O Comando Militar do Leste confirmou a participação do Exército e das outras forças em uma operação da Secretaria de Segurança na região
Agentes das Forças Armadas voltaram à Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no começo da manhã desta terça-feira (10), para auxiliar policiais em uma ação no interior da comunidade. A PM faz uma varredura na área de mata e as forças armadas auxiliam no apoio técnico, enquanto os policiais buscam armas, drogas, munições e traficantes que possam estar escondidos nas áreas mais escondidas da favela. Nas redes sociais, moradores relataram tiroteios nesta manhã.
Ainda segundo a secretaria de Segurança Pública, a ação é pontual e as
tropas não permanecerão na comunidade após o fim dessa operação.[as forças de segurança começaram atuando na Rocinha, no inicio deste mês, de forma correta = cerco pelas Forças Armadas e varredura pela Polícia Militar.
Só que foi os tiroteios diminuírem, os bandidos se esconderem, e o FF AA saíram da favela da Rocinha.
Óbvio que os bandidos voltaram.
O que tem que ser feito é operação certo x asfixia, controle total de todo o perímetro da favela e redondezas, nada entra ou sai, sem revista;
quem reclamar deve ser conduzido à Delegacia para esclarecimentos;
quando o cerco estiver bem consolidado - efetivo para isto as Forças Armadas tem de sobra - a PM e a Civil devem iniciar uma varredura barraco a barraco (com mandado coletivo de busca e apreensão) apreendendo tudo que for, ou possa ser, produto de crime e, óbvio, os bandidos que fatalmente serão encontrados - já que a varredura é de fora para dentro, imprensando os bandidos.
Depois dessa varredura, entra com o policiamento ostensivo feito pela PM e averiguações pela Civil - não precisa ser grande efetivo - e mantém um cerco mais leve no perímetro da favela pelas FF AA.
Para quebrar a moral dos bandidos, mesmo que coisa só esteja quente na Rocinha, outras favelas devem ser cercadas e 'varridas' - o que vai gerar insegurança na bandidagem.
A operação deve durar no mínimo 30 dias.
Ou fazem deste jeito ou vão ficar enxugando gelo.]
Os
militares chegaram à comunidade por volta das 5h40. Os militares
voltaram à Rocinha 11 dias após a retirada das tropas federais da comunidade. No início da tarde, mototaxistas ocupavam acessos à comunidade, próximo
à autoestrada Lagoa-Barra. De acordo com o delegado da 11ª DP
(Rocinha), Antônio Ricardo Nunes, os motoristas que tentaram fazer uma
manifestação fechando a autoestrada, sentido Barra, são de comunidades
da Penha. [esse pessoal das favelas da Penha que tentaram fazer manifestação o certo é que sejam detidos e levados à Delegacia para averiguação - enrola com eles por algumas horas e aprendem a não atrapalhar a polícia.]
O traficante Adaílton da Conceição Soares, conhecido como Mão, apontado como segurança de Rogério 157, preso na segunda (9), foi levado para Benfica, onde vai passar para uma triagem antes de ir para o presídio. Um morador, que não quis se identificar, contou que a ação está concentrada na parte alta do Morro. "A gente fica assustado com esses tiroteios e nem consegue sair de casa
pra trabalhar de manhã. Na época da UPP, era melhor porque diminuíram
os tiroteios. Agora, quando amanhece e a polícia entra, a gente reza e
entrega a Deus", disse ele.
Por volta das 11h15 foram ouvidos tiros na parte baixa da Rocinha,
perto da Autoestrada Lagoa-Gávea. O porta-voz da PM, capitão Maicon
Pereira, disse que a volta das Forças Armadas à favela nesta terça se
fez necessária para que as forças de segurança pudessem vasculhar as
áreas de Mata que circundam a Rocinha. "Estamos com o apoio de engenheiros dos Fuzileiros Navais para
vasculhar essas áreas de Mata, de mais difícil acesso. Há a desconfiança
que traficantes e armas estejam escondidos nessas regiões", disse o
capitão.
Mulher presa e menores apreendidas
De acordo com o Comandante do Batalhão de Choque, duas menores foram
apreendidas e uma mulher, identificada como Lorrane Souza Pereira, foi
presa nesta madrugada com uma mala cheia de drogas.
Leia mais, Blog PRONTIDÃO TOTAL
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