Janio de Freitas
Legitimidade da posse de Bolsonaro é no mínimo questionável
[Causa espanto a forma teimosa, sem fundamentação, com que parte da imprensa insiste em não aceitar o presidente Bolsonaro;
lamentamos, mas tal insistência, autoriza o presidente JAIR BOLSONARO a proferir a famosa frase do Zagallo, proferida em 1997: ‘Vocês vão ter que me engolir’.
Gostem ou não:
- NÃO EXISTE TERCEIRO TURNO;
- O presidente Bolsonaro, com as bençãos de DEUS, fará um ótimo governo, reduzirá de forma apreciável, ou mesmo eliminará, o desemprego, promoverá reformas e ajustes necessários, será reeleito 2022,
Aceitem, colaborem e dói menos.]
A campanha que resultou na eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência
foi beneficiada por fraude das normas eleitorais. A legitimidade da
posse de Bolsonaro e do seu cargo presidencial é, portanto, no mínimo
questionável e pode mesmo ser insustentável.
Este é o significado objetivo da admissão do WhatsApp de que foi usado,
em “violação aos seus termos de uso”, em “envios maciços” de mensagens
“para atingir um grande número de pessoas”. A afirmação é do gerente de
políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, em
palestra no Festival Gabo (Colômbia). Foi publicada na pág. A8 da Folha
da última quarta-feira (9).
O representante do WhatsApp não mencionou Bolsonaro. Nem precisava, para
expor o comprometimento dessa campanha com indução automatizada, como
são os softwares de mensagens enviadas a milhares e milhões —prática
vedada pelas normas eleitorais brasileiras. [a afirmação não cita Bolsonaro;
foi feita, caso tenha sido, em território estrangeiro;
às vésperas das eleições uma matéria veiculada em jornal de grande circulação levantou tal possibilidade - cuja única fundamentação foi uma ilação feita pela autora da matéria;
caso fosse verdadeira a declaração - se é que houve - estava noticiando uma uma prática sem causa: para que perder tempo enviando mensagens para eleitores recomendando Bolsonaro, se quase 60.000.000 de brasileiros votaram no nosso presidente?
Se grande parte desse número além de querer Bolsonaro na presidência, queria se livrar do PT, da esquerda e da corja lulopetista, e quantidade apreciável dos eleitores que não aceitaram Bolsonaro, optou por votar em branco, nulo, por não aceitar o poste petista ou qualquer outro lulopetista.]
foi feita, caso tenha sido, em território estrangeiro;
às vésperas das eleições uma matéria veiculada em jornal de grande circulação levantou tal possibilidade - cuja única fundamentação foi uma ilação feita pela autora da matéria;
caso fosse verdadeira a declaração - se é que houve - estava noticiando uma uma prática sem causa: para que perder tempo enviando mensagens para eleitores recomendando Bolsonaro, se quase 60.000.000 de brasileiros votaram no nosso presidente?
Se grande parte desse número além de querer Bolsonaro na presidência, queria se livrar do PT, da esquerda e da corja lulopetista, e quantidade apreciável dos eleitores que não aceitaram Bolsonaro, optou por votar em branco, nulo, por não aceitar o poste petista ou qualquer outro lulopetista.]
Já em 18 de outubro de 2018, no mês da eleição, a repórter Patrícia
Campos Mello revelou na Folha que as agências Quickmobile, CrocServices e
Yacows, entre possíveis outras, foram contratadas por empresários
pró-Bolsonaro para disparo de mensagens em massa. Eram de propaganda do
candidato ou, sobretudo, de ataque a adversários.
Àquela revelação seguiu-se uma série de outras, desvendando parte do que
Patrícia Campos Mello chamou de “submundo dos disparos em massa” na
eleição brasileira. Não eram, mesmo, só crimes eleitorais. Para
cometê-los em maior abundância, foram utilizados falsamente CPFs, sem
conhecimento dos seus detentores, e até empresas fantasmas. Crimes
comuns, próprios de estelionatários. Cometidos por alguns empresários já
conhecidos e outros identificáveis sem dificuldade. Com gastos não
declarados ao Imposto de Renda nem à Justiça Eleitoral. Logo, crimes de
caixa dois e de outras adulterações contábeis.
Já às revelações preliminares, por sua gravidade, o Tribunal Superior
Eleitoral abriu procedimento para a praxe de “apurar os fatos”. Mas
punida (com multa) foi, como se poderia esperar, a campanha de Fernando
Haddad, acusada de ativar um site contra Bolsonaro. O ministro Edson
Fachin considerou que tal prática desequilibrou a disputa. A balança da
Justiça tem sensibilidades exclusivas. [punição baseada em provas abundantes.]
A candidatura Bolsonaro não limitou seu benefício, entre as
transgressões suscitadas, a ações eleitoreiras por meios automatizados e
em massa. Essas mensagens estavam repletas de fake news caluniosas, com
Haddad como alvo preferencial. Outra exigência legal descumprida é da
inclusão de empréstimos de aviões, carros, escritórios e apoios
materiais em geral no custo declarado da campanha. Nas contas eleitorais
de Bolsonaro, que se gaba do “gasto de só R$ 2 milhões na campanha”,
não foi incluído o alto custo das contribuições empresariais com a
contratação de mensagens em massa. Burla que se repetiu como fraude na
prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Nada disso despertou a atenção dos que conduzem as instituições ditas democráticas.
TRADIÇÃO
Nem a medieval Tradição, Família e Propriedade resistiu aos tempos
bolsonaros: a TFP rachou. O grupo no poder interno, encabeçado por
Sérgio Diniz na linha do precursor Plínio Correia de Oliveira, acha que
um outro, adversário, sabe como saiu do patrimônio, e para onde foi, uma
dinheirama sumida. A família já não está unida, vê-se que a propriedade
já não é garantida, mas uma certa tradição está viva e ativa. [certas qualificações feitas à TFP soam como música.
Alguns VALORES defendidos pela TFP, entre eles A VOLTA da GARANTIA DE PROPRIEDADE, estão entre os valores que precisam ser reintegrados ao cotidiano dos brasileiros.]
(...)Alguns VALORES defendidos pela TFP, entre eles A VOLTA da GARANTIA DE PROPRIEDADE, estão entre os valores que precisam ser reintegrados ao cotidiano dos brasileiros.]
Janio de Freitas, jornalista - Folha de S. Paulo