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domingo, 22 de janeiro de 2023

Dez máximas e reflexões para democratas - Percival Puggina

Nota do autor: O que se segue está escrito para leitura de democratas; se você não for, nem leia; se ler, não se aborreça.

Democracia requer democratas com bom senso moral porque não há democracia numa sociedade de malfeitores.

O vocábulo democracia é um substantivo. Quando lhe são apostos adjetivos, tem-se uma democracia com prisma ideológico, ou seja, algo multiforme. As democracias “populares” do século passado deixaram cem milhões de vítimas
No Brasil, no final dos anos 70, tivemos a “democracia relativa”. 
Mundo afora, todo tirano chama “democrático” seu modo de exercer o poder.

Nesta última versão, para não deixar dúvida, a democracia ganha nome e sobrenome de quem esteja impondo seu querer.

A democracia coleciona imperfeições humanas. Não obstante, é o regime que melhor protege a liberdade dos cidadãos, por isso é o escolhido dos povos livres e causa de prosperidade social.                                  Sufocar essas liberdades para “defender a democracia” é instalar uma tirania.

Se a ocorrência de situações “excepcionalíssimas” for considerada, a todo momento, causa suficiente para ruptura das garantias constitucionais e legais dos cidadãos, a excepcionalidade se tornará normal e os tempos normais é que se tornarão excepcionais. Não é um bom roteiro.

Na hipótese da máxima anterior, melhor faria essa nação instituindo uma constituição e toda a decorrente ordem jurídica para tempos de exceção. E dê a esse regime o nome que quiser.

Não existe fé em algo; fé é sempre um ato humano em relação a alguém.

Confiança, assim como credibilidade e estima, é atributo que se conquista; pelo viés oposto, desconfiança, descrédito e desapreço, também.

A história das tiranias é um relatório de interdições e sanções crescentes, com desfechos trágicos.

Machiavel escreveu sua obra máxima aos príncipes de seu tempo. Tivesse nascido 100 anos mais tarde, teria conhecido o trágico fim de Charles I e a deposição de Charles II na Inglaterra. E escrito um livro diferente.  

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

terça-feira, 10 de setembro de 2019

'Não há como aceitar uma família de ditadores', diz presidente da OAB sobre fala de Carlos - - Folha de S. Paulo

Thais Arbex - Folha de S. Paulo

Felipe Santa Cruz afirma ainda que 'é hora de os democratas darem um basta'

[essa OAB é realmente esquisita;

para contestar a manifestação de um vereador - que não comanda nem um pelotão -  que na ótica da OAB é uma ameaça de um atentado a democracia, para que o presidente da OAB recomenda um golpe = A FAVOR DA DEMOCRACIA.

A recomendação dos democratas darem um basta, deixa a impressão de ser a sugestão de um Golpe, dado pela democracia contra um governo - tudo em função de uma postagem de um vereador.]


O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, reagiu às declarações do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e afirmou que "não há como aceitar uma família de ditadores". "É hora dos democratas do Brasil darem um basta. Chega", disse Santa Cruz à Folha na noite desta segunda-feira (9). Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos escreveu em seu perfil no Twitter que, por "vias democráticas", não haverá as mudanças rápidas desejadas no país.



"Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos... e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!", escreveu o vereador.



Antes de escrever que não haverá transformações rápidas no país por vias democráticas, Carlos afirmou que o atual governo tenta colocar o Brasil "nos eixos", mas que os "avanços são ignorados, e os malfeitores esquecidos".



A postagem de Carlos repercutiu rapidamente entre seus seguidores. Parte dos internautas encarou a manifestação como uma defesa à ditadura e chamou o vereador de "golpista". A família Bolsonaro é conhecida pela exaltação ao período da ditadura militar, que vigorou no Brasil de 1964 a 1985. No fim de junho, Jair Bolsonaro disse que poderia explicar como o pai de Santa Cruz desapareceu durante a ditadura militar (1964-1985).



O presidente da OAB disse à época que chefe do Executivo demonstrava "crueldade e falta de empatia". "O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demonstrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia", escreveu Santa Cruz em nota.

Thais Arbex - Folha de S. Paulo 


sábado, 16 de dezembro de 2017

Lula delira

Você, brasileiro honesto, cumpridor de seus deveres, que zela pela ética como princípio fundamental, que tenta educar os filhos com o objetivo de que eles cresçam como homens decentes e honrados, dentro de valores de retidão moral, que não aceita o império do crime instalado no País, que torce pela punição exemplar dos malfeitores e o extermínio definitivo da praga da corrupção, o que tem a dizer sobre essa frase: 

“O Rio de Janeiro não merece que governadores eleitos democraticamente estejam presos porque roubaram dinheiro público”. 

