Autora da denúncia critica partidos que acionaram o STF para rever decisão sobre inabilitação
[felizmente existe algum exagero nos comentários da advogada Janaína Paschoal, tendo em conta que os pedidos apresentados contra a decisão que manteve Dilma habilitada a ser candidata questionam apenas a segunda votação.
Seria preciso muita cara de pau das SUPREMAS EXCELÊNCIAS estender a análise para a primeira votação que não foi contestada.
Os pedidos da corja petista pela anulação de todo o processo serão negados a exemplo de muitos outros que aquela 'gang' apresentou ao longo do julgamento.
Mas, o risco existe tendo em conta que 2/3 do STF, algo em torno de 8 ministros são favoráveis a que Dilma permaneça. Claro que tem os Lewandowski da vida que assumem posições pró Dilma de forma aberta, desinibida. Muitos fingem neutralidade mas sempre que podem votam a favor da Dilma - destaque para ministro Barroso, o Zavascki - e esses são os mais perigosos, haja vista que se a análise do mérito do processo de impeachment for reaberta sempre haverá possibilidade desses lulopetistas/dilmistas camuflado votarem a favor da Dilma, ou seja, pela anulação do processo.
Afinal, estamos diante de um STF que reescreve a Constituição. Dois exemplos: quando quiseram aprovar o casamento gay rizeram uma releitura deturpada do artigo 226 da CF e ignoraram o trecho daquele dispositivo que faz menção a HOMEM e MULHER.
Também teve o absurdo do Zavascki que simplesmente inseriu no texto constitucional a punição SUSPENSÃO DE MANDATO PARLAMENTAR e com esse truque atingiu o deputado Eduardo Cunha e teve o apoio dos demais ministros.
Mas, vamos confiar em DEUS e torcer para que definitivamente os porcos petistas não consigam êxito e temos que ter sempre presentes que o PT tem que ser extinto.]
A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras da denúncia que levou ao
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, criticou os partidos que
entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o fatiamento da decisão que acabou por permitir que a petista possa ocupar outros cargos públicos.
Ela argumentou que, caso uma decisão da Corte por novo julgamento seja
tomada após terem sido passados 180 dias do afastamento de Dilma,
haveria a possibilidade de ela voltar ao cargo. — Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento,
Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180
dias. Será que eu preciso desenhar? — escreveu Janaína em uma rede
social.
A possibilidade de uma volta de Dilma à Presidência se daria a partir
de 9 novembro, 180 dias depois, caso uma decisão da Corte determine ao
Senado um novo julgamento.
A advogada criticou os partidos que questionam judicialmente o
fatiamento com o argumento de que abre brecha para o Supremo interferir
também no debate de mérito. Ela alega que o STF poderia facilmente
rejeitar recursos da defesa, mas somente quando 20 partidos, inclusive
os que apoiam o impeachment, questionarem a decisão. Daí então, a Corte
poderia ampliar sua análise. — Vocês estão cegos! Cegos pela vaidade! Cegos pela ganância! Cegos
pela sanha punitiva! Reflitam! Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já
impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu
peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não
interponham nenhum tipo de medida — afirmou Janaína.
O líder do PV, senador Álvaro Dias (PR), discordou da avaliação da
advogada. Ele afirmou que os pedidos são de impugnação apenas da segunda
votação. — Repito, minha petição preserva a primeira votação e amplia seu
alcance para atender todos os dispositivos constitucionais. Sem risco
algum de retorno — afirmou Dias.
Fonte: O Globo