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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Exército reclama de expulsão de coronel pelo TSE e desiste de indicar substituto - O Estado de S. Paulo

O Exército Brasileiro reclamou oficialmente nesta quarta-feira, dia 10, da expulsão do coronel Ricardo Sant’Ana dos trabalhos de fiscalização das eleições e desistiu de indicar um substituto. Ele fora flagrado nas redes sociais propagando mensagens de viés político e desinformação sobre as urnas eletrônicas, objeto de inspeções que realizava na Justiça Eleitoral. Por meio de nota interna, o Exército queixou-se da forma como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduziu o caso, excluindo o oficial sem consultar o Comando Geral nem o Ministério da Defesa.

Baseado em ‘apuração da imprensa’ e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE ‘descredenciou’ o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes”, diz o comunicado da Força Terrestre. [Nos parece, para dizer o mínimo,  que a forma do TSE atuar no caso foi indelicada, descortês, talvez até desrespeitosa. Nosso entendimento é que por uma questão de cortesia - nada a ver com hierarquia - a Corte Eleitoral deveria oficiar ao Ministério da Defesa ou ao Comando do Exército solicitando a substituição do oficial e elencando os motivos.
Em nossa opinião, a forma adotada, demonstrou inexistência de sensibilidade política por parte do TSE.]

 O Comando do Exército não esclareceu a que tipo de procedimento de apuração o coronel foi submetido. A informação anterior dava conta de que ele poderia ser submetido a um procedimento de apuração de transgressão disciplinar ou a uma sindicância. O caso seria conduzido inicialmente pelo general , do Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS), ao qual Sant’Ana é vinculado.

Na nota, a força defendeu o coronel Ricardo Sant’Ana, apesar da ampla repercussão negativa do episódio, que expôs falta de controle sobre o uso das redes sociais pelo oficial em afronta às normas da caserna. [“Especificamente em relação ao oficial, cabe destacar que foi selecionado mercê de sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional”, diz o Exército. “Todavia, após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas.”

Felipe Frazão - O Estado de S. Paulo

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Professora é acusada de fazer militância em escola de MS

Berenice Leite - Revista Oeste

Questões de interpretação de texto culpam o presidente Jair Bolsonaro pelas mortes por covid-19 no Brasil  

O Ministério público do estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS), recebeu uma denúncia contra a professora Janete Mianutti, da escola Marechal Deodoro da Fonseca em Aquidauana-MS. Em uma prova de língua portuguesa, a docente teria usado textos que atacam o presidente da república Jair Bolsonaro, acusando-o de ser o responsável pela pandemia no Brasil.

Segundo Rafael Tavares, coordenador do Movimento Endireita MS e autor da denúncia, em outro trecho da prova, o texto sugere que o Brasil é um problema para o mundo, no combate a Covid-19 e aponta o presidente como inimigo global número 1.

Na avaliação, após a introdução dos textos, a professora faz duas perguntas:
– Quem é o inimigo global número 1?
– Por que o Brasil é visto como um problema mundial?
Para Tavares, está clara a intenção da professora em forçar os alunos a culparem Bolsonaro, sobre as mortes de Covid-19.
“Ela coloca a narrativa na prova e manipula os alunos a concordar com o texto. Isso é doutrinação clara em sala de aula”.
O coordenador do Direita Minas usou suas redes sociais para mostrar as provas que embasam sua acusação e o perfil da professora onde ela declara apoio à um candidato do PT.
 
A oeste, entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado (SEC), para saber se a professora continua dando aula normalmente e se alguma medida será tomada, após conhecimento sobre o caso. Por nota, a SEC informou que está ciente do ocorrido e monitora o caso para a possível abertura de uma sindicância a fim de esclarecer o ocorrido. Caso a denúncia se confirme, poderá ser aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). [detalhe: A SEC está enrolando;não tem o que monitorar, O QUE DEVE SER FEITO,  POR SER DE PRAXE, é abrir a sindicância, constatado o fato e professora ser punida administrativamente. 
Para a punição deve ser aberto processo administrativo, podendo o  senhor Rafael Tavares apresentar o resultado da sindicância ao MP, solicitando sua anexação à denúncia, buscando punir na área penal a infratora.] 
 
Uma vez aberto, o processo resulta no afastamento temporário do servidor pelo período de duração da sindicância. O MPE tem até 30 dias para aceitar ou não a denúncia.
 
Revista Oeste

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Ninguém pode tudo - Nas entrelinhas

A decisão de Fachin acirra contradições na Procuradoria-Geral da República, onde há uma rebelião dos subprocuradores contra o procurador-geral, Augusto Aras, por causa da Lava-Jato.

A queda de braço entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e os procuradores das forças-tarefas da Lava-Jato ganhou mais um capítulo ontem. Relator da Lava-Jato, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a decisão liminar (provisória) do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, que determinou o compartilhamento de dados da Operação Lava-Jato no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Toffoli havia atendido a um pedido da PGR, que relatou ter enfrentado “resistência ao compartilhamento” e à “supervisão de informações” por parte dos procuradores da República. A decisão retirava praticamente toda a autonomia das forças-tarefas para gerenciamento dos dados e corroborava a intenção de centralizar as investigações na cúpula da Procuradoria-Geral, extinguindo as forças-tarefas. Pela decisão do presidente do STF, as forças-tarefas deveriam repassar todos os dados à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do gabinete do procurador-geral da República.

Fachin desfez tudo, em caráter retroativo. Com isso, os dados compartilhados não poderão ser mais acessados pela PGR. Aras já anunciou que recorrerá da decisão, o que deve levar a polêmica para o pleno do Supremo. Fachin questionou a justificativa adotada pela PGR ao pleitear a decisão de Toffoli: “Decisão sobre remoção de membros do Ministério Público não serve, com o devido respeito, como paradigma para chancelar, em sede de reclamação, obrigação de intercâmbio de provas intrainstitucional. Entendo não preenchidos os requisitos próprios e específicos da via eleita pela parte reclamante”, escreveu. Fachin também quebrou o sigilo da ação.

A decisão acirra as contradições dentro da Procuradoria-Geral da República, onde há uma rebelião dos subprocuradores gerais, por causa da forma como Aras pretende conduzir sua gestão, e aprofunda divergências no Supremo Tribunal Federal (STF), onde os métodos da Lava-Jato enfrentam forte oposição. Mas também mostra que ninguém pode tudo nessa questão, ou seja, é preciso chegar a um denominador comum. Uma das acusações contra a Lava-Jato é investigar autoridades da República, como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sem a devida autorização do STF. Segundo Aras, 38 mil pessoas teriam sido investigadas pela força-tarefa de Curitiba.

Arapongas 
A propósito de investigações ilegais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, cancelou sua ida ao Senado, hoje, para explicar o trabalho da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) da pasta. A audiência chegou a ser programada para que o ministro pudesse falar sobre o monitoramento de opositores ao governo de Jair Bolsonaro. Mendonça alegou que o assunto é sigiloso e não poderia ser tratado em um encontro virtual aberto ao público, como previsto. O ministro é acusado de investigar indevidamente professores e policiais que participam de movimentos antifascistas.


Mendonça revelou certa surpresa com a denúncia e passou a impressão de que havia perdido o controle sobre o grupo de arapongas que atuam na pasta. Ontem, anunciou uma sindicância e suspendeu sua participação na audiência, que havia sido combinada com o presidente da Comissão de Controle dos Serviços de Inteligência do Congresso, presidida pelo deputado Nelsinho Trad (PSD-MS). A comissão mista tem 12 membros, com uma composição bastante heterogênea: os senadores Eduardo Braga (MDB-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Daniella Ribeiro (PP-PB), Jaques Wagner (PT-BA), Marcos do Val (Podemos-ES); e os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), José Guimarães (PT-CE), Claudio Cajado (PP-BA); Carlos Zarattini (PT-SP); e Edio Lopes (PL-RR). É a primeira vez que seus integrantes se veem diante de um problema dessa ordem, pois o trabalho de inteligência no governo é regulamentado e está a cargo da Abin e do GSI. [o maior absurdo é existir uma Comissão de Controle das ações de inteligência - que, por natureza, devem ser reservadas = condição  difícil de ser obtida por uma comissão do Congresso com uma composição que inclui envolve deputado especialista no transporte de dólares por meios não usuais e senador sem projeto.

Pior é que a sindicância, desnecessariamente, determinada pelo ministro da Justiça, é alvo de sugestão da representante de uma organização alienígena -  anistia internacional - para incluir entre seus integrantes representantes da sociedade civil.
Essa organização deveria deixar que os assuntos internos do Brasil sejam resolvidos pelos organismos competentes do Brasil.] 