Roubar não deve levar à cadeia. Eis a nova lição dada pelo chefão do PT, o presidenciável Lula. É ou não é a pregação da bandidagem libertina como forma de governo? 
 Lula, o coisa ruim,  delira - falso, hipócrita, traidor = resultado do cruzamento de belzebu com Judas Iscariotes


Dias atrás, na condição de réu em sete processos por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, ele, Lula, disse essa dentre outras barbaridades a uma plateia de áulicos seguidores que o assistiam em outra de suas escalas, em campanha antecipada e ilegal, no Rio. Se já fala isso, imagine o que ele pode fazer caso volte a ocupar o Planalto. Lula nem se preocupa mais em disfarçar. O seu notório descaso pela ética chegou a tal ponto que ele coloca a “operação Lava Jato” como a grande vilã da história. 

A mesma Lava Jato que desbaratou o esquema de bilhões na Petrobras e colocou atrás das grades os responsáveis pela pilhéria seria assim uma espécie de afronta aos “homens do bem”. Acredite se quiser. Para a patota, benevolência irrestrita. Já para quem está do outro lado o tratamento é distinto. O juiz Sergio Moro, nas palavras do menestrel de lorotas, não passaria de “um cara do mal”. Dias antes Lula também o tachou de “surdo”. Achincalhar autoridades e instituições legalmente constituídas virou hobby para o petista. Ele desqualifica o Ministério Público, a Polícia Federal, e até os magistrados do Supremo, que já ouviram impropérios de sua língua afiada. Aos aliados do Congresso sugeriu na semana passada que, caso as “vossas excelências” fossem acusadas de ladrões, deveriam responder com um singelo: “vossa excelência é a puta que pariu”. Lula partiu realmente ao escracho. A coletânea de seus despautérios só não é maior que o pendor a falsear a verdade. Mesmo diante de evidências, dados e fatos que o desmentem de maneira categórica. Lula caçoa da realidade. Usa a negação lunática como tática para driblar o cerco de provas que se fecham contra ele e aposta no mantra de que uma mentira repetida várias vezes acaba por se tornar verdade. 

No resumo da cartilha petista a versão partidária vale mais que qualquer informação e ele, como mentor da regra e hábil manipulador de multidões, percebeu que pode conseguir por esse caminho alguma vantagem numa corrida eleitoral provavelmente marcada pela hegemonia de “fake news”. A questão ainda sem resposta é: por que são tão poucas as vozes da Justiça que se levantam contra as suas despudoradas agressões? Por incrível que pareça, Lula não recebe sequer punição pelo comportamento, no mínimo, afrontoso. Ele estaria realmente acima da lei? Qualquer um pode ser preso na esquina por desacato. Lula não, apesar de estarem tipificadas no código penal razões de sobra para a sua prisão até por risco à ordem pública. Há uma avalanche de insanidade no ar e a Constituição tem que imperar antes que a anarquia tome conta em meio a discursos populistas dos que se imaginam salvadores da Pátria. Não se pode desmoralizar o estado democrático de direito, pilar da civilização. 

Do contrário, o flerte com a ditadura e com os desmandos é imediato – tal qual se verificou na Venezuela, conduzida a mãos de ferro por Nicolás Maduro. Lá o simpatizante de Lula tenta instaurar agora uma eleição sem partidos opositores. É isso que o Brasil deseja para o seu futuro? Nas patranhas palanqueiras Lula parece vender isso. Ele simpatiza com o “modus operandi” do líder venezuelano e não esconde de ninguém. Tem na ponta dos dedos explicações para qualquer ato de transgressão do colega. O País precisa estar atento. Não existe sociedade que funcione adequadamente fora dos limites constitucionais. Lula tripudia de apurações legais. Recorre a toda sorte de embargos e subterfúgios para evitar o juízo de seus desvios. Na semana passada foi marcada finalmente a data do julgamento na 8ª Turma do TRF-4 para um de seus processos.

A primeira reação do bloco petista foi questionar a celeridade. Almejam postergar ao máximo o confronto com a lei. Espernearam no Congresso reclamando da decisão. Vários juristas comentaram, em tom de ironia, que nunca viram “reclamação por rapidez” como ocorreu no caso. O ministro Gilmar Mendes pontuou que o julgamento de Lula trará finalmente segurança jurídica ao País. Para quem, como Lula, classificou a onda de corrupção como uma grande invencionice para minar sua candidatura, ter de encarar os fatos deve ser mesmo insuportável.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três - Isto É