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segunda-feira, 2 de março de 2015

Tarifa de luz no DF sobe acima da média nacional, a partir desta segunda



A revisão foi aprovada pela Aneel para a CEB e mais 57 empresas responsáveis pela distribuição de energia no país
Os consumidores do Distrito Federal devem preparar o bolso: o valor da conta de luz aumenta 24,1% no DF, a partir desta segunda-feira (2/3), acima da média nacional, de 23,4%. E não para por ai, já que as bandeiras tarifárias, que entraram em vigor em janeiro, também sofrerão aumento.

Isso significa que além dos 24,1%, os brasilienses deverão pagar R$ 5,50 adicionais a cada 100 quilowatts (kW) consumidos. Além disso, todas as distribuidoras de energia do Brasil passam por revisões anuais nas tabelas uma vez ano.  Assim, o reajuste da CEB (o terceiro a incidir sobre a conta, este ano) está previsto para 26 de agosto, data em que a empresa completa aniversário. Ainda não há definição sobre esse terceiro aumento. Em 2014, a CEB pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorização para aumentar em 45% a conta de luz, mas o percentual aprovado foi de 18,88%.

Brasil

A revisão na conta de luz foi aprovada pela Aneel para a CEB e mais 57 empresas responsáveis por serviços de distribuição de energia no país. Os maiores aumentos serão para as distribuidoras AES Sul (39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Os reajustes mais baixos serão aplicados para as distribuidoras Celpe (2,2%) e Cosern (2,8%).

Para as concessionárias das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto médio será de 28,7% e para as distribuidoras que atuam nas regiões Norte e Nordeste, de 5,5%. A diferença ocorre principalmente por causa do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e da compra de energia proveniente de Itaipu.
[curiosidade: o reajuste no Norte e Nordeste, regiões em que a Dilma obteve grande quantidade de votos, estranhamente, é o menor de todo o Brasil.]

Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, várias empresas solicitaram a revisão extraordinária, por causa da falta de chuvas e a maior necessidade de compra de energia de termelétricas, que é mais cara.

Fonte: Agência Brasil