Como se sabe, no episódio da demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro revelou que mantinha seu próprio serviço de inteligência, sem explicar o que era nem como funcionava. A existência de uma equipe de arapongas para fazer espionagem política no Ministério da Justiça é uma aberração administrativa e jurídica, porque configura uma polícia política.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense


terça-feira, 6 de agosto de 2019

Preso que se vestiu de mulher é encontrado enforcado no Rio - Veja

Após a tentativa de fuga, ele foi colocado em isolamento em Bangu 1; segundo o governo, ele se matou com um lençol


O detento Clauvino da Silva, de 42 anos, que tentou fugir da prisão vestido de mulher, foi encontrado morto numa cela no presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio, ele foi encontrado enforcado com um lençol enrolado no pescoço.
O governo do Rio informou que ele teria se matado. Uma sindicância foi aberta para apurar os fatos.

No último sábado, Silva tentou fugir da presídio de Bangu 3 tentando se passar pela sua filha de 19 anos. Ele vestiu uma máscara de látex, peruca preto e roupas da jovem e tentou sair pela porta da frente da cadeia. Após a tentativa frustrada de fuga, ele foi encaminhado para isolamento no presídio de Bangu 1, considerado de segurança máxima.
O traficante, conhecido como Baixinho, foi condenado a 73 anos e 10 meses de prisão por tráfico de drogas. Em 2013, ele também tentou fugir do Complexo de Bangu pelo esgoto. Chegou a escapar, mas depois foi recapturado.

Veja




sábado, 6 de abril de 2019

Receita aciona PF após acesso a dados do presidente

A Receita Federal informou nesta sexta (5) que acionou a Polícia Federal após identificar o acesso de dois servidores a informações fiscais do presidente Jair Bolsonaro e integrantes de sua família.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Vontade de aparecer e provavelmente quer ser indenizada

Servidora é barrada no Ministério da Agricultura por estar de bermuda

Segundo Elaine Meirelles, não havia nenhum aviso sobre o tipo de vestimenta exigido para adentrar no órgão

Uma servidora pública foi impedida de entrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por não estar vestida "adequadamente", segundo o órgão. Elaine Meirelles, 32 anos, trabalha no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), e estava indo almoçar, na tarde da última quinta-feira (17/8), no restaurante interno do Mapa, quando foi abordada e barrada pelos seguranças da recepção.

Segundo a servidora, não havia nenhum aviso sobre o tipo de vestimenta exigido para entrar no órgão. "Frequento esse restaurante há cinco anos e nunca me barraram com essa roupa. Quando questionei o motivo, eles me disseram que havia uma nova norma e eu precisava segui-la", lembra. Elaine afirmou, ainda, que se sentiu constrangida com o tratamento que recebeu na recepção do ministério: "O problema não foi terem me barrado por conta da regra de vestimenta, foi a abordagem truculenta e constrangedora a que fui submetida."
Em um vídeo gravado no momento da confusão, a servidora conversa com um responsável de dentro do ministério e pede números de protocolos. "Fui orientada a fazer uma reclamação sobre como fui tratada. Foi um absurdo", desabafa. A norma de acesso ao Mapa, aplicada desde 20 de junho deste ano, diz, no cap. XV, que "é terminantemente vedado o acesso às dependências do Ministério usando trajes, tipo short, bermuda, camiseta regata, top, minissaia, chinelo e outros incompatíveis com o ambiente do Ministério". [a norma existe e está em vigor há mais de dois meses e foi publicada em Boletim interno do órgão; tudo indica que a servidora não procura se informar sobre as normas do órgão em que trabalha e tal desinteresse não é justificativa para o descumprimento das regras.
A segurança interna limitou-se a cumprir seu DEVER e não se percebe motivos para que a Secretária-executiva peça desculpas por estar cumprindo normas. ]

Em nota, o Mapa disse que lamenta o ocorrido e que irá apurar todos os fatos. O ministério frisou, ainda, que "a servidora foi procurada pela Secretaria-executiva, por telefone, e informada sobre abertura de sindicância para apurar eventual  interpretação exagerada do normativo." Segundo eles, as "portas ficaram abertas para contato direto com a secretaria." Houve, também, pedido de desculpas para Elaine e, segundo o Mapa, os seguranças estão sendo orientados sobre o acesso "para evitar novos transtornos".

Fonte: Correio Braziliense 

 

 

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

VERGONHOSO: Dilma aplica golpe no INSS para se aposentar


Sindicância detecta irregularidade na aposentadoria amealhada por Dilma... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2017/08/20/sindicancia-detecta-irregularidade-na-aposentadoria-amealhada-por-dilma/?cmpid=copiaecola

 Sindicância detecta irregularidade na aposentadoria amealhada por Dilma


Sindicância realizada com o propósito de checar o processo de aposentadoria de Dilma Rousseff constatou que ela se aposentou irregularmente depois de sofrer o impeachment. Deposta pelo Senado em 31 de agosto de 2016, a ex-presidente petista requereu sua aposentadoria no dia seguinte, numa agência do INSS, em Brasília. Obteve o benefício com a velocidade de um raio.
 Dilma - Alan Marques - Folha

Notícia veiculada no site da revista Veja informa que a investigação concluiu que a aposentadoria foi concedida a Dilma de forma irregular. Madame furou a a fila do INSS. Fez isso com o auxílio de servidores do órgão. E começou a receber R$ 5,189valor máximo permitido em lei— mesmo sem ter apresentado toda a documentação exigida.

Dilma nem precisou dar as caras na agência do INSS. Ex-ministro da Previdência, o petista Carlos Gabas foi à repartição acompanhado de uma secretária de Dilma. Entraram pelos fundos. E foram atendidos na sala da chefe da agência. A aposentadoria foi efetivada nos computadores do INSS em poucos minutos.  Segundo os auditores, o ex-ministro de Dilma mexeu os pauzinhos para que a ex-chefe recebesse tratamento privilegiado. Verificou-se que a servidora do INSS Fernanda Doerl levou em conta informações não comprovadas documentalmente para calcular o tempo de serviço de Dilma.

Faltou um comprovante de órgão federal que atestasse o período que Dilma ostentou a condição de anistiada política. Levou-se em conta um documento estadual, gambiarra não prevista em lei. De resto, Dilma se absteve de agendar o atendimento, como qualquer brasileiro é obrigado a fazer.

Servidor de carreira do INSS, Gabas sofreu uma punição mixuruca: suspensão do serviço público por dez dias. Fernanda, a servidora que apressou a concessão da aposentadoria, tomou apenas uma advertência. O governo cobra de Dilma a devolução do primeiro benefício recebido: R$ 6.188, já incluídos os juros. Ela não parece disposta a mexer na bolsa. Já recorreu contra a decisão. Gabas negas as acusações e atribui a sindicância a perseguição política. 

Fonte: Blog do Josias de Souza
 
Sindicância detecta irregularidade na aposentadoria amealhada por Dilma... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2017/08/20/sindicancia-detecta-irregularidade-na-aposentadoria-amealhada-por-dilma/?cmpid=copiaecola
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domingo, 2 de outubro de 2016

FRAUDE: Dilma fura fila para se aposentar - caso de demissão e cadeia para os servidores e para Dilma cassação da aposentadoria e cadeia

Servidores suspeitos de ajudar Dilma a furar fila do INSS são afastados

Governo abre sindicância para apurar denúncia de tráfico de influência

O suposto tráfico de influência do ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas, para homologar a aposentadoria da presidente cassada Dilma Rousseff com renda mensal de R$ 5.189,82 no dia seguinte a aprovação do impeachment, furando a fila do INSS, será investigado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Após divulgação da reportagem "Dilma furou a fila para se aposentar", da revista “Época”, o Secretário Executivo do Ministério, Alberto Beltrame, divulgou nota no início da tarde para comunicar as providências para apurar o caso e punir eventuais responsáveis. Gabas e outros servidores já foram afastados dos cargos que ainda ocupavam para não interferir nas investigações. 
 Beltrame determinou à presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia vinculada à pasta “imediata abertura de Sindicância e Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar responsabilidades dos servidores Carlos Eduardo Gabas, Iracemo da Costa Coelho, Fernanda Cristina Doerl dos Santos e de outros eventuais envolvidos nos fatos ocorridos sem o conhecimento da atual gestão."

O Secretário Executivo exonerou dos cargos de confiança ocupados os servidores envolvidos - Iracemo da Costa Coelho e Fernanda Cristina Doerl dos Santos -, ambos designados para os cargos pelo governo Dilma Rousseff. A decisão estará publicada no Diário Oficial da União da próxima terça-feira. De acordo com reportagem da Revista Época, menos de 24 horas depois do impeachment de Dilma Rousseff, um de seus aliados mais próximos, o petista Carlos Eduardo Gabas, entrou pelos fundos da Agência da Previdência Social do Plano Piloto, acompanhado de uma mulher munida de uma procuração em nome de Dilma, passou por uma porta de vidro em que um adesivo azul-real estampava uma mão espalmada com o aviso: “Acesso apenas para servidores”.

Ainda segundo a revista, o acesso não foi negado a Gabas, ex-secretário executivo e ex-ministro da Previdência do recém encerrado governo Dilma, homem influente na burocracia dos benefícios e aposentadorias entre 2008 e 2015. “No papel agora de pistolão, Gabas subiu um lance de escadas até uma sala reservada, longe do balcão de atendimento ao público, onde o esperava o chefe da agência, Iracemo da Costa Coelho. Com a anuência de outras autoridades do INSS,o trio deu entrada no requerimento de aposentadoria da trabalhadora Dilma Vana Rousseff. Foi contabilizado um tempo de contribuição previdenciária de 40 anos, nove meses e dez dias. Quando Gabas saiu da sala, Dilma estava aposentada, com renda mensal de R$ 5.189,82, teto do regime previdenciário”, diz a reportagem.

O tempo médio de espera para que um cidadão consiga uma data para requerer aposentadoria em uma agência da Previdência é de 74 dias, segundo informações do INSS – 115 dias no Distrito Federal, onde o pedido de Dilma foi feito. A Revista Época diz que não há rastro de agendamento no sistema do INSS para que Dilma (ou alguém com uma procuração em seu nome) fosse atendida naquele 1º de setembro ou em qualquer outra data.

O atual secretário executivo Alberto Beltrame solicitou ainda o acompanhamento dos órgãos de controle para a verificação dos fatos mencionados pela reportagem e também eventual ilegalidade nas alterações cadastrais constatadas. 

DILMA NEGA TRATAMENTO PRIVILEGIADO
Em nota divulgada na tarde deste sábado, a assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff negou “qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado” no caso do pedido de aposentadoria. “Isso é um desrespeito à ex-presidenta, cuja honestidade nem mesmo seus adversários questionam”, diz o texto. 

A assessoria esclarece que, na soma da idade mais tempo de serviço que pela regra exige 85 pontos para mulheres, Dilma obteve 108 pontos por ter contribuído por 40 anos como servidora e ter 68 anos. 


A assessoria informa que irá recorrer à Justiça para reparar “ danos à sua imagem pública” e reclama de perseguição por parte da mídia. 

Leia a nota na íntegra:
A respeito do texto noticioso “Aposentadoria a jato”, publicado por Época neste sábado, 1º de Outubro, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1) Diferentemente do que insinua a revista Época, ao dar um tom escandaloso para o pedido de aposentadoria de Dilma Rousseff, não houve qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado à ex-presidenta da República.
2) O texto publicado por Época dá ares de farsa à aposentadoria de Dilma ao insinuar que a ficha cadastral dela teria sido adulterada de maneira suspeita, dentro de uma agência do INSS, ainda no ano passado. Isso é um desrespeito à ex-presidenta, cuja honestidade nem mesmo seus adversários questionam.
3) Todas as alterações feitas no cadastro tiveram como objetivo comprovar os vínculos empregatícios da ex-presidenta ao longo dos últimos 40 anos como funcionária pública. Auditoria do INSS poderá constatar que não houve quaisquer irregularidades.
4) A regra para aposentadoria exige no mínimo 85 pontos para ser concedida à mulher, na soma da idade mais tempo de contribuição. Dilma Rousseff atingiu 108 pontos, pelo fato de ter contribuído por 40 anos como servidora pública e chegado aos 68 anos de idade.
5) Diante disso, ela decidiu aposentar-se e recorreu, por meio de procuração a pessoa de sua confiança, a uma agência do INSS a fim de entrar com o pedido. O ex-ministro Carlos Gabas acompanhou.
6) Infelizmente, o jornalismo de guerra adotado pelas Organizações Globo e seus veículos demonstra que a perseguição a Dilma Rousseff prosseguirá como estratégia de assassinato de reputação, tendo como armas a calúnia e a difamação.
7) A verdade irá prevalecer contra mais esta etapa da campanha sórdida movida por parte da imprensa golpista contra Dilma Rousseff.
8) Os advogados de Dilma Rousseff avaliam os procedimentos jurídicos a serem adotados contra Época, seu editor-chefe e o repórter para reparar injustiças e danos à sua imagem pública." [a ex-presidente,   expulsa da presidência da República,  comete o crime de tráfico de influência, com apoio e conivência dos puxa-sacos Gabas e Iracemo, e agora pretende processar a revista que denunciou o crime.
Parabéns Revista ÉPOCA!!!
Percebam a injustiça: o cidadão comum, o trabalhador honesto, leva em média 74 dias para agendar o dia para requerimento da aposentadoria - no DF, este tempo é de 115 dias - após o requerimento existe outro período de espera -  a cassada Dilma não levou sequer 74 minutos para agendar, requerer e já sair da agência aposentada.]

Fonte: O Globo