Mudança na ONU do protocolo de combate às drogas
[entre as metas da ONU para este inicio de século não estão incluídas a redução do número de guerras, a redução da fome e outros malefícios; o objetivo principal da ONU, a mais inútil das organizações,é:
- EXTINGUIR A FAMÍLIA;
- LIBERAR O CONSUMO DE DROGAS.]
A problemática das drogas foi recentemente um dos temas em discussão
em sessão especial da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Formas de
combate ao problema — a descriminalização e a adoção de políticas
públicas de saúde — foram amplamente debatidas por representantes dos
países da América Latina. Os Estados-membros reafirmaram o compromisso
na promoção de uma sociedade livre do abuso de entorpecentes, mas com
foco na descriminalização: uma franca contradição.
No encontro, os presidentes dos maiores países produtores de cocaína da América Latina — Colômbia, Peru e Bolívia — defenderam o fim da repressão no combate às drogas. Num momento crítico como o que vivemos, com necessidade urgente de políticas públicas antidrogas, onde a dignidade da pessoa humana deve ser preservada, países vizinhos ao Brasil pedem cooperação na descriminalização das drogas como solução para os problemas mundiais causados por elas.
A necessidade de políticas globais que coloquem as pessoas em primeiro lugar nos faz refletir a incoerência quando pedem o fim da repressão. No Brasil, o comércio de drogas é crime. Aos que defendem a liberação e mantêm o discurso de que a proibição não tem surtido efeito por fomentar o mercado bilionário de traficantes, alerto: a questão não é tão simples.
Com a liberação, novos usuários e dependentes surgirão. Já vivemos um caos na saúde e segurança pública e, com a descriminalização, não vamos resolver os problemas. Pelo contrário, a tendência é piorar ainda mais! O vício retira da pessoa a capacidade de se autodeterminar e também fere a integridade de todos que a cercam. É ingenuidade pensar que existe uso consciente de drogas.
Por isso, em uma ponderação de valores, a capacidade de se autodeterminar deve ser limitada pela dignidade humana. O fim da política de repressão é um pedido absurdo dos mercados globais dessas substâncias entorpecentes. Não se pode apenas pensar no potencial econômico com a produção e o comércio de drogas. Com a liberação do consumo não se conseguirá acabar com o tráfico; pelo contrário, teremos um aumento nos índices de crimes.
O transtorno psicológico causado pelo uso das drogas pode aumentar os
homicídios, a violência familiar e no trânsito, até mesmo suicídios.
Temos que preservar vidas, combater o consumo com repressão e educação,
além de dar assistência médica e psicológica aos dependentes. Só quem
convive com viciados sabe que as drogas arrasam famílias inteiras.
Infelizmente, nosso país não consegue oferecer uma saúde decente para os
brasileiros, e não teria o mínimo de condições de tratar o público de
viciados. Não há recursos e nem estrutura suficientes.
A epidemia das drogas no Brasil é uma questão social muito grave, que deve ser combatida com outra abordagem, de políticas públicas inteligentes.
Fonte: Ezequiel Teixeira é deputado federal (PTN-RJ)
No encontro, os presidentes dos maiores países produtores de cocaína da América Latina — Colômbia, Peru e Bolívia — defenderam o fim da repressão no combate às drogas. Num momento crítico como o que vivemos, com necessidade urgente de políticas públicas antidrogas, onde a dignidade da pessoa humana deve ser preservada, países vizinhos ao Brasil pedem cooperação na descriminalização das drogas como solução para os problemas mundiais causados por elas.
A necessidade de políticas globais que coloquem as pessoas em primeiro lugar nos faz refletir a incoerência quando pedem o fim da repressão. No Brasil, o comércio de drogas é crime. Aos que defendem a liberação e mantêm o discurso de que a proibição não tem surtido efeito por fomentar o mercado bilionário de traficantes, alerto: a questão não é tão simples.
Com a liberação, novos usuários e dependentes surgirão. Já vivemos um caos na saúde e segurança pública e, com a descriminalização, não vamos resolver os problemas. Pelo contrário, a tendência é piorar ainda mais! O vício retira da pessoa a capacidade de se autodeterminar e também fere a integridade de todos que a cercam. É ingenuidade pensar que existe uso consciente de drogas.
Por isso, em uma ponderação de valores, a capacidade de se autodeterminar deve ser limitada pela dignidade humana. O fim da política de repressão é um pedido absurdo dos mercados globais dessas substâncias entorpecentes. Não se pode apenas pensar no potencial econômico com a produção e o comércio de drogas. Com a liberação do consumo não se conseguirá acabar com o tráfico; pelo contrário, teremos um aumento nos índices de crimes.
A epidemia das drogas no Brasil é uma questão social muito grave, que deve ser combatida com outra abordagem, de políticas públicas inteligentes.
Fonte: Ezequiel Teixeira é deputado federal (PTN-RJ)