadores do esquema seria o secretário nacional de Relações de Trabalho do ministério Carlos Cavalcante de Lacerda. O secretário é ligado ao deputado Paulinho da Força (SD-SP). 

Na gestão de Carlos Lupi, Paulinho era um dos pontas-de-lança da indústria de sindicatos. Representante da Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras, Tiago Botelho, que tenta desde 2009 obter o registro sindical, disse à ISTOÉ que a homologação da sua entidade não ocorreu porque ele não topou fazer “o jogo” de Carlos Cavalcante de Lacerda. “Os emissários do Carlos quiseram que a gente entrasse no esquema, mas eu não jogo. Sempre (vêm com) uma conversa estranha: o que você pode fazer pela gente?”, conta ele. Os procuradores já tomaram depoimento de Carlos de Lacerda, que evidentemente negou tudo.

Fura-fila sindical
O Ministério Público Federal (MPF) quer saber qual a mágica que o PPR-SP ligado a restaurantes, empresas e comércio usou para ter o registro homologado pelo Ministério do Trabalho primeiro que outros 374
pedidos que estavam na frente


• Segundo denúncia enviada ao MPF, o PPR-SP protocolou pedido em 26 de dezembro do ano passado e seu pedido foi deferido em 24 de março deste ano
• Na Consulta Cronológica de Distribuição de Processos, dá para ver que havia pedidos feitos desde fevereiro do ano passado, como os da Sinticel, Sindeconbesp e Simted
• Mas o registro do PPR-SP acabou saindo na frente dos demais. Em 24 de março deste ano, o Diário Oficial da União trouxe a publicação do ato de homologação.

 Fonte: Isto É


terça-feira, 2 de maio de 2017

Paulinho vira líder “antiburguês” com grana de banco e montadora!

É... Em festança patrocinada por “patrões”, o líder inigualável acha que reforma só beneficia grandes empresas e bancos... 

Oh, as centrais sindicais ameaçam o presidente Michel Temer com o fim do mundo, o Apocalipse, a batalha final? Não me digam!  Sabem quem realmente desafia, como diria Belchior, “O meu som, a minha fúria/ e essa pressa de viver”? Paulinho da Força (SD-SP). O chefão da central não sabe, mas foi para ele que La Rochefoucauld (foto) cravou a frase: “A hipocrisia é o tributo que o vício presta à virtude”. Já chego ao ponto. Antes, algumas outras considerações.


O objetivo, obviamente, é intimidar o Congresso. Se os parlamentares aprovarem as reformas trabalhista e da Previdência como estão, o presidente Temer terá assegurado um lugar de honra, dos mais elevados, na história. E também as lideranças políticas que estiverem a seu lado.

Ocorre que Temer não vai disputar cargo nenhum em 2018, e os deputados e senadores vão. Quando as centrais ameaçam o país com a ingovernabilidade e a com reação, miram mesmo é o Congresso Nacional.  Pois bem: Paulinho, este monumento à coerência e à moral, fez a sua tradicional patuscada de 1º de Maio. Sorteou uma penca de carros no evento da Força e distribuiu chocolates.

Segundo o valentão, as reformas propostas pelo governo Temer só beneficiam os bancos e as grandes empresas. Entendi.  Pois saibam: a festança da Força foi patrocinada por uma montadora, um banco e uma empresa de chocolates.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA

 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dilma pode cometer hoje novo crime: usar recursos públicos para proveito pessoal

Dilma Rousseff pretende se vingar dos brasileiros devido estar sendo 'impichada' e vai usar cadeia de Rádio e TV para se defender dos muitos crimes pelos quais será condenada

Paulinho da Força aciona Justiça para impedir pronunciamento de Dilma 

[diante da ação do Solidariedade  Dilma se acovardou e desistiu do pronunciamento em Rede Nacional de Rádio e TV e com isso nossos ouvidos se livraram se ser penico.]
 
