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segunda-feira, 11 de abril de 2022

PROS, o nanico das grandes confusões com dinheiro público

Partido, que tem apenas quatro deputados federais, é acionado para pagar 10 milhões de reais gastos por dirigente para contratar consultoria  

O PROS está sendo cobrado na Justiça a pagar uma dívida de 10,2 milhões de reais, contraída pelo novo presidente do partido, Marcus Vinicius de Holanda, ao contratar uma consultoria que orientou o dirigente na disputa pelo comando da legenda com seu antecessor, Eurípedes Junior. A empresa contratada foi a Aliance Business Consultoria Empresarial, cujo dono é réu num processo criminal na justiça. 

Holanda está à frente da legenda desde 8 de março, depois que Júnior foi destituído do cargo por ordem judicial, sob acusação de fazer uso indevido de recursos dos fundos partidário e eleitoral. 

O atual presidente da sigla assinou um contrato de 4,2 milhões de reais com a Aliance Business Consultoria Empresarial em dezembro do ano passado, com o objetivo de obter serviços que lhe permitissem “assumir sua função e cargo como presidente do PROS”. A Aliance Business pertence a Constantino Dias Oliveira Junior. 

Quatro dias depois de assumir o controle da legenda, Holanda assinou uma nota promissória com a consultoria, por meio da qual repassou a dívida para o PROS. VEJA teve acesso não apenas à nota, como também ao documento que contém a assinatura digital do líder partidário sacramentando esse acordo com a empresa. 

Sem pagamento, a Aliance Business acionou o PROS na Justiça para receber o dinheiro. Na petição, datada de 1 de abril de 2022, os advogados da consultoria exigem que o partido devolva os valores devidamente corrigidos. Segundo os cálculos da empresa, a dívida atual giraria em torno de 10,2 milhões de reais. “Ante o inadimplemento da obrigação e todas as tentativas de negociação restaram infrutíferas, não restou alternativa ao credor a não ser entrar com o presente pedido de execução", escreveu Juliana  Kreimer  Caetano Torres, advogada da Aliance.

A briga entre Holanda e Eurípedes Junior vem de longa data. Os dois travam uma verdadeira batalha pela presidência do PROS desde 2020. Recentemente, o atual dirigente do partido chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Junior com uma série de acusações. Entre outras coisas, disse que o ex-presidente havia sumindo com vários equipamentos do parque gráfico do PROS, além de 10 carros, um helicóptero, computadores e móveis. Todos os itens seriam avaliados em 50 milhões de reais. Holanda divulgou vídeos mostrando caminhões tirando os equipamentos do local. 

Em nota, Holanda afirmou que o PROS foi vítima de uma fraude e negou que a nota provisória tenha sido assinada por ele. “O Diretório Nacional do PROS, por seu presidente, Marcus Vinícius Chaves Holanda, vem a público esclarecer que esta agremiação partidária foi vítima de uma fraude na utilização do token de assinatura digital, o que acabou por gerar essa falsa, nula e viciada nota promissória”, diz a o texto. Ele também prometeu tomar as “medidas legais cabíveis” quanto à suposta falsificação da nota.

Além de negar a titularidade do documento, Holanda também se diz vítima de ataques de Eurípedes Junior, seu adversário dentro da sigla. “O PROS nega veementemente a titularidade e a legalidade da nota promissória, artimanha possivelmente ligada à inconformidade do ex-presidente  da legenda com o resultado de recurso decidido pelo TJDFT, que legitimou a eleição interna que escolheu os atuais dirigentes partidários”, sustentou.  

Holanda disse ainda que a transição entre as duas cúpulas não foi harmônica e acusou seu antecessor até mesmo de delapidar os patrimônios do PROS.

O partido, um vulcão de confusões envolvendo desvios de dinheiro, tem apenas quatro deputados no Congresso Nacional.

Política - VEJA


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

CoronaVac - Vacina chinesa: até Mandetta e Lula agora querem palpitar

Alexandre Garcia

Lula disse que Bolsonaro comete um "crime contra a nação" ao não querer comprar a vacina contra Covid-19.

A Polícia Federal encontrou anotações que mostravam compras de respiradores no valor de R$ 1,8 milhão, durante a busca e apreensão na casa do senador e ex-vice-líder do governo Chico Rodrigues (DEM-RR), aquele dos R$ 33 mil na cueca. Ou seja, tudo aponta que ele estava envolvido no desvio de verba pública que deveria ser destinada ao combate ao coronavírus. É mais uma prova de que alguns governadores e prefeitos, entre outros políticos, usaram a pandemia para roubar dinheiro público.

São criminosos hediondos, tanto os que roubam merenda escolar, quanto os que desviam verba da saúde. Lamentavelmente ainda não há uma punição a altura para eles e mesmo se tivesse, ela não seria retroativa, porque esse é um “direito” do criminoso. Nesta quarta-feira (21) surgiu mais um político com dinheiro na cueca. O candidato a vereador Edilvan Messias do Santos — o Vanzinho de Altos Mares (PSD-SE) — foi preso com R$ 15,3 mil escondidos dentro da cueca. Suspeita-se que o dinheiro seria usado para comprar votos.

Em 2005, lembro que um assessor do então líder do PT [o irmão do José Genoíno = deputado  Zé Guimarães... e o assessor sumiu, nunca mais se ouviu falar dele...]  também foi preso em flagrante no aeroporto de Congonhas com 100 mil dólares na cueca.

Mais polêmica com a vacina chinesa
Jair Bolsonaro e João Doria continuam de briga. O presidente disse que o governador de São Paulo é um “nanico com projeto de ditador”, depois que Doria afirmou que a vacina contra Covid-19 será obrigatória em seu estado.
A vice-diretora-geral da área de Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS, Mariângela Simão, afirmou que a instituição não recomenda a obrigatoriedade da vacina contra o coronavírus dependendo da realidade epidêmica e legal do país.

Mas toda essa discussão é em cima de uma vacina que ainda está em fase de testes. Uma vacina só existe quando é apta para aplicação, ou seja, quando é comprovadamente segura e eficaz.

No meio desse debate todo, eis que ressurge o ex-ministro da Saúde Luis Henrique Mandetta, sugerindo que o atual ministro Eduardo Pazuello “deve escolher o lado certo e ouvir sua consciência”. Ele se referia à compra e aplicação da vacina CoronaVac, produzida pela China em parceria com o Instituto Butantan. Isso me fez lembrar do tempo em que Mandetta era ministro e aconselhava que as pessoas procurassem o médico somente depois que a pessoa sentisse falta de ar. Um erro, pois a essa altura o vírus já havia tomado conta do pulmão e a pessoa precisava ser internada.

Além de tudo isso, vem o Lula, o político mais enrolado com a Justiça, dar palpite. Disse que Jair Bolsonaro deve ser alvo de impeachment porque, segundo ele, não querer comprar a vacina é “um crime contra a nação”. Então por que Doria não compra o imunizante e resolve tudo isso?

(.....)

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES