Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador policiais mortos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador policiais mortos. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de dezembro de 2017

Brutalidade criminal

É tão triste quanto espantoso o número de policiais mortos no cumprimento do seu dever, em confrontos com o crime, para proteção da sociedade e manter ainda tremeluzente a chama da supremacia da lei. Sucedem-se os fatos, passam-se os dias, e cai sobre cada óbito o soturno silêncio da banalização. Nenhum porta-voz da esquerda local vai aos microfones condenar a brutalidade criminal, solidarizar-se com familiares dos mortos. Nenhum cronista bate dedos o teclado do computador para expressar sua compaixão pelos agentes da lei. Nenhum sociólogo de plantão, nenhuma ONG promotora de direitos humanos diz algo a respeito. No entanto, com quanta frequência se lê sobre a “brutalidade das ações policiais”!

Não passa pela cabeça de quem quer que seja – surpresa minha! indagar quais os materialmente mais desfavorecidos nesses confrontos. Os policiais ou os bandidos? Quem tem mais dinheiro no bolso? Quem porta a arma mais sofisticada? Quem é mais “oprimido”? Quem está do lado da sociedade e quem está contra ela?

A brutalidade criminal ocorre todo dia, toda hora, com requintes de crueldade, não respeitando criança, menor, mulher, pobre, rico, juiz de direito ou policial. No entanto, quando um destes últimos, no arriscado exercício de seu dever, sob fogo dos bandidos, dispara sua arma, matando ou ferindo algum deles, logo sai para a rua o bloco dos pacifistas seletivos, pronto para condenar a “truculência” dos agentes da lei. E eu já não me surpreendo mais com isso. Portanto, chega de brutalidade criminal! Policial também é gente e tem direitos humanos!

Que fique claro. Toda pessoa é detentora de direitos inalienáveis. O criminoso decai de alguns direitos civis, mas não perde sua condição humana e não deve ser objeto de maus tratos. Mas é inaceitável demasia atribuir-lhe, no choque com as forças da lei, prerrogativas e zelos que a estas se recusa. Tal mentalidade entrega ao crime parcelas cada vez maiores de nossas cidades. Olhe à volta, leitor, e saiba: tem gente por aí que, sob motivações ideológicas, acha tudo muito conveniente e joga o jogo da tolerância para com o crime e da intolerância para com a ação policial. Use seu voto para afastá-los do poder.


http://puggina.org

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

'Coronel e cabo da PM morreram por causa de sua atividade profissional'


"No Brasil, raramente se vê uma crítica construtiva ou entidade disposta a ajudar e prestar solidariedade aos policiais mortos"

[o exemplo mais evidente do afirmado na frase acima é o incidente havido na favela da Rocinha e que, lamentavelmente, resultou na morte de uma vítima inocente, porém, que estava aos cuidados de um motorista e uma guia de turismo irresponsáveis - para dizer o mínimo.

Qualquer pessoa que acompanhe o noticiário percebeu que houve um esforço intenso, incluindo grande parte da mídia, delegado da Polícia Civil e outros,  para responsabilizar os policiais militares.

Até o fato de após os tiros contra o veículo os PMs se aproximarem do mesmo com armas.

O lema é: houve confronto entre bandido e polícia, e alguém morreu, não sendo policial a culpa é da polícia.

Felizmente o Juiz de Custódia mandou liberar os policiais, decisão que foi mantida pela Justiça Militar.]


Dois policiais militares, nos extremos da hierarquia, morreram violentamente ontem, o coronel Luiz Gustavo Teixeira e o cabo Djalma Veríssimo Pequeno. As vidas que se perderam tinham um detalhe em comum: ambos morreram em decorrência de sua atividade profissional. Com essas duas mortes, chegamos a 112 PMs assassinados, este ano, no Rio de Janeiro. Aqui, no Brasil, criticar a polícia é um hábito arraigado; raramente se vê uma crítica construtiva ou entidades dedicadas a apoiar e a ajudar, nem mesmo para demonstrar solidariedade nos féretros de tantos policiais mortos. 

Carro em que estava o comandante do 3º BPM fica crivado de balas - Domingos Peixoto / Agência O Globo
A Polícia Militar mais que simboliza a barreira entre a ordem e um ameaçador estado sem lei, tomado pela barbárie. Cada vez que um policial morre, essa barreira é enfraquecida com a vitória do mal sobre a sociedade. Por isso, a sociedade e as autoridades devem entender e os criminosos também — que a prioridade de toda a polícia é prender quem agrediu e matou um policial. Afinal, a única proteção que a sociedade tem contra os criminosos é sua polícia. [e quando no cumprimento dessa prioridade o criminoso é abatido pela Polícia a sociedade sai ganhando;
é necessário que os bandidos se convençam que assassinar policial e reagir a prisão será sempre igual a =bandido morto.
Criar na mente dos bandidos e da própria sociedade que a polícia não quer matar aquele que matou um policial, mas, se necessário, mata = matou policial, morreu.] Quando seus protetores estão tão vulneráveis, a sociedade não tem para onde fugir. 

É preciso que o governo e a sociedade revejam o mais rapidamente possível as condições de trabalho e o tratamento preconceituoso e de menosprezo que dedicam ao importantíssimo e difícil trabalho de seus policiais. No Rio de Janeiro, o governo sequer empresta a arma para o policial se proteger ao término de uma dia de trabalho e ainda permite que milhares de PMs fiquem fora das ruas, aumentando o perigo dos policiais que fazem — vejam só! — policiamento.

Precisamos apoiar e fortalecer o organismo policial de todas as maneiras, deixando claro esse apoio no momento em que eles fazem o derradeiro sacrifício por nós, por nossas famílias e pela sociedade. Os sinos dobram por todos com essas mortes. 

Fonte: José Vicente da Silva Filho é coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e consultor e professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da corporação