Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Amã. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amã. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Jordânia executa terrorista iraquiana Sadija al-Rishawi



Em retaliação à morte do piloto Moutah al-Kasaesbeh, queimado pelo EI, governo ordenou o enforcamento da militante e de outro membro da al-Qaeda
A Jordânia executou por enforcamento a jihadista iraquiana Sajida al-Rishawi, nas primeiras horas desta quarta-feira. A execução da militante veio como resposta à morte do piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh, queimado vivo pelo grupo extremista Estado Islâmico na terça-feira.

[somos e sempre seremos radicalmente contra os terroristas; mas, pedimos vênia para discordar da decisão do governo jordaniano de executar a mulher-bomba em represália ao covarde assassinato do piloto.
Em termos de castigo a execução de  Sajida al-Rishawi nada vai significar para ela. Se tratava de uma mulher-bomba,  que por uma situação fortuita - falha no seu colete-bomba -   não explodiu quando participou do atentado e com isso ela não explodiu.
Assim, a morte, explodida ou enforcada, nada significa para ela e menos ainda para o Estado Islâmico, que terá o 'orgulho' de constatar que a vida de dois terroristas   (Sajida al-Rishawi e Ziyad Karboli) tem o valor da vida de um soldado jordaniano. 
No mínimo, a Jordânia poderia até executar os dois terroristas mas de uma forma mais cruel do que a execução do piloto e assim aproximaria um pouco a retaliação.] 

Sajida al-Rishawi, de 44 anos, foi condenada à morte em setembro de 2006 por participação em um atentado terrorista em Amã, em 2005. Outro terrorista, Ziyad Karboli, da al-Qaeda, também foi executado. Segundo fontes do governo jordaniano, a iraquiana seria trocada por al-Kasaesbeh. Com a morte do piloto, o Exército da Jordânia prometeu vingança contra o grupo jihadista.  O rei jordaniano Abdullah II considerou como covarde a morte do piloto e pediu que todos os cidadãos do país se unissem.  — Este foi um ato terrorista covarde de um grupo de criminosos sem relação com o Islã. Todos os cidadãos jordanianos devem permanecer unidos — disse Abdullah II, antes de encontrar com o presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.

Em Washington, Obama comentou a morte de al-Kassasbeh, e criticou a violência do grupo extremista. — A dedicação, o valor e o serviço do tenente Al-Kassasbeh a seu país e sua família representam valores humanos universais que ressaltam por contraste a covardia e depravação do Estado Islâmico, que foram rechaçadas ao redor do mundo. Teremos que redobrar a vigilância para ter certeza de que eles  sejam derrotados — afirmou o presidente americano. — Foi mais uma demonstração da crueldade e da barbárie deste grupo, interessado apenas em morte e destruição.

Obama se reuniu no início desta noite com o rei jordaniano Abdullah II, que conversou com o vice-presidente americano Joe Biden e o secretário americano de Estado, John Kerry, durante a tarde. — Hoje estamos ao lado do povo da Jordânia no lamento pela morte de um de seus cidadãos — afirmou o presidente, reafirmando sua intenção de oferecer US$ 3 bilhões em apoio à segurança do país. — Nesse momento de dor mútua, devemos nos manter unidos em respeito a seu sacrifício para combater essa ameaça.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o assassinato do piloto, afirmando que o Estado islâmico é “uma organização terrorista sem respeito pela vida humana”, e pedindo a governos que “amplifiquem seus esforços para combater o flagelo do terrorismo e do extremismo religioso”.

Fonte: O Globo 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Após execução bárbara de piloto, Jordânia vai enforcar mulher-bomba

Sajedah Rishawi, condenada à morte por participar de um atentado em Amã, deverá ser enforcada nesta quarta-feira. 

Outros presos por envolvimento com o terrorismo também devem ser executados

As autoridades jordanianas vão enforcar a terrorista da Al Qaeda Sajedah Rishawi nesta quarta-feira, como resposta à bárbara execução do piloto Moaz Kasasbeh pelo Estado Islâmico. "A pena de morte contra a iraquiana Sajedah Rishawi será executada amanhã ao amanhecer", informou à agência France-Presse uma fonte de segurança jordaniana, que pediu para ter sua identidade preservada.
 A iraquiana Sajedah Rishawi em uma corte militar na prisão de Juwaida, em Amã, na Jordânia, em foto de abril de 2006 (Majed Jaber/Reuters)
Outros presos por envolvimento com o terrorismo também devem ser enforcados, informou a agência EFE, entre eles Ziad al Karbuli, assistente de Abu Musab al-Zarqawi, jordaniano que havia ascendido a chefe da Al Qaeda no Iraque e foi morto pela CIA em 2006.

Karbuli, detido em território iraquiano pelo exército jordaniano, foi condenado à morte em 2008, acusado de matar um motorista jordaniano. A iraquiana Sajedah foi detida depois de participar de um atentado a bomba em Amã, que deixou quase sessenta mortos, em 2005. Os explosivos que levava presos ao corpo falharam.

O Estado Islâmico tinha exigido a libertação de Sajedah, também condenada à morte, como condição para libertar o jornalista japonês Kenji Goto. A Jordânia queria a liberação também do piloto e pediu uma prova de vida de Kasasbeh, que os terroristas nunca apresentaram. A execução do refém japonês foi anunciada pelos jihadistas no último sábado, em um vídeo com sua decapitação.


Nesta terça, o EI divulgou um novo vídeo em que o piloto é queimado vivo dentro de uma jaula. Depois da divulgação das imagens, o Exército jordaniano prometeu “vingar” o assassinato de Kasasbeh. O principal grupo de oposição na Jordânia, a Irmandade Muçulmana, condenou o assassinato do militar e o qualificou como “crime horrível que contradiz os princípios islâmicos e os direitos dos cativos na religião islâmica”.

Em Karnak, cidade natal de Kasasbeh, situada a 120 quilômetros ao sul de Amã, houve protestos contra o governo, que foi responsabilizado pela morte do oficial por ter se unido à coalizão internacional formada para combater o avanço do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Clique e veja imagens do piloto jordaniano sendo queimado vivo