Paulinho entende que além de Dilma não ter direito a usar recursos públicos para fazer proselitismo e assim tentar se livrar da justa punição por seus crimes ainda considera que: "Ela (Dilma) só vai incentivar que o povo fique ainda mais irritado", disse Paulinho. E completou: "Ela só vai indignar mais ainda a sociedade, vai acontecer um grande panelaço e será mais um tiro no pé". O Solidariedade, ou melhor, o Paulinho - fiel aliado de Cunha - demonstra o desespero ao saber que a presidenta Dilma falará à Nação denunciando as manobras golpistas que eles promovem na Câmara. [a Dilma precisa ser avisada por um dos seus 'aspones' que não adianta nada ela falar em cadeia nacional de Rede e TV, por vários motivos, merecendo destaque dois:
- ninguém vai prestar atenção as besteiras que ela vai dizer e será saudada com um panelaço;
- o destino de Dilma está sendo selado na Câmara, local que por ser órgão público é proibido a divulgação de asneiras - que é a única coisa que Dilma consegue vomitar quando discursa.]
“Caso nada seja feito para impedir a iminente disseminação de conteúdo durante a votação, como forma de convencimento desesperado da população, tudo indica que o resultado desse processo político-jurídico seja diretamente interferido pelas manobras político-administrativas questionadas”, diz a petição do Solidariedade. Coincidência ou não, a ação foi distribuída para o juiz Rodrigo Parente Paiva Bentemuller, da 6ª Vara Federal em Curitiba.

A julgar pela ação, a oposição golpista não deve ter os votos que eles dizem ter para aprovar o impeachment no domingo (17). Ao que tudo indica, nem mesmo o "bolão" sobre o placar da votação que Paulinho lançou vai render o que esperava.

Fonte: Mapa da Democracia e outros

Estamos postando esta matéria para que nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo'  - tenham mais uma prova do quanto a corja que defende Dilma é estúpida.
Em capacidade de ser estúpidos só perdem para a ainda presidente.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cardozo decide deixar ministério da Justiça e assume AGU - Planalto prepara divulgação da saída de Cardozo e nome do substituto



Ministro deixou o cargo após pressão do PT e de Lula - Ex-procurador geral da Bahia será o novo ministro da Justiça, e Luiz Navarro de Brito assume a CGU

O Palácio do Planalto deve divulgar, no início da tarde desta segunda-feira (29/2), nota oficial confirmando a saída do ministro da Justiça José Eduardo  Cardozo e sua substituição pelo procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César Lima e Silva.

A decisão foi tomada na manhã de hoje em conversa do ministro com a presidente Dilma Rousseff. Cardozo, no entanto, não deixará o governo. Ele vai substituir o advogado-geral da União Luís Inácio Adams, que deve ir para a iniciativa privada
. [O antigo AGU vai exercer a mesma atividade que o Apedeuta exercia: palestrante. Só que a especialidade será: PEDALADAS FISCAIS.]

 A saída de Cardozo da Justiça acontece depois de uma intensa pressão do PT e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que acusava o ministro de ser "frouxo" na condução dos trabalhos da Polícia Federal no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato.  A escolha de Wellington César, contudo, não representa um agrado ao PT, já que ele não é um nome indicado pela bancada e tem ligação próxima com o chefe da Casa Civil, o ministro Jaques Wagner.

Na nota, a presidente agradece a "inestimável competência e brilho de Adams" e deseja "pleno êxito" em sua atividade profissional futura. Adams sai do governo por motivos pessoais. Segundo o GLOBO antecipou no começo deste mês, ele trabalhará em um escritório de advocacia americano na área de Direito societário, com sede em Brasília.

Aproveitando as mudanças na área jurídica do governo, a presidente nomeou o novo ministro da Controladoria Geral da União (CGU), sem titular desde que Valdir Simão foi para o Ministério do Planejamento, em dezembro do ano passado. Assumirá o cargo Luiz Navarro de Brito, atual assessor técnico do Senado.

Cardozo vem sendo muito cobrado pelo seu partido e pelo ex-presidente Lula por não controlar a Polícia Federal e acabar permitindo investigações que afetam o PT especialmente o ex-presidente.  A reunião do Diretório Nacional do PT, no último fim de semana no Rio, teria contribuído para a decisão de Cardozo, na qual foi muito criticado e aumentou o seu desejo de deixar a pasta.   

 Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), que recentemente teve divergências com Cardozo em relação ao orçamento da corporação, soltou nota demonstrando "extrema preocupação" com a saída do ministro do cargo.  "Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.
Os Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou", diz trecho da nota.

A ADPF também voltou a pregar a autonomia funcional e financeira da Polícia Federal.
As investigações em torno ao ex-presidente Lula, que envolvem o apartamento tríplex no Guarujá e o sítio em Atibaia, reascenderam fortemente no PT a animosidade contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e as pressões para que deixe o cargo. Cardozo pode oficializar sua saída ainda nesta segunda-feira.

Na semana passada, como mostrou O GLOBO, um grupo de deputados petistas, entre eles o líder na Câmara, Afonso Florence (PT-BA), w. d. (PT-RJ) e Moema Gramacho (PT-BA), estiveram no Ministério da Justiça e cobraram duramente de Cardozo providências sobre os vazamentos das investigações sobre Lula e sobre a forma como a Polícia Federal está conduzindo os trabalhos. Os deputados alegaram que Lula havia se tornado "alvo preferencial" e que havia "descontrole" na condução das investigações.

Os deputados subiram o tom com o ministro e um deles chegou a dizer que, caso Cardozo não tomasse providências, "Lula vai acabar sendo preso”. [esses deputados, lambedores das botas do Lula, entre eles um que  não merece sequer ter o nome escrito por extenso - podem ter a certeza que Lula será preso, antes do próximo 1º de maio.]

Segundo relatos, o ministro respondeu ser “praticamente impossível” identificar e impedir os vazamentos de informações e disse que o controle aos trabalhos da PF só é possível em casos de violações. Na visita, ficou reforçada a ideia de que a presença de Cardozo no aniversário do PT não seria conveniente e que sua permanência no cargo não agrada o partido

Representantes de partidos de oposição na Câmara criticaram a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça. Para os oposicionistas, a pressão do PT tem como objetivo preservar figuras importantes da sigla que estão na mira da Operação Lava Jato e transformar a Polícia Federal em polícia política.  "No PT, a lógica é inversa: quem está atrás das grades ou na iminência de parar lá é tratado como herói. Já quem se posiciona no sentido de cumprir a lei, que parece ser o caso do atual ministro, é alvo de pressões políticas para deixar o cargo. Ou seja, estamos diante de uma ação do partido de Dilma para cortar a cabeça de Cardozo e transformar a PF em um órgão político", comentou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).

Por meio de nota, Bueno ressaltou que a saída de Cardozo ocorre às vésperas do depoimento da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Ministério Público, quando devem dar explicações sobre o apartamento tríplex no Guarujá, litoral sul de São Paulo, e o sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.  "A sociedade deve ficar atentar a uma possível mexida de cadeiras na Esplanada com o objetivo de tentar amenizar a situação daqueles que estão enrolados nas principais operações de investigação em curso. É preciso lembrar que a Polícia Federal, que vem realizando um trabalho sério nesta área, não poderá sofrer qualquer revés, a partir de ingerências políticas", acrescentou Bueno.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), acredita que há um processo de implosão do partido da presidente Dilma Rousseff. "No PT, as coisas funcionam assim: Aos que não cumprem a ordem do rei, forca! É possível que o ministro não tenha aguentado a pressão da ala do PT, simpatizante de Lula, para que o partido tenha mais influência sobre a Polícia Federal e trabalhe para inocentar Lula", resumiu.

Paulinho da Força, como é conhecido, disse que a mudança na Esplanada pode impulsionar o processo de impeachment. "A oposição está vigilante a mais uma manobra criminosa do PT. Se Dilma permitir isso, o impeachment ganha mais força. Não vamos aceitar que um partido político trabalhe para livrar o Lula e a Dilma", afirmou em nota.


