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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Ibovespa fecha o dia com ganho de 0,51% e acumula alta de 11,14% no mês

O Ibovespa encerrou a sessão de negócios desta quarta-feira, 31, com ganhos de 0,51%, aos 84.912,69 pontos. Com isso, fechou janeiro valorizando 11,14% – o melhor resultado para esse mês dos últimos 12 anos. Em 2006, o índice à vista ostentou alta de 14,73% no acumulado do mesmo mês.

Depois de dois dias de correção, o mercado acionário brasileiro abriu em alta com o Ibovespa chegando a testar o patamar dos 86 mil pontos no final da primeira etapa do pregão. No entanto, o ritmo foi arrefecendo ao longo da tarde. Imediatamente após o anúncio da decisão do Federal Reserve (Fed), de manter a taxa de juros inalterada, o índice ampliou ganhos, em um movimento bastante pontual, mas desacelerou logo depois.
O volume de recursos estrangeiros também fez diferença para o desempenho mensal. 

Segundo a B3, até o dia 29 de janeiro, o saldo positivo de recursos estrangeiros foi de R$ 9,527 bilhões. Isso  significa 70% do registrado em todo o ano passado (R$ 13,4 bilhões). “Hoje é um bom reflexo do mês como um todo, com os investidores muito otimistas”, disse Filipe Villegas, da Genial Investimentos, para quem o principal impulso ocorreu no dia 24 – quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em segunda instância, além de ter sua pena elevada. [juiz Sérgio Moro e TRF-4, por favor, acelerem o ritmo e condenem Lula nos demais processos com mais rapidez - além de fazer Justiça, cumprindo as leis e punindo um criminoso, Vossas Excelências impulsionam os negócios.]

Rodrigo Martins, gestor na AQ3 Asset Management, compartilha a opinião e complementa dizendo que a pesquisa Datafolha mostra um cenário com risco menor de um governo que não seja pró-reforma. “A bolsa pode ganhar mais tração quando ficar claro quem realmente vai liderar. O mercado começa a descartar os piores cenários eleitorais”, disse.

Villegas e Martins lembraram que foi um mês no qual o ambiente exterior benigno levou mercados acionários dos Estados Unidos à Ásia a baterem marcas históricas. Aliado a isso, a maior perspectiva de crescimento também elevou boa parte das cotações das commodities, o que sempre favorece o Brasil. Ao fim do pregão, as blue chips desaceleraram os ganhos. Ainda assim, a valorização mensal é significativa. Petrobras ON e PN fecham janeiro acumulando alta de 25,96% e 22,36%, respectivamente. No setor financeiro, Itaú Unibanco PN ganhou 22,78%, Bradesco PN, 20,44%, Banco do Brasil ON, 24,70% e as units do Santander, 16,57%.

Estadão Conteúdo 
 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

JBS perde R$ 955 mi em valor de mercado após anúncio de novo presidente

Em mais um pregão com recorde histórico de pontuação do Ibovespa, as ações da JBS foram o destaque negativo da bolsa e registraram queda de 3,95% nesta segunda-feira, 18, o que representa uma perda de R$ 955 milhões em valor de mercado para a empresa.

A desvalorização sofrida pelos papéis da processadora de carne ocorre no primeiro pregão após seu conselho de administração anunciar a escolha de José Batista Sobrinho, fundador da JBS e pai dos irmãos Wesley e Joesley Batista, para a presidência da companhia.

O Ibovespa, por sua vez, encerrou o pregão em alta de 0,31%, aos 75.990,40 pontos. Durante o dia, o indicador chegou a alcançar o patamar inédito de 76.403,57 pontos. Com o resultado de fechamento, a valorização da bolsa em setembro é de 7,28% – variação que já supera os 6,49% acumulados em todo o mês de agosto. No ano, a alta acumulada é de 26,17%.

A reação do mercado à notícia de que Zé Mineiro, como é conhecido o patriarca da família, assumirá o comando do frigorífico interrompe uma sequência de três pregões com variação positiva da ação da JBS, nos quais acumulou uma alta de 9,5%. Os ganhos consecutivos foram impulsionados pela expectativa de mudanças na administração, frustrada com o anúncio do substituto de Wesley.

Segundo a equipe de análise do BTG Pactual, a decisão do conselho de administração de alçar José Batista Sobrinho ao comando da JBS reitera a posição de controle da família e esvazia de sentido os recentes rumores sobre a possibilidade de uma venda de parte da companhia pelos Batista.  Outro ponto importante, avaliam os analistas, é o atraso na “tão esperada transição para uma gestão profissional”.

Fonte: O Estado de S. Paulo
 



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Enquanto essa mulher estiver governando a cada semana teremos recordes negativos. MAIS UM: Dólar fecha a R$ 3,60 pela 1ª vez em mais de 12 anos

Cenário político conturbado e incerteza externa fizeram com que a moeda alcançasse o maior patamar desde fevereiro de 2003

O dólar subiu mais de 1,5% frente ao real nesta terça-feira, pela terceira sessão seguida, indo para o patamar de 3,60 reais pela primeira vez em 12 anos e meio, com o cenário político local conturbado ofuscando o alívio causado após o anúncio de medidas para impulsionar a economia na China.

A moeda norte-americana avançou 1,57%, a 3,60 reais na venda, máxima de fechamento desde 27 de fevereiro de 2003 (3,66 reais). Em três sessões, o dólar acumulou alta de 4,30%. "Tivemos um alívio mais cedo com a China, mas o cenário interno pesou. Ainda tem incertezas no lado político e isso está afetando o mercado", disse diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Na mínima do dia, a divisa recuou 1,10%, a 3,51 reais, reagindo ao anúncio de medidas de apoio à economia da China.

Na terça-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, deixou o "dia a dia" da articulação política do governo, que vem enfrentando atritos com o Congresso e, em especial, com integrantes de seu partido, o PMDB. Nesta terça-feira, contudo, Temer afirmou que seguirá na coordenação, mas "formatada de outra maneira" e declarou que qualquer hipótese de impeachment da presidente Dilma Rousseff é "impensável".

Na reta final do pregão, o dólar ampliou ainda mais a alta, com os mercados externos também perdendo ímpeto. Mais cedo, a moeda americana recuou após o banco central da China cortar as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxar as taxas de compulsório - valor que os bancos são obrigados a ter como reserva - pela segunda vez em dois meses. O objetivo é evitar maiores instabilidades no mercado acionário, que registrou fortes quedas nas últimas duas sessões, afetando bolsas no mundo todo.

O Banco do Povo da China anunciou em seu site na Internet que reduziu a taxa de empréstimo de 1 ano em 0,25 ponto percentual, para 4,6%. Segundo a autoridade monetária, o corte entra em vigor a partir de 26 de agosto. Em paralelo, o banco central também reduziu a taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual, para 18%, para a maioria dos grandes bancos, sendo que a mudança terá efeito a partir de 6 de setembro. O anúncio veio após as bolsas chinesas despencarem mais de 8% na segunda-feira e mais de 7% nesta sessão.

Fonte: Reuters