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domingo, 6 de janeiro de 2019

A força dos evangélicos

Os evangélicos são a sustentação da base eleitoral de Bolsonaro e Trump, que representam a atual guinada ideológica à direita

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley ter comparado o presidente Jair Bolsonaro a Oswaldo Aranha, que presidiu em 1947 a sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas que levou à criação do Estado de Israel, só mostra a importância para Israel do compromisso político [compromisso sem data definida para seu atendimento.] do novo governo de transferir a embaixada brasileira para Jerusalém, como fez Trump.  Os evangélicos fundamentalistas são o sustentáculo da base eleitoral dos dois presidentes que representam, cada qual a seu modo, a atual guinada ideológica no mundo à direita, sob três pilares fundamentais: contra o aborto, a favor de Israel e a favor de armas.
No Brasil, esses pilares podem ser traduzidos pela segurança pessoal e a defesa de valores morais conservadores. Nos Estados Unidos, o grupo Christian United for Israel que faz o mais forte lobby a favor de Israel bíblica, o que implica o reconhecimento de Jerusalém como capital, independentemente de um acordo com os palestinos. Por isso o governo de Israel, nas palavras de seu embaixador no Brasil, considera que Bolsonaro está mudando a História.
Os evangélicos apoiaram Bolsonaro, que, católico, foi batizado no Rio Jordão, a exemplo de Cristo, pelo pastor Everaldo, presidente do Partido Social Cristão (PSC) ligado à Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do país. [religião é um assunto estritamente pessoal, a salvação é individual;
somos bolsonaristas de raiz, mas, temos que alertar um detalhe - os valores religiosos são superiores aos políticos e cabe o registro que a conduta do presidente Jair Bolsonaro, talvez politicamente correta (sempre a busca do maldito politicamente correto atrapalhando mais do que ajudando) errou  diante dos preceitos da Igreja Católica Apostólica Romana, quando,  sendo católico, aceitou ser batizado uma segunda vez.
 
Sem pretensões nem competência para aprofundar uma discussão teológica, destacamos que o CREDO é de clareza meridiana quanto estabelece "...Professo um só batismo para remissão dos pecados...".]
 
Outra igreja evangélica importante no apoio a Bolsonaro foi a Universal do Reino de Deus comandada pelo auto-intitulado Bispo Macedo, do PRB, Partido Republicano Brasileiro. O PRB foi criado em 2005 para substituir o PL, manchado pelas denúncias do mensalão. Na ocasião, o então prefeito Cesar Maia o chamou de “o gospel do crioulo doido”, tal a disparidade de seus fundadores. A Universal tem em São Paulo sua maior igreja, uma cópia do Templo de Salomão, cujo altar tem o formato da Arca da Aliança, onde, segundo relato bíblico, o rei Davi guardou os Dez Mandamentos no primeiro Templo de Salomão, construído no século XI a.C., em Jerusalém.
 
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Mangabeira Unger considera que os evangélicos brasileiros têm semelhança com pioneiros que fundaram os EUA e tinham o espírito empreendedor que faria a diferença para o desenvolvimento do Brasil. As pesquisas durante a eleição presidencial mostraram que a sociedade exaltava o “autoritarismo” de Bolsonaro, provavelmente confundindo com “autoridade”, para trazer ordem aos serviços públicos, proteção à família, (instituição mais valorizada pelos brasileiros segundo o Datafolha), e meritocracia no trabalho. “Tudo sob a proteção divina”.
 
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Matéria Completa, em O Globo, Merval Pereira