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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Rodoviários descumprem decisão da Justiça e param o DF nesta sexta-feira

Sem opção, o brasiliense apelou para o transporte pirata

[mais uma vez os rodoviários - ou 'baderneiros' - do DF debocham de uma decisão judicial.

Já é rotina: decretam uma greve por qualquer motivo, inclusive com paralisações relâmpago, os patrões vão ao Judiciário, que determina manter um percentual da frota sob pena de multa diária.

Eles não obedecem e não são multados - se as multas fossem cobradas, há muito tempo o 'sindicato dos baderneiros' teria acabado, com bens penhorados, etc.

A própria Justiça, ao ser leniente, estimula os rodoviários a declarar greve sempre que der na 'telha'. ]

Mesmo com determinação da Justiça contra a greve desta sexta-feira (14/6), a Rodoviária do Plano Piloto amanheceu vazia. Com muitos carros e nada de ônibus, o brasiliense encontrou várias vias com lentidão e paradas de coletivos com poucas pessoas. Além de quem conta com a sorte para tentar usar o transporte público, muitos já arquitetaram caronas ou usam transporte pirata.    Foi o caso de Ana Paula Mendes, 27 anos, moradora de Taguatinga. "Eu trabalho na L2 Sul como secretária e vou no carro de uns amigos do serviço. A gente sempre tem que dar um jeito de ir trabalhar, porque se não cortam nosso ponto e perdemos dinheiro", comentou.

Mesmo sabendo da greve, alguns ainda tentaram recorrer ao ônibus. Mariselia Torres, 30 anos, já imaginava que não conseguiria ir ao Lago Sul, onde trabalha como cuidadora de idosas. "Avisei meus chefes ontem que talvez não desse pra ir. Mas acordei cedo, me arrumei e vim para a parada para garantir. Talvez tivesse alguns ônibus rodando." Ela conta que só viu transporte para o Entorno hoje.

Além dos coletivos, o BRT também suspendeu as atividades. O Metrô-DF, de greve há 42 dias, está rodando como estava desde a paralisação. No momento, 22 trens circulam normalmente, com intervalo de 5 a 7 minutos. Na estação de metrô Ceilândia Centro, o movimento foi baixo pela manhã. Poucos passageiros buscaram essa alternativa, surpreendendo até mesmo os funcionários. "Nós estamos de greve, mas cumprimos a determinação judicial de ter 75% dos trabalhadores do Metrô atuando. E o que vimos foi que a circulação de gente está bem abaixo do esperado", contou um funcionário que não quis se identificar. [os usuários do transporte público desacostumaram de contar com o Metrô - além das quebras constantes, defeitos recorrentes, catracas travadas, a greve dos metroviários já se tornou rotina.
Fazem a greve, fingem que estão cumprindo a determinação judicial  e tudo bem.]

Para ele, a greve é necessária porque é uma luta por direitos básicos que não foram cumpridos pelo governo. "As pessoas ficam com raiva, mas infelizmente é assim, paralisação sempre vai prejudicar alguém."

Transporte pirata

Em Samambaia, as paradas de ônibus estão vazias. As poucas pessoas que estão nelas esperam por carona ou um transporte pirata. A cozinheira Ivanir Pereira, 58, trabalha no Lago Sul e pega, diariamente, dois ônibus para chegar no destino. Hoje, o objetivo é chegar, pelo menos, na Rodoviária do Plano Piloto para tentar uma carona com os colegas de trabalho. "Eu estou há quase uma hora aqui. Mas vou tentar chegar de qualquer jeito, nem que seja de pirata. Porque, para a gente que trabalha para os outros, é constrangedor não ir trabalhar. Até porque conseguem ir e a gente não tem justificativa para faltar. Vou ter que chegar lá de qualquer jeito", disse.


Do tempo que ficou na parada de ônibus, a cozinheira contou que passou um micro-ônibus pirata, no entanto, já bastante lotado. Na saída da cidade, em frente ao Hospital Regional de Samambaia (Hrsam), os motoristas enfrentam congestionamento.  A fiscalização foi intensificada para combater o transporte pirata. Viaturas do Detran estão em pontos estratégicos de Ceilândia, por exemplo. [o governo do DF é conivente com o transporte pirata.

O que nos leva a fazer tal afirmação é ser inadmissivel que exista transporte pirata em alguns locais do DF e são de conhecimento do DETRAN-DF, da PM-DF e nada é feito.

Até se aceita que haja transporte pirata com paradas em locais variados, ao longo das vias - combater essa forma é mais complicada.

Mas, transporte pirata na Rodoviária do Plano Piloto! do Teatro Nacional? em outras rodoviárias do DF? NÃO COMBATEM OS PIRATAS PORQUE NÃO QUEREM  e todos sabem disso.]

 
 

 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Baderneiros - também chamados de rodoviários - fazem paralisação pelo terceiro dia consecutivo

Rodoviários fazem paralisação relâmpago, pelo terceiro dia consecutivo

O sindicato dos rodoviários informou que, caso não haja avanço nas negociações, os trabalhadores voltarão a interromper as atividades em outras regiões

[enquanto 8 marginais mantém o centro de Brasília, coração do Plano Piloto, paralisado, acuando o governador Rollemberg, os rodoviários do DF - baderneiros profissionais - maltratam a população que precisa de transporte público, que mesmo sem os baderneiros bagunçando já é o pior do Brasil.
Esse Rollemberg caminha para conseguir o impossível: ser pior que o ladrão e incompetente do Agnelo Queiroz.
A única forma de enquadrar os baderneiros = rodoviários = impedindo que façam paralisações relâmpagos é a Justiça aplicar multas pesadas ao sindicato dos baderneiros e fazer com que sejam PAGAS.] 

Após dois dias seguidos de paralisações, cerca de cinco mil rodoviários voltaram a cruzar os braços na manhã desta quinta-feira (2/6), causando transtorno à população. A categoria quer reajuste de 20% no salário – 10% correspondente a perdas inflacionárias e 10% de aumento real – e no tíquete-alimentação. O movimento de motoristas e cobradores começou às 4h e acabou às 7h, segundo o sindicato que representa os trabalhadores.

Atualmente, os motoristas têm rendimento bruto de R$ 2.121, enquanto os cobradores recebem R$ 1.108 por mês. As regiões afetadas foram Samambaia, Ceilândia (QNQ e P Sul), Gama, Paranoá e Planaltina. O sindicato dos rodoviários informou que, caso não haja avanço nas negociações, novas paralisações relâmpago acontecerão. Eles evitarão repetir regiões já contempladas em atos passados.

Fonte: Correio Braziliense