Fonte: O Globo – Isto É

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Demorou, mas ele, Chico Alencar, auto proclamado o paladino da honestidade age igual um petralha

Conselho de Ética da Câmara instala processo contra Chico Alencar

Deputado do PSOL é acusado de irregularidades na campanha de 2014

O Conselho de Ética da Câmara instaurou, nesta quarta-feira, processo por suposta quebra de decoro parlamentar contra o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). A representação foi de Paulinho da Força (SDD-SP), que assumiu a vaga de titular da comissão na vaga de Vladmir Costa (SDD-PA), que deixou a função alegando problemas de saúde. 
 O presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), sorteou três nomes para ser relator do processo de Chico. Ele escolherá entre Sérgio Brito (PSD-BA), Zé Geraldo (PT-PA) e Sandro Alex (PPS-PR) quem ficará responsável pelo caso. Sem citar o nome de Paulinho, Chico criticou duramente a iniciativa do colega, qualificando a ação de retaliação e tentativa de intimidação pelo fato de o PSOL, do qual ele é líder, ter representado contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no mesmo conselho. — O que estamos recebendo não é uma representação, mas uma retaliação, uma tentativa de intimidação. É fazer revanche política no espaço sagrado do conselho. Isso tem tudo a ver com Cunha — atacou Chico.

Paulinho acusa o deputado do PSOL de ter recebido doações na campanha do ano passado de servidores do gabinete dele cujo valor teria sido superior ao teto de 10% da renda bruta fixados pela Justiça Eleitoral. Além disso, Paulinho afirma que Chico utilizou recursos da verba indenizatória para pagar por serviços de uma empresa que seria fantasma.

Chico nega as acusações e diz que suas contas eleitorais foram aprovadas e que, sobre a empresa, ele ressarciu a Câmara quando foi informado de que a empresa não tinha CNPJ. — Se todos os deputados que receberam recursos de servidores fossem representados no Conselho de Ética, 125 estariam nessa situação, inclusive o acusador. Santa hipocrisia — afirmou. — Essa peça é politiqueira e de vingança baixíssima.
Paulinho negou que sua representação se trate de retaliação. — Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Não adianta querer fazer comparação com Eduardo Cunha. É uma oportunidade de esclarecer — afirmou.

— Não pode ficar sobre você essa série de irregularidades que aconteceram — criticou.
O deputado Paulo Azi (DEM-BA) levantou uma questão de ordem. Ele quis saber se Paulinho, por ser o autor da representação, poderia participar e votar nas decisões do conselho envolvendo Chico Alencar. O presidente ficou de responder outro dia.

Fonte: O Globo 

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Quando impedirem a Dilma, prenderem o Lula, podem cassar o Cunha - caso existam provas dos malfeitos a ele atribuídos



Aliados de Cunha se unem para barrar processo de cassação
Grupo acredita em, pelo menos, 10 votos garantidos
Diante da batalha que se aproxima no Conselho de Ética da Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de ocultar aproximadamente US$ 5 milhões de propina em contas secretas na Suíça, reagrupa sua tropa de choque para tentar evitar a cassação do mandato.

Mesmo diante das evidências sobre a movimentação milionária no exterior e da inconsistência das explicações dadas pelo peemedebista, aliados fiéis prometem, nos bastidores, lutar até o fim para mantê-lo no cargo. Na linha de frente, estão os dois cães de guarda: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), e André Moura (PSC-SE). Completam o time dos principais articuladores em favor do peemedebista, entre outros, os deputados Hugo Motta (PMDB-PB), que presidiu a CPI da Petrobras, Vinícius Gurgel (PR-AP), Artur Lyra (PP-AL), Washington Reis (PMDB-RJ) e Hildo Rocha (PMDB-MA).

O presidente da Solidariedade, Paulinho da Força, inclusive, trabalha para substituir o deputado Wladimir Costa (SD-PA) e ter direito a voto no colegiado. Ele também tenta, em outra ponta, desestabilizar um dos principais opositores de Cunha, o deputado Chico Alencar (PSol-RJ). No fim do mês passado, ele apresentou representação ao Conselho de Ética da Casa contra o colega. [a honestidade do Chico Alencar, assim como de qualquer membro do PSOL e demais partidos da esquerda é exatamente igual a do Lula; são honestos enquanto não  podem colocar a mão na grana pública.]

Paulinho acusou Alencar de “uso do erário da Câmara para fins eleitorais” por ter parte de sua campanha financiada por funcionários do gabinete, e diz que o deputado usou notas frias para ser reembolsado. No mesmo dia, Alencar rebateu as acusações e o chamou de “Paulinho Mandado”, numa referência à expressão “pau mandado”, atribuída pelo doleiro Alberto Youssef ao deputado Celso Pansera, aliado de Cunha, hoje ministro de Ciência e Tecnologia.

Outro importante aliado do peemedebista é Hugo Motta. No comando da CPI, ele foi acusado de blindar o presidente da Casa, protelando pautar requerimentos de convocação de pessoas que pudessem comprometer o padrinho político, a exemplo do lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Novo pedido de impeachment contra Dilma, Oposição protocola novo pedido de impeachment contra Dilma. Se Cunha agir conforme prometeu – seguir à Constituição e agir com isenção – aceitará o pedido



Foram entregues a Eduardo Cunha três caixas de documentos
Líderes da oposição entregaram ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na manhã desta quarta-feira, novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Cunha os recebeu em seu gabinete e disse que irá apreciar o pedido com celeridade, mas respeitando os preceitos da Constituição e com total isenção.
Lideranças de movimentos pelo afastamento da presidente também estavam presentes. O pedido em si tem 64 páginas, mas foram entregues três caixas de documentos, com anexos.

Nos discursos, os opositores defenderam o impeachment, mas não fizeram qualquer crítica a Cunha, que deverá ser alvo de processo no Conselho de Ética. No gabinete de Cunha, a filha do jurista e ex-petista Hélio Bicudo - um dos idealizadores do pedido - Maria Lúcia Bicudo, defendeu que os manifestantes voltem às ruas. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), também no gabinete, fez duras críticas a Dilma e ao PT.  — A corrupção é a marca desse governo — disse Sampaio.

Cunha afirmou que dará celeridade ao processo, mas não marcou data. — Recebo e acolho esse pedido. Vou processá-lo o mais célere possível, atendendo ao preceitos da Constituição e com total isenção — disse Cunha.

Nos discursos no Salão Verde, o presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP), criticou a crise econômica e disse que, em breve, teremos saques nos supermercados.  — Ninguém aguenta mais esse governo, o mais corrupto do mundo. Não duvidem que veremos saques em supermercados em breve — disse Paulinho.

Um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, acompanhou a entrega da petição e discursou no final. Ele também não citou as denúncias contra Eduardo Cunha, mas disse, em entrevista, que as próximas manifestações de rua vão incluir atos contra a saída do presidente da Câmara. — Defendemos a saída do Eduardo Cunha. Só que ele é a única pessoa no mundo que pode dar sequência ao impeachment da Dilma. 

JURISTAS INCLUÍRAM 'PEDALADAS'
O novo pedido é assinado por quatro juristas: Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Flávio Costa. O documento inclui as chamadas 'pedaladas fiscais', que, segundo o Ministério Público no TCU, teriam se repetido também em 2015. O tribunal rejeitou as contas de Dilma de 2014, por conta dessa prática contábil.

"O Brasil está mergulhado em profunda crise. Muito embora o governo federal insista que se trata de crise exclusivamente econômica, na verdade, a crise é política e, sobretudo, moral" - diz a petição dos juristas.

O documento diz ainda que, na esteira do mensalão, foi deflagrada a operação Lava-Jato, "que em cada uma de suas várias fases colhe pessoas próximas à presidente, desconstruindo a aura de profissional competente e ilibada, criada por marqueteiros bem pagos".  Doze deputados do PSDB, do DEM, do PPS, do Solidariedade e até um do PMDB - Darcísio Perondi (RS) - acompanharam a entrega da petição.

Fonte: O Globo