A decisão da Moody´s não foi trivial. Com mais esse rebaixamento na
nota de crédito, o país agora não é considerado grau de investimento por
nenhuma das três grandes agências internacionais. Para que não reste
dúvida sobre o desequilíbrio das contas do país, a Moody´s cortou a nota
brasileira em dois degraus e colocou o viés negativo.
O país vai ter mais dificuldade de se financiar no exterior. O
“Valor” de hoje mostra como as empresas estão deixando de “rolar” suas
dívidas lá fora. Com a péssima impressão que a economia brasileira
passa, elas não estão conseguindo tomar novos empréstimos e são
obrigadas a encerrar os financiamentos. O movimento deve se intensificar
com a dura decisão da Moody´s.
Foi um movimento muito forte, mas justificável. A dívida bruta, de
acordo com a agência, deve saltar dos atuais 66% para 80% em três anos. A
dinâmica política “desafiadora” atrapalha a consertar os problemas
fiscais e o desequilíbrio do orçamento. A economia deve demorar a se
estabilizar, tornando a recuperação mais lenta. Para a Moody´s, há
incerteza sobre o tamanho da deterioração no perfil da dívida de longo
prazo do país.
O lado fiscal está desarrumado e a dívida está crescendo rapidamente.
Esqueça por um momento a piora do cenário externo. O novo rebaixamento
da nota de crédito brasileira mostra que os maiores riscos para a nossa
economia estão aqui dentro. E a perspectiva ainda é negativa.
Fonte: Blog da Míriam Leitão
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Corte de dois degraus na nota de crédito terá mais impactos
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