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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Não à legalização

Mudança na ONU do protocolo de combate às drogas

[entre as metas da ONU para este inicio de século não estão incluídas a redução do número de guerras, a redução da fome e outros malefícios; o objetivo principal da ONU, a  mais inútil das organizações,é:

- EXTINGUIR A FAMÍLIA;
- LIBERAR O CONSUMO DE DROGAS.] 
 
A problemática das drogas foi recentemente um dos temas em discussão em sessão especial da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Formas de combate ao problema — a descriminalização e a adoção de políticas públicas de saúde — foram amplamente debatidas por representantes dos países da América Latina. Os Estados-membros reafirmaram o compromisso na promoção de uma sociedade livre do abuso de entorpecentes, mas com foco na descriminalização: uma franca contradição. 

No encontro, os presidentes dos maiores países produtores de cocaína da América Latina — Colômbia, Peru e Bolívia defenderam o fim da repressão no combate às drogas. Num momento crítico como o que vivemos, com necessidade urgente de políticas públicas antidrogas, onde a dignidade da pessoa humana deve ser preservada, países vizinhos ao Brasil pedem cooperação na descriminalização das drogas como solução para os problemas mundiais causados por elas. 

A necessidade de políticas globais que coloquem as pessoas em primeiro lugar nos faz refletir a incoerência quando pedem o fim da repressão. No Brasil, o comércio de drogas é crime. Aos que defendem a liberação e mantêm o discurso de que a proibição não tem surtido efeito por fomentar o mercado bilionário de traficantes, alerto: a questão não é tão simples. 

Com a liberação, novos usuários e dependentes surgirão. Já vivemos um caos na saúde e segurança pública e, com a descriminalização, não vamos resolver os problemas. Pelo contrário, a tendência é piorar ainda mais! O vício retira da pessoa a capacidade de se autodeterminar e também fere a integridade de todos que a cercam. É ingenuidade pensar que existe uso consciente de drogas. 

Por isso, em uma ponderação de valores, a capacidade de se autodeterminar deve ser limitada pela dignidade humana. O fim da política de repressão é um pedido absurdo dos mercados globais dessas substâncias entorpecentes. Não se pode apenas pensar no potencial econômico com a produção e o comércio de drogas. Com a liberação do consumo não se conseguirá acabar com o tráfico; pelo contrário, teremos um aumento nos índices de crimes.


O transtorno psicológico causado pelo uso das drogas pode aumentar os homicídios, a violência familiar e no trânsito, até mesmo suicídios. Temos que preservar vidas, combater o consumo com repressão e educação, além de dar assistência médica e psicológica aos dependentes. Só quem convive com viciados sabe que as drogas arrasam famílias inteiras. Infelizmente, nosso país não consegue oferecer uma saúde decente para os brasileiros, e não teria o mínimo de condições de tratar o público de viciados. Não há recursos e nem estrutura suficientes. 

A epidemia das drogas no Brasil é uma questão social muito grave, que deve ser combatida com outra abordagem, de políticas públicas inteligentes. 

Fonte: Ezequiel Teixeira é deputado federal (PTN-RJ)

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