Juíza
do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirma que empresa se recusa a
divulgar informações
O WhatsApp ficará
bloqueado
novamente nesta terça-feira (19). Por determinação da juíza de fiscalização
Daniela Barbosa Assunção de Souza, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a empresa de troca de mensagens terá os
serviços suspensos em todo o país. A medida pode atingir mais de 100 milhões de usuários.
Essa é a quarta decisão adotada pela Justiça brasileira em menos de um ano. Em todos os casos, os juízes atribuíram a suspensão dos serviços pelo descumprimento de pedidos de quebra de sigilo de informações. Órgãos de segurança pública entendem que o WhatsApp estaria dificultando investigações das autoridades.
O último bloqueio foi expedido pelo juiz Marcelo Montalvão, da Vara Criminal da Comarca de Lagarto, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE). A Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal alegou que o não fornecimento de informações estava obstruindo o trabalho da polícia, que investigava suspeitos de integrar uma organização ligada ao tráfico de drogas em Lagarto, município a 75 km de Aracaju.
O TJ-RJ ainda não informou oficialmente o prazo de suspensão do aplicativo de troca de mensagens. No último bloqueio, o período foi de 72h. A reportagem ainda aguarda posicionamento das operadoras de telefonia móvel sobre a decisão judicial.
Essa é a quarta decisão adotada pela Justiça brasileira em menos de um ano. Em todos os casos, os juízes atribuíram a suspensão dos serviços pelo descumprimento de pedidos de quebra de sigilo de informações. Órgãos de segurança pública entendem que o WhatsApp estaria dificultando investigações das autoridades.
O último bloqueio foi expedido pelo juiz Marcelo Montalvão, da Vara Criminal da Comarca de Lagarto, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE). A Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal alegou que o não fornecimento de informações estava obstruindo o trabalho da polícia, que investigava suspeitos de integrar uma organização ligada ao tráfico de drogas em Lagarto, município a 75 km de Aracaju.
O TJ-RJ ainda não informou oficialmente o prazo de suspensão do aplicativo de troca de mensagens. No último bloqueio, o período foi de 72h. A reportagem ainda aguarda posicionamento das operadoras de telefonia móvel sobre a decisão judicial.
Confira aplicativos alternativos para usar durante
a suspensão do WhatsApp o Correio preparou uma lista de
outros mensageiros gratuitos para você não ficar sem se comunicar com os
parentes e amigos
Largamente utilizado no Brasil e com mais de 1 bilhão de usuários em
todo o mundo,
o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp teve seu funcionamento suspenso no país pela terceira vez em menos de um ano.
Antes, o
mensageiro havia sido alvo da Justiça de São Paulo, em dezembro do ano passado
e em maio da Justiça de Sergipe e agora a do Rio.
Novamente,
os usuários ficaram sem saber como fariam para manter contato com familiares e
amigos. Pensando nisso, o Correio preparou
uma lista com outros mensageiros gratuitos que podem servir como alternativa
durante os dias de bloqueio do WhatsApp.
Snapchat
Apesar de ter uma proposta diferente do WhatsApp, o Snapchat também pode ser utilizado pra enviar fotos, vídeos e mensagens a outras pessoas. A grande diferença é que neste aplicativo, os conteúdos só ficam disponíveis por um tempo limitado, sendo excluídos na sequência.
Snapchat
Apesar de ter uma proposta diferente do WhatsApp, o Snapchat também pode ser utilizado pra enviar fotos, vídeos e mensagens a outras pessoas. A grande diferença é que neste aplicativo, os conteúdos só ficam disponíveis por um tempo limitado, sendo excluídos na sequência.
Telegram
Atualmente é um dos mais utilizados pelos brasileiros. Com foco em segurança, é possível abrir chats "secretos", trocar imagens e vídeos.
Atualmente é um dos mais utilizados pelos brasileiros. Com foco em segurança, é possível abrir chats "secretos", trocar imagens e vídeos.
Fonte: Correio
Braziliense
ATUALIZAÇÃO: por decisão do Supremo Tribunal Federal o WhatsApp foi liberado. A decisão adotada por liminar não tem efeito vinculante, já que foi tomada por ato solitário do atual presidente do STF - a Corte Suprema está em recesso.
Assim, qualquer juiz pode, desde que atendendo outra ação, decretar nova suspensão.