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sábado, 15 de agosto de 2015

Num dia só, o pelego merda, metido a valentão, prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína


Num dia só, o pelego metido a valentão prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína

CUT ameaça ir às ruas com "armas na mão"

Cara balofa de quem repete a sobremesa, silhueta de quem só sua a camisa em comício e tem o peso calculado em arrobas, o companheiro Vágner Freitas é uma das incontáveis provas ambulantes de que os líderes sindicalistas do lulopetismo só se mostram bons de briga quando combatem pratos de comida empunhando garfo e faca. A fachada sem parentesco com a de um militar profissional não o impede de fingir que nasceu e cresceu num quartel. Nesta quinta-feira, por exemplo, Freitas apareceu fantasiado de oficial condecorado na missa negra celebrada pela salvação do governo moribundo.


O vídeo resume a performance do general de cordão carnavalesco. Depois de confundir boné com quepe e trocar a presidência da CUT pelo comando de outra tropa de chanchada, Freitas caprichou no dilmês erudito: “Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade… nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas”. Feita a introdução, desandou na beligerância: “Isso implica agora, nesse momento, ir pras ruas entrincheirados, com arma na mão, se tentarem derrubá a presidenta Dilma Rousseff”.

O entusiasmo da soldadesca reunida num salão do Planalto animou-o a reiterar a declaração de guerra à sensatez e ao estado de direito: “Seremos, presidenta Dilma… qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentá essa burguesia na rua”. Além das divisões do MST chefiadas por João Pedro Stédile, os 71% de brasileiros indignados com a era da canalhice teriam de enfrentar um segundo exército movido a tubaína, sanduíche de mortadela e cédulas de 50 reais. Certo? Errado, informou a pronta retirada empreendida por Freitas. “Foi apenas uma figura de linguagem”, recuou o falastrão. “É a arma da construção da democracia. É a arma do debate das ideias, nunca de nenhum tipo de violência física, nada bélico”. Nesta sexta-feira, uma nota oficial consumou a rendição sem luta. Não se deve enxergar na discurseira “um chamado à violência, ao uso de armas de fogo”, diz um trecho. “Nossas armas são o poder de convencimento, a organização, a formação política, a mobilização, o debate de ideias, a ocupação dos espaços, sejam as ruas, sejam os locais de trabalho, a greve geral, essa sim a nossa maior arma”.

A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.

 Fonte: Coluna Augusto Nunes 

 

 

segunda-feira, 30 de março de 2015

Novo ministro da Educação entrou numa grande roubada

Renato Janine Ribeiro entra: a) no ministério; b) em coisa nenhuma; c) numa roubada

Me espanta a ingenuidade das pessoas que saudaram a nomeação do professor Renato Janine Ribeiro para o ministério da Educação. Não porque ele, um filósofo e articulista respeitável, não tenha qualidades – mas sequer acho necessário discuti-las aqui. É simplesmente porque o momento em que Dilma poderia sinalizar um ministério de qualidade já passou. Agora ele precisaria de um ministério de guerra – e provavelmente nem esse daria conta dos embates que se intensificam.

A descrição que ele faz do convite no facebook é singela: “Ufa! Não tive tempo até agora de agradecer os cumprimentos nem de comentar minha nomeação para a Educação, pela presidenta Dilma (…) Na quinta-feira recebi uma ligação do ministro Aluizio Mercadante, me convidando a ir a Brasilia para vermos a possibilidade de eu ocupar este cargo. Aceitei. Cancelei alguns compromissos – um deles seria participar da performance, longa mas que deve ser fascinante, da Marina Abramovic no Sesc. Fui recebido por ele e pela presidenta, com quem tive longa conversa. Depois, fui ao MEC, onde o secretário executivo, que permanecerá, me fez um briefing inicial de um dos ministérios maiores, mais complexos e mais ricos da Esplanada. Bom lembrar que são 50 milhões de alunos e 2 milhões de professores! É o Brasil que está lá – subindo a ladeira”.

Fora o fato meio pelego de subitamente passar a usar o termo “presidenta” (ele usava “presidente”, nos escritos que eram críticos ao governo, sem serem de oposição), e de contar candidamente que deixou de ir a um programa no Sesc para, err, entrar no governo, Janine Ribeiro mostra como sua indicação surgiu do nada, um raio em céu azul. Não há a menor indicação de conversas, articulações ou quaisquer intenções anteriores, de parte a parte.

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