O TJRJ sorteou a desembargadora Marília de Castro Neves, da 20ª Câmara Cível, para julgar o caso que pode ajudar o empresário Arthur de Menezes Soares a se livrar da ordem de prisão que ainda paira contra ele.
O "Rei Arthur" pede R$ 50 mil em danos morais ao delator Ricardo Rodrigues — o “bônus” é transformá-lo num mentiroso perante o Judiciário e, assim, ser inocentado da acusação de corrupção passiva.
Marília vai suceder a colega Conceição Mousnier, que se disse impedida de seguir à frente do processo na semana passada, um ano após assumi-lo.
E quem é Marília? Apenas uma das mais polêmicas juízas do TJRJ. É a desembargadora que publicou ofensas e acusações falsas contra Marielle Franco, após a morte da vereadora. Também foi ela quem sugeriu que Jean Wyllys deveria ser alvo de um “paredão profilático” (de fuzilamento) entre outros episódios nada memoráveis.[o fato da desembargadora Marília de Castro continuar exercendo suas funções normalmente, é a prova incontestável de que sua sugestão de paredão e as 'supostas' acusações contra a vereadora não constituíram crime.]
Lauro Jardim, Coluna em O Globo