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quarta-feira, 9 de maio de 2018
Ladrão, corrupto e desumano: 'Corta a carne e dá ovo para essas crianças'
“O que é chocante nessa investigação são os registros de inexecução contratual de fornecimento da merenda escolar”, afirmou a delegada da PF Melissa Maximino Pastor, chefe da Operação Prato Feito. “Tivemos registro, ao longo desses anos, de fornecimento, às vezes no lanche para as crianças, de uma bolacha maizena com leite diluído, suco substituindo leite, áudios de empresários que falavam: ‘corta a carne, fornece ovos todos os dias para essas crianças’. Isso causa uma indignação.”
Melissa afirma que, após o afastamento do sigilo bancário dos alvos da Prato Feito, os investigadores identificaram “o dinheiro na conta de parentes dos assessores e secretários”. “Nós tivemos alguns casos de prefeito e dos próprios secretários. Na maior parte das vezes, de empresas indicadas em nome de laranjas”, relatou. As medidas cumpridas nesta quarta foram expedidas, a pedido da PF, pela 1.ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região. Nas cidades de Águas de Lindoia, Pirassununga, Mauá e Mairinque são investigados ex-prefeitos. Em Mogi Guaçu, um vereador. “A investigação foi cindida em razão de indícios de envolvimento de prefeitos dos municípios de Barueri, Embu das Artes, Mauá, Caconde, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Laranjal Paulista, Mogi Guaçu, Mongaguá, Paulínia, Pirassununga e Registro”, disse a delegada.
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terça-feira, 21 de março de 2017
PF deve explicações sobre fraudes em frigoríficos
Passado o primeiro impacto do anúncio da Carne Fraca, constatam-se falhas de comunicação, que podem ter amplificado a repercussão
Ainda é cedo para se ter uma dimensão precisa dos prejuízos nas exportações de carnes e subprodutos causados pelo anúncio, na sexta-feira, feito pela Polícia Federal, da Operação Carne Fraca, criada para desarticular esquemas montados entre frigoríficos e agentes de fiscalização do Ministério da Agricultura, com a finalidade de permitir a venda de produtos fora de especificações.
Mas é certo que o impacto é grande. Afinal, a ação da PF, realizada durante dois anos, ocorre quando o Brasil, depois de muito trabalho, abriu importantes mercados para essas exportações, consolidando a posição de um dos maiores fornecedores mundiais de carnes. O potencial de problemas econômicos e sociais no país pode ser medido pela constatação de que os US$ 12,6 bilhões exportados no ano passado pelo setor perdem apenas para as vendas externas de grãos e minérios. Com a característica de a malha de frigoríficos ser abastecida, principalmente em aves e suínos, por milhares de fornecedores instalados em minifúndios.
A origem da Operação foi a denúncia de um fiscal do Ministério da Agricultura, Daniel Gouvêa Teixeira, de que, ao encontrar graves irregularidades no frigorífico Peccin, de Curitiba, e denunciá-las à Superintendência do Ministério no Paraná, foi transferido para um outro estabelecimento, Souza Ramos, também paranaense, onde novamente constatou desvios. Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, o fiscal disse que o Peccin usava carnes estragadas, fora do prazo de validade, sem refrigeração adequada, “em putrefação mesmo.” No Souza Ramos, embutidos eram fornecidos para a merenda escolar como se fossem de carne de peru, mas eram mesmo de carcaça de frango.
Na esteira da repercussão do noticiário, até ontem no fim da tarde, a China, comprador, no ano passado, de US$ 2 bilhões de carnes brasileiras — 80% das importações chinesas de frangos são do país — passou a reter nos portos os contêineres recebidos do Brasil; a Coreia do Sul, por sua vez, anunciou a suspensão das compras de frango. O próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse ontem esperar que cerca de 30 países peçam informações sobre o controle sanitário dessas exportações.
Um grande problema foi a desastrosa comunicação da Carne Fraca feita pela PF: ficou a impressão de uma operação executada apenas por escuta telefônica, e sem qualquer informação precisa da extensão das fraudes. Passou a ideia de serem casos pontuais — e assim, não justificaria o estardalhaço. A PF menciona 40 frigoríficos com irregularidades, outros 21 sob suspeita e três unidades fechadas: duas do Peccin, em Paraná e Santa Catarina, e uma da BRF, em Goiás. No universo de 4.837 unidades, não é muito.
Outro aspecto essencial na história é o da corrupção. O ministério já interveio nas superintendências de Curitiba e Goiás, sinal de que havia de fato conivência entre servidores e frigoríficos. Sem isso, a mercadoria adulterada não iria para prateleiras e portos. O caso parece se enquadrar na cultura de corrupção que se entranhou fundo no país, nos últimos anos, com a participação de políticos em esquemas criminosos. O mensalão e a Lava-Jato ensinaram que esses casos costumam ter conexões em Brasília.
Fonte: Editorial - O Globo
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