Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador recém-nascidos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador recém-nascidos. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mulher que ficou presa com recém-nascido deixa penitenciária

Jéssica Monteiro passou dois dias com seu filho em uma cela de delegacia com condições precárias

A jovem que foi presa por tráfico de drogas e permaneceu com o bebê recém-nascido em uma cela no centro de São Paulo saiu da Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte, na noite desta sexta-feira. A soltura de Jéssica Monteiro, de 24 anos, ocorreu após o pedido de habeas corpus ser aceito pelo juiz Carlos Bueno, da 10ª Câmara de Direito Criminal. Ela vai cumprir prisão domiciliar. 

Jessica foi detida grávida há uma semana e encaminhada à carceragem do 8º Distrito Policial (Brás). Ela saiu para dar à luz em um hospital no domingo (11), e retornou dois dias depois com o bebê recém-nascido para a mesma cela de dois metros quadrados. Lá, permaneceu mais dois dias, quando foi transferida para a Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo.

Na decisão, Bueno pede a soltura imediata da mulher argumentando que o recém-nascido “necessita de sua efetiva assistência, ao que consta impossível ou difícil de ser prestada no presídio”. O juiz justifica que a libertação de Jessica, ré primária, “encontra amparo legal, jurídico e humanitário”. [tráfico de drogas é crime equiparado a hediondo.]
Para o advogado especializado em direitos humanos Ariel de Castro, que acompanha o caso, a decisão da Justiça resgata “um pouco da dignidade violada” de Jessica e seu filho recém-nascido.
“Prevaleceu o bom senso e o ideal de justiça. Esperamos que esse precedente possa se estender a outros casos análogos. A partir de um caso emblemático como o dela, podemos ter mudanças significativas visando a efetivação dos direitos humanos e a proteção integral de crianças e adolescentes. Qualquer estabelecimento prisional é um ambiente inóspito e inadequado para o desenvolvimento de crianças, principalmente de recém-nascidos”, diz Alves.

[mais uma vez a determinação estabelecida em lei é desrespeitada em prol do maldito 'politicamente correto'
A lei é clara quando determina que traficante preso em flagrante delito - no caso 'tráfico de drogas' - deve ser preso.

Cabe a autoridade policial efetuar a prisão, valendo destacar que a traficante Jessica não estava em trabalho de parto quando da sua prisão - estava em 'trabalho de tráfico de drogas'. Foi encaminhada a uma penitenciária feminina e dias depois,  quando teve inicio o trabalho de parto foi encaminhada a um hospital para dar à luz.

Tudo transcorreu normalmente e após alta hospitalar a detenta voltou à prisão. Erro, se é que houve, foi ter permitido o retorno dela à prisão acompanhada do bebê recém-nascido, o correto seria o bebê ser encaminhado a uma instituição e a mãe retornar a penitenciária.

Os que estão sempre pronto a defender os direitos humanos dos criminosos - pouco importando se deixar o criminoso desfrutar dos tais direitos humanos não terá como consequência  prejuízos do recém-nascido - chegam até mesmo a falar em resgate de um pouco da dignidade violada.
Quem faz tão dramático comentário esquece, ou finge, que a mãe, agora com a dignidade tão violada, não hesitou em a menos de uma semana do nascimento do seu filho ir traficar.
Traficar a menos de oito dias de dar à luz, pode; ir para a cadeia e o filho recém-nascido - graças a Deus gozando de perfeita saúde - para uma instituição não pode.
Quem garante agora o bem estar da criança? afinal, a mãe está em prisão domiciliar e nada impede que com a mesma desfaçatez com que traficava a menos de uma semana de ser mãe, volte a traficar uma semana após ter o bebê nascido.] 
 
Segundo o advogado, a mulher estava na maternidade da penitenciária com outras 37 presas também acompanhadas dos filhos. No total, há 450 mulheres na unidade.
De acordo com a polícia, a jovem foi presa com 98 gramas de maconha. Na manhã de domingo (11), quando deveria ter ido à audiência de custódia, Jessica entrou em trabalho de parto e foi encaminhada para o Hospital Municipal Inácio Proença de Gouveia, na Mooca, zona leste da capital, onde deu à luz. Ela já é mãe de uma criança de 3 anos.

Na audiência, o advogado de Jessica, Paulo Henrique Guimarães Barbezane, comunicou que a detenta estava hospitalizada por trabalho de parto. O juiz Claudio Salvetti D’Angelo decidiu manter a detenção, convertendo de prisão em flagrante para preventiva.

Segundo Alves, que acompanha a situação, Jessica é ré primária. Após dar à luz, Jessica foi escoltada de volta para a carceragem do 8º DP na terça-feira (13). Na cela, permaneceu por mais dois dias com o bebê. Somente na tarde desta quarta-feira (14), ela foi transferida para a penitenciária feminina. Alves, que esteve na carceragem no Brás, relatou que a situação da cela era precária. Jessica estava em um colchão no chão. De acordo com o advogado, policiais ajudaram comprando fraldas e alimentos.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Administração Penitenciária (SAP) foram questionadas sobre por que Jessica não foi encaminhada, no sábado, diretamente para uma das três penitenciárias femininas com maternidade da capital, e também o motivo pelo qual o bebê ficou na cela com a detenta. Em nota, a SSP confirmou o retorno de Jessica à carceragem do 8º DP com o bebê de 2 dias após o parto. “Seu processo de transferência foi iniciado, sendo concluído nesta quarta-feira (14)”, informou a pasta. Já a SAP informou que a detenta está no pavilhão materno infantil da Penitenciária Feminina da Capital e que o local possui atendimento especializado para recém-nascidos e bebês em período de aleitamento materno.

Ação
Na próxima terça-feira, 20, está marcado o julgamento, pela 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de um habeas corpus em favor de todas as presas grávidas ou mães de crianças com até 12 anos. A Defensoria Pública da União quer que as mulheres nessa situação sejam transferidas para prisão domiciliar. A decisão pode definir a aplicação do dispositivo do Estatuto da Primeira Infância, aprovado em 2006, que alterou as regras do Código Penal relativas à concessão da prisão domiciliar nessas duas situações.

VEJA - OnLine