Análise Política
O que não minimiza a importância de promover e respeitar, acima até do limite do possível, o isolamento e o afastamento sociais. Enquanto
debatemos, segue por todo o Brasil a segunda onda de infecções e óbitos
pelo novo coronavírus. Há especialistas para todos os gostos, mas
alguns deles informam que esta segunda curva epidêmica deve entrar em
declínio antes mesmo de a vacinação atingir o desejado efeito coletivo. Ainda que a vacinação seja sim muito importante, essencial, também para a proteção individual.
E
como a subida está sendo mais íngreme do que na primeira onda, resta a
esperança de a descida também ser. O platô na primeira onda durou meses.
O desta segunda onda, sempre segundo as mesmas fontes, está previsto
para durar semanas. Ou seja, é possível que os
novos hospitais de campanha montados agora às pressas só estejam prontos
quando a pressão sobre o sistema hospitalar convencional já tiver
diminuindo. Tomara que depois não desativem apressadamente.
Pois
a Gripe Espanhola teve três ondas. E na Europa já se sobe a terceira. E
quem não aprende com o passado está condenado a repeti-lo, diz o
adágio. Vale também para "aprender com os erros".
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político