Objetivo é minar presidente em estados que tradicionalmente votam no partido, e obrigá-lo a dispersar esforços na campanha
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O mais compartilhado dos vídeos causou a ira do presidente americano, que foi às redes sociais atacar os fundadores do Projeto Lincoln. Trump lembrou que muitos deles participaram de campanhas de candidatos que derrotou nas primárias do partido em 2016.
“Um grupo de Republicanos Apenas No Nome que fracassaram enormemente 12 anos atrás, depois há oito anos e que foram vencidos por mim, um iniciante na política, quatro anos atrás, copiaram (sem imaginação) o conceito de uma propaganda de Ronald Reagan, fazendo o possível para ficarem quites com seus fracassos”, escreveu Trump, de madrugada, no Twitter.
Com o título “Morning in America” (Manhã nos Estados Unidos), a peça original da década de 1980 mostrava um país em franco crescimento graças à política econômica adotada pelo partido. Em maio, entretanto, o Projeto Lincoln usou o mesmo modelo para apresentar uma visão oposta: “Mourning in America” (Luto nos Estados Unidos) mostrava cidades decadentes, o crescente desemprego e o fracasso do governo federal em lidar com o novo coronavírus.
— Nós esperamos o máximo possível para formar o grupo porque esperávamos que alguém, sobretudo alguém eleito, faria isso antes. Nós queremos pôr Trump na defensiva — afirma John Weaver, um dos fundadores.
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Em 2016, Trump focou seu tempo e dinheiro em estados do chamado Cinturão da Ferrugem, como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, alguns dos mais afetados pela realocação de indústrias fora do país. A vitória nos três estados, por uma diferença menor que 0,8 pontos percentuais, foi a diferença que garantiu a eleição de Trump no Colégio Eleitoral, mesmo sem ter a maioria dos votos populares em nível nacional.
Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA