O voto
auditável é imprescíndivel para prevalecer a vontade popular. Quem não
se lembra das eleições de 2014? É claro que a fraude não se dá em todas
as urnas, ela pode ser feita, por exemplo, em 15% das urnas, e isso pode
ser suficiente para modificar o resultado do pleito. Acredito que há
fraudes, sim! E acho que, em 2014, o percentual de urnas fraudadas foi
suficiente para dar a vitória à Dilma Rousseff.
No entanto,
em 2018, dada a grande maioria de votos do então candidato Jair
Bolsonaro, o percentual de urnas viciadas não conseguiu reverter o
resultado para dar a vitória ao candidato petista. Aliás, certamente
Bolsonaro ganharia já no primeiro turno, se não houvesse um percentual
considerável de urnas fraudadas naquela ocasião. Não há como sabermos se
a fraude ocorreu ou não. Portanto, é bom que isto fique bem claro:
ESTAMOS TRABALHANDO NO CAMPO DAS HIPÓTESES.
E por que
não há como saber se houve fraude? Porque, passada a eleição, não há
votos impressos para serem confrontados com os resultados expressos nos
boletins de urnas.
E a "auditoria" prévia efetuada nas urnas é só para
inglês ver.
Na última eleição, aqui em Pernambuco, por exemplo, o
Tribunal Eleitoral fez uma sessão pública, pouco antes das eleições,
para verificação das urnas. O procedimento, se não me falha a memória,
foi o seguinte: sorteou-se uma dúzia de urnas e se fez a checagem e os
testes de funcionamento nas urnas sorteadas. Ora, essa amostragem não dá
a mínima segurança, o evento está mais para uma comemoração social do
que para uma auditoria.
Atualmente,
a hipótese de fraude, todavia, é bem plausível, dado, sobretudo o
empenho da turma esquerdista, bem como do Barroso e de outras
autoridades em desinformar a população com mentiras. Isso, para quem tem
olhar mais aguçado, demonstra claramente que pode haver fraude e que já
estão contando com ela para tomarem o poder.
Cabe dizer
que não há nenhuma dificuldade para a implementação do voto auditável
como espalham por aí, e sim muita mentira. O procedimento é simples. E
uma auditoria, por exemplo, poderia ser assim: far-se-ia uma amostragem
com cerca de 5% das urnas (sorteadas no decorrer do dia das eleições,
após o início da votação), e, terminada as eleições, seria iniciada a
contagem imediata dos votos impressos nas seções das urnas sorteadas.
Isso é viável e dá uma certa segurança ao processo eleitoral.
Aí vão
argumentar que é muito trabalhoso contar os votos, que pode gerar
discussão... Ora, se um grupo de mesários e cidadãos não conseguirem
confrontar um boletim de urna (BU) com os votos impressos, procedendo
com lisura e sem confusão, estamos diante de uma corrupção generalizada.
Cabe frisar que antigamente era tudo no papel e havia eleitos. Agora,
com o resultado já impresso no BU, se não conseguirem confrontar é muita
incompetência.
E se não houver fraude, os boletins de urna baterão com a
contagem dos votos, certo? Logo, não haverá discórdias; assim, não há o
que temer.
Portanto,
em vez de dificuldades, vejo facilidades, pois, com a tecnologia, tudo
está automatizado.
O resultado já está pronto, basta conferir com os
votos impressos. Qualquer ser humano com o mínimo de inteligência
consegue fazer isso.
Infelizmente as pessoas estão desinformadas, e
acreditando nas fakes do Barroso e de outros indivíduos que querem a
volta do sistema corrupto vigente na época do PT e do PSDB.
É lamentável
que autoridades fiquem espalhando notícias falsas, como se voltássemos
ao voto no papel, e não que, com o voto auditável, estaremos
implementando um avanço tecnológico que dará segurança, transparência e
fortalecimento à DEMOCRACIA. [lembramos que as urnas eletrônicas vão permanecer, não serão retiradas nem modificadas - apenas quando o eleitor apertar a tecla CONFIRMAR, um comando enviará a VONTADE DO ELEITOR para armazenamento digital e a mesma informação para impressão do VOTO IMPRESSO = não havendo fraude cada voto constatado no sistema digital terá seu corresponder no voto impresso.
Os milhões de eleitores, cidadãos que defendem o VOTO IMPRESSO, defendem com o mesmo empenho as URNAS ELETRÔNICAS. O voto impresso, repetimos, apenas garante que o destinatário do voto será quem o eleitor escolher.
SENDO DIDÁTICO: O sistema não necessita que nenhuma interferência seja efetuada no meio de armazenamento digital - ele já imprime um BU e os números apresentados naquele BU é que serão confrontados com o resultado da contagem do VOTO IMPRESSO. (o BU, apenas o BU, é quem será manuseado - a mídia digital permanecerá, intocável, lacrada.)
Constando no BU que o candidato 'A' recebeu 152 votos e a contagem dos votos impressos do mesmo for de 140 votos, significa que 12 votos foram desviados para o candidato 'A'.
Então, é só verificar quais, candidatos, tiveram votos desviados para o candidato 'A'.
Pelo sistema atual, sem voto impresso, esse desvio de votos não será detectado. Por maior que seja a lisura da Justiça Eleitoral,na forma atual é impossível constatar desvio de votos.]