Segundo o presidente, a nova marca será usada para assinar o indulto de fim de ano para policiais presos ''injustamente''
[com todo o respeito senhor Presidente, o decreto do indulto de fim de ano para policias presos injustamente, é de grande importância e até aceitável que a Bic não seja usada;
só que o negócio é trocar a marca sem as ironias que apequenam o cargo mais importante da República - e ser o senhor o ocupante desse cargo (com quase 60.000.000 de votos a seu favor) é que enlouquece seus adversários no Brasil, em outros países e certamente chateia mais o Macron do que a troca de marca da caneta presidencial.
Certas ocasiões algumas brincadeiras nos sejam prazerosas, precisam ser evitadas devido o prazer não compensar o aspecto negativo.
Quanto ao indulto nos parece que tem que ser genérico, o que impede um específico para policiais, assim é conveniente que haja um bom estudo jurídico já que os adversários do Senhor = inimigos do Brasil, tentarão melar tudo.]
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira
(29/8), que indultos de fim de ano serão dados a "policiais presos
injustamente", que teriam sido condenados por "pressão da mídia". A
assinatura do documento seria feita "com caneta Compactor porque a Bic é
francesa", falou rindo o presidente em live transmitida pelo Facebook,
ao sugerir um boicote à França. O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira
(29/8), que indultos de fim de ano serão dados a "policiais presos
injustamente", que teriam sido condenados por "pressão da mídia".
A
assinatura do documento seