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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Corte de dois degraus na nota de crédito terá mais impactos

A decisão da Moody´s não foi trivial. Com mais esse rebaixamento na nota de crédito, o país agora não é considerado grau de investimento por nenhuma das três grandes agências internacionais. Para que não reste dúvida sobre o desequilíbrio das contas do país, a Moody´s cortou a nota brasileira em dois degraus e colocou o viés negativo.

O país vai ter mais dificuldade de se financiar no exterior. O “Valor” de hoje mostra como as empresas estão deixando de “rolar” suas dívidas lá fora. Com a péssima impressão que a economia brasileira passa, elas não estão conseguindo tomar novos empréstimos e são obrigadas a encerrar os financiamentos. O movimento deve se intensificar com a dura decisão da Moody´s.

Foi um movimento muito forte, mas justificável. A dívida bruta, de acordo com a agência, deve saltar dos atuais 66% para 80% em três anos. A dinâmica política “desafiadora” atrapalha a consertar os problemas fiscais e o desequilíbrio do orçamento. A economia deve demorar a se estabilizar, tornando a recuperação mais lenta. Para a Moody´s, há incerteza sobre o tamanho da deterioração no perfil da dívida de longo prazo do país. 

O lado fiscal está desarrumado e a dívida está crescendo rapidamente. Esqueça por um momento a piora do cenário externo. O novo rebaixamento da nota de crédito brasileira mostra que os maiores riscos para a nossa economia estão aqui dentro. E a perspectiva ainda é negativa.

Fonte: Blog da Míriam Leitão 

 

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