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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Vontade de aparecer e provavelmente quer ser indenizada

Servidora é barrada no Ministério da Agricultura por estar de bermuda

Segundo Elaine Meirelles, não havia nenhum aviso sobre o tipo de vestimenta exigido para adentrar no órgão

Uma servidora pública foi impedida de entrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por não estar vestida "adequadamente", segundo o órgão. Elaine Meirelles, 32 anos, trabalha no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), e estava indo almoçar, na tarde da última quinta-feira (17/8), no restaurante interno do Mapa, quando foi abordada e barrada pelos seguranças da recepção.

Segundo a servidora, não havia nenhum aviso sobre o tipo de vestimenta exigido para entrar no órgão. "Frequento esse restaurante há cinco anos e nunca me barraram com essa roupa. Quando questionei o motivo, eles me disseram que havia uma nova norma e eu precisava segui-la", lembra. Elaine afirmou, ainda, que se sentiu constrangida com o tratamento que recebeu na recepção do ministério: "O problema não foi terem me barrado por conta da regra de vestimenta, foi a abordagem truculenta e constrangedora a que fui submetida."
Em um vídeo gravado no momento da confusão, a servidora conversa com um responsável de dentro do ministério e pede números de protocolos. "Fui orientada a fazer uma reclamação sobre como fui tratada. Foi um absurdo", desabafa. A norma de acesso ao Mapa, aplicada desde 20 de junho deste ano, diz, no cap. XV, que "é terminantemente vedado o acesso às dependências do Ministério usando trajes, tipo short, bermuda, camiseta regata, top, minissaia, chinelo e outros incompatíveis com o ambiente do Ministério". [a norma existe e está em vigor há mais de dois meses e foi publicada em Boletim interno do órgão; tudo indica que a servidora não procura se informar sobre as normas do órgão em que trabalha e tal desinteresse não é justificativa para o descumprimento das regras.
A segurança interna limitou-se a cumprir seu DEVER e não se percebe motivos para que a Secretária-executiva peça desculpas por estar cumprindo normas. ]

Em nota, o Mapa disse que lamenta o ocorrido e que irá apurar todos os fatos. O ministério frisou, ainda, que "a servidora foi procurada pela Secretaria-executiva, por telefone, e informada sobre abertura de sindicância para apurar eventual  interpretação exagerada do normativo." Segundo eles, as "portas ficaram abertas para contato direto com a secretaria." Houve, também, pedido de desculpas para Elaine e, segundo o Mapa, os seguranças estão sendo orientados sobre o acesso "para evitar novos transtornos".

Fonte: Correio Braziliense 

 

 

quarta-feira, 18 de março de 2015

A estudante não alcançou seu objetivo principal: passar na prova da OAB; mas conseguiu com folga chamar a atenção, aparecer



ATÉ consideramos razoável que o uso de objetos característicos da religião do candidato não seja proibido, desde que, a organização do concurso seja avisada com antecedência e adotadas as medidas de segurança adequadas. O candidato não pode alegar que é um constrangimento avisar previamente, tendo em conta que o aluno pretende ‘tratamento especial’ e qualquer exceção aos procedimentos de rotina nas provas deve ser notificada aos organizadores do concurso.

Por oportuno, destacamos que nossa posição continua contrária ao ‘exame de ordem’, cuja função principal é restringir o acesso dos bacharéis em direito ao exercício da advocacia.

Muçulmana diz ter sofrido constrangimento por usar véu durante prova da OAB
Edital deve ter modificações para atender liberdade religiosa dos candidatos
No último domingo, Charlyane Souza estava ansiosa para prestar em São Paulo, pela primeira vez, o exame da OAB, requisito necessário para poder advogar. A estudante do 9º período de Direito se revezou durante um ano entre as aulas preparatórias e o seu emprego. Porém, a jovem não esperava que às cinco horas de provas se transformassem em momentos de aflição e choro por ter sido, segundo ela, vítima de uma série de constrangimentos por ser muçulmana.

Seguidora do Islã, Charlyane utiliza o hijab, o véu islâmico, em todos os espaços públicos que frequenta. Durante a prova, o uso da vestimenta foi questionado pelos organizadores. O episódio foi gerado a partir da interpretação de um item no edital que proíbe quaisquer “acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc.”.  — Eu li o edital e não havia nenhuma proibição ao uso do hijab. Eu até esperava que eles poderiam me revistar para ver se não tinha nenhum aparelho eletrônico para colar. Acho isso certo, até. Eu entrei, fui revistada, viram que não tinha nada e fui até o local de provas. O constrangimento começou pouco tempo depois do início do exame — conta Charlyane.