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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Forças Armadas voltam à Rocinha para operação da Secretaria de Segurança do RJ

O Comando Militar do Leste confirmou a participação do Exército e das outras forças em uma operação da Secretaria de Segurança na região

Agentes das Forças Armadas voltaram à Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no começo da manhã desta terça-feira (10), para auxiliar policiais em uma ação no interior da comunidade. A PM faz uma varredura na área de mata e as forças armadas auxiliam no apoio técnico, enquanto os policiais buscam armas, drogas, munições e traficantes que possam estar escondidos nas áreas mais escondidas da favela. Nas redes sociais, moradores relataram tiroteios nesta manhã.


Ainda segundo a secretaria de Segurança Pública, a ação é pontual e as tropas não permanecerão na comunidade após o fim dessa operação.[as forças de segurança começaram atuando na Rocinha, no inicio deste mês, de forma correta = cerco pelas Forças Armadas e varredura pela Polícia Militar.
Só que foi os tiroteios diminuírem, os bandidos se esconderem, e o FF AA saíram da favela da Rocinha.
Óbvio que os bandidos voltaram.
O que tem que ser feito é operação certo x asfixia, controle total de todo o perímetro da favela e redondezas, nada entra ou sai, sem revista; 
quem reclamar deve ser conduzido à Delegacia para esclarecimentos;
quando o cerco estiver bem consolidado - efetivo para isto as Forças Armadas tem de sobra - a PM e a Civil devem iniciar uma varredura barraco a barraco (com mandado coletivo de busca e apreensão) apreendendo tudo que for, ou possa ser, produto de crime e, óbvio, os bandidos que fatalmente serão encontrados - já que a varredura é de fora para dentro, imprensando os bandidos.
Depois dessa varredura, entra com o policiamento ostensivo feito pela PM e averiguações pela Civil  - não precisa ser grande efetivo - e mantém um cerco mais leve no perímetro da favela pelas FF AA.

Para quebrar a moral dos bandidos, mesmo que coisa só esteja quente na Rocinha, outras favelas devem ser cercadas e 'varridas' - o que vai gerar insegurança na bandidagem.

A operação deve durar no mínimo 30 dias.

Ou fazem deste jeito ou vão ficar enxugando gelo.]

Os militares chegaram à comunidade por volta das 5h40. Os militares voltaram à Rocinha 11 dias após a retirada das tropas federais da comunidade. No início da tarde, mototaxistas ocupavam acessos à comunidade, próximo à autoestrada Lagoa-Barra. De acordo com o delegado da 11ª DP (Rocinha), Antônio Ricardo Nunes, os motoristas que tentaram fazer uma manifestação fechando a autoestrada, sentido Barra, são de comunidades da Penha. [esse pessoal das favelas da Penha que tentaram fazer manifestação o certo é que sejam detidos e levados à Delegacia para averiguação - enrola com eles por algumas horas e aprendem a não atrapalhar a polícia.]

Polícia do Exército volta a participar de uma operação na Rocinha. (Foto: Reprodução/ TV Globo) 


O traficante Adaílton da Conceição Soares, conhecido como Mão, apontado como segurança de Rogério 157, preso na segunda (9), foi levado para Benfica, onde vai passar para uma triagem antes de ir para o presídio. Um morador, que não quis se identificar, contou que a ação está concentrada na parte alta do Morro. "A gente fica assustado com esses tiroteios e nem consegue sair de casa pra trabalhar de manhã. Na época da UPP, era melhor porque diminuíram os tiroteios. Agora, quando amanhece e a polícia entra, a gente reza e entrega a Deus", disse ele. 


Por volta das 11h15 foram ouvidos tiros na parte baixa da Rocinha, perto da Autoestrada Lagoa-Gávea. O porta-voz da PM, capitão Maicon Pereira, disse que a volta das Forças Armadas à favela nesta terça se fez necessária para que as forças de segurança pudessem vasculhar as áreas de Mata que circundam a Rocinha. "Estamos com o apoio de engenheiros dos Fuzileiros Navais para vasculhar essas áreas de Mata, de mais difícil acesso. Há a desconfiança que traficantes e armas estejam escondidos nessas regiões", disse o capitão. 


Mulher presa e menores apreendidas 

De acordo com o Comandante do Batalhão de Choque, duas menores foram apreendidas e uma mulher, identificada como Lorrane Souza Pereira, foi presa nesta madrugada com uma mala cheia de drogas. 


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O flagrante foi registrado na 14ª DP. Elas carregavam 58 trouxinhas e 20 sacos pretos contendo cocaína, 468 trouxinhas e 105 tabletes de maconha, 400 unidades de sacos plásticos para endolar drogas, papéis contendo anotações da contabilidade do tráfico, além de dois celulares e uma balança de precisão. 


Desde o começo da manhã, alguns militares já estavam na delegacia da região e comboios atravessavam o Túnel Rebouças em direção à favela. O Comando Militar do Leste confirmou a participação do Exército e das outras forças e uma operação da Secretaria de Segurança na região. Estudantes da Rocinha afirmam que tiveram as aulas suspensas e que os problemas sucessivos na frequência dos estudos estão prejudicando o desempenho acadêmico. “Até então a gente não teve provas. Tivemos que fazer vários trabalhos para poder recuperar notas. Porque está difícil vir para a escola e todo mundo poder se locomover pela favela. Também tem professores que têm medo de vir e acaba ficando difícil”, explicaram alunas que preferiram não se identificarem. 

Nesta segunda (9) foi um dia de intensos tiroteios na comunidade. Na parte da tarde as escolas chegaram a ficar fechadas. Adailton Soares, de 30 anos, foi preso na Baixada Fluminense. Ele era conhecido como "Mão" e era segurança do traficante Rogério Avelino, o Rogério 157. Nos últimos dias ocorreram, pelo menos, sete confrontos na comunidade e três pessoas ficaram feridas por balas perdidas. 

Há cerca de três semanas, alguns moradores estão sem luz por causa dos intensos tiroteios que aconteceram na comunidade devido a uma guerra entre criminosos. Na época, os transformadores de energia foram atingidos por tiros. No dia 29 do mês passado, as Forças Armadas deixaram a comunidade da Rocinha depois de permanecerem na região por uma semana. A presença dos militares foi solicitada após o início de uma guerra entre criminosos de facções rivais que iniciaram uma disputa pelo controle do tráfico na comunidade. 

Após a saída das tropas, homens de batalhões de Operações Especiais passaram a atuar na chegaram à comunidade. Na época, o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Itamar, afirmou que não cabe às Forças Armadas a prisão dos criminosos que estão foragidos. “A questão dos traficantes que ainda não foram presos, também é um objetivo dos órgãos de segurança pública do estado. Não se trata exatamente de uma atribuição das Forças Armadas a prisão de procurados pela polícia”, afirmou. 

Fonte: O Globo 


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