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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Quem produz está preocupado - Uma declaração pior que a outra

Vozes - Alexandre Garcia

Você deve se perguntar por que a bolsa cai, por que há tanta preocupação no mercado econômico em geral. Agora temos as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamando contra os juros – como se sabe, juro é o que se cobra para alugar dinheiro, capital. Na bolsa de valores, quem investe em empresas está preocupado por causa de um discurso do próprio presidente da República, chamando de “estupidez” o limite de gastos do Estado, ou seja, gastos com o seu dinheiro, para sustentar o Estado brasileiro
E aí vem a nova ministra do novo Ministério de Gestão (antigamente se chamava Ministério da Administração, mas agora é mais bonito falar em “gestão”) e também diz que teto de gastos não pode, falando do limite que se impõe aos gastos do Estado, que devia estar a serviço da nação.
 
Nós pagamos impostos. Cada vez que compramos alguma coisa, cada vez que pagamos impostos diretos, estamos sustentando o Estado brasileiro para nos prestar bons serviços públicos. Precisamos ter noção disso, isso é cidadania. O povo é dono do Estado, o patrão do Estado, o dono da nação, o dono do país. Mas a nova ideologia, que não deu certo em lugar nenhum do mundo, diz que o principal é o Estado, e não o povo. Isso é terrível.  
O pessoal da área econômica está lá embaixo e o agro, que é a locomotiva do país, está preocupadíssimo, porque o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, chegou a dizer aos movimentos sociais que “venham pra cima do ministério para que tudo possa acontecer”. Estava se dirigindo ao MST. O que vai acontecer? 
O presidente Lula disse aos povos indígenas, no discurso dele, que serão revogadas as injustiças contra eles. O que isso quer dizer? Teria a ver com o marco temporal que já está no Supremo? [ou com a prisão do cacique? afinal, prenderam o índio e soltaram o Cabral = aliás, soltar bandidos e prender CIDADÃOS DE BEM está se tornando rotina no Brasil.] Tudo isso é preocupante.

Veja Também:

    O povo paga
   

O novo governo poderia continuar as obras do anterior, mas está havendo uma espécie de revanchismo sem reconhecer vitórias e avanços. O novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, do PDT, cria de Brizola, que recebe um tremendo orçamento, já fala em fazer uma “antirreforma da Previdência”. A ministra da Gestão quer acabar com o limite de gastos. Então, quanto mais o Estado gastar, mais o contribuinte tem de contribuir, porque dinheiro não vem do céu, vem do trabalho de cada um.  
Se você acha que não paga Imposto de Renda porque ganha pouco, saiba que você está pagando imposto em tudo o que você compra, que fica mais caro porque está embutido ali o imposto.
 
Saiu na terça-feira mais uma parte dessa boa herança, a herança bendita que o novo governo recebeu. Tivemos um recorde na balança comercial, um superávit de US$ 62,3 bilhões. O que isso significa? 
 É uma facilidade, um conforto na hora de pagar contas externas. 
Estamos com uma reserva internacional externa de US$ 320 bilhões. [comemorem não; logo,logo essa montanha de dólares estarão sendo emprestados (doados define melhor, já que é um empréstimo para não ser pago) para ditaduras amigas - Argentina e Honduras puxam a fila.] Então, o governo atual não recebe do anterior uma cobrança, e sim uma herança favorável que poderia aproveitar. 
Mas parece que o objetivo é apenas gastar mais, tanto que fizeram 37 ministérios no lugar de 22.
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Preocupação e desespero dominam Lula - o 'poderoso chefão' está convicto que é só questão de tempo ser preso

Lula se reunirá com bancadas do PT na Câmara e Senado

Ex-presidente tem demonstrado preocupação com o que chama de 'desarticulação' do PT e 'paralisia' do governo diante da Lava Jato

Depois de fazer duras críticas ao PT e ao governo Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará pôr um freio de arrumação na crise política. Na semana que vem, Lula vai se reunir com as bancadas do PT no Senado e na Câmara, em Brasília.  A reunião está prevista para a próxima segunda-feira, mas a data pode ser alterada. Nesse dia, a presidente Dilma Rousseff estará em Nova York e, à noite, em Washington, onde se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Lula está preocupado com o que chama de “desarticulação” do PT e “paralisia” do governo diante da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Quer unificar o discurso e acertar o passo petista no Congresso. Não esconde, por exemplo, a contrariedade com os rumos da CPI da Petrobras, que convocou para depor o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Para Lula, o PT precisa sair da defensiva em relação à Lava Jato e melhorar a relação com o PMDB, que vem impondo derrotas ao governo no Congresso. Nesta quarta-feira, por exemplo, a Câmara aprovou emenda que vinculou a política de valorização do salário mínimo aos reajustes das aposentadorias graças à traição de partidos da base aliada, como o PMDB. Houve, também defecções na própria bancada do PT.

Nos últimos dias, Lula fez gestos que irritaram Dilma e causaram mal estar no PT. Diante da queda de popularidade e dos baixos índices de aprovação do governo, o ex-presidente disse que tanto ele quanto Dilma estavam “no volume morto” e o PT, “abaixo do volume morto”. Afirmou, ainda, que a gestão de sua afilhada era um “governo de mudos” e que o PT está "velho" e “só pensa em cargos”.

“Temos que definir se queremos salvar a nossa pele e os nossos cargos ou se queremos salvar o nosso projeto”, afirmou Lula, nesta segunda-feira.  Embora Dilma tenha dito que o ex-presidente tem “todo o direito de fazer críticas”, o movimento dele contrariou o Palácio do Planalto. Nos bastidores, ministros do PT observaram que Lula toma a dianteira para se afastar dos escândalos de corrupção que abalam o partido e aponta falhas do governo na tentativa de se preservar politicamente. Apesar da crise, Lula ainda é, hoje, o nome mais forte do PT para disputar a sucessão de Dilma, em 2018. A candidatura, porém, depende do êxito do governo e da recuperação da imagem do PT, desgastada com um escândalo após o outro.

No Planalto, auxiliares da presidente dizem que as críticas de Lula prejudicam o governo e abafam a "agenda positiva" das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, jogando luz sobre a divisão entre "criador" e "criatura".

“O PT não pode só dizer amém ao governo Dilma. É preciso mais independência e Lula está certo ao dar essa chacoalhada no partido”
,afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Eu acho que não dá para falar em volume morto. Tem muita água para rolar embaixo dessa ponte", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). [percebem que o 'capitão cueca' quando expele pela boca alguma coisa é sempre uma estultice, que confirme o já percebido: ele é o líder que nada lidera.]


Fonte: Agência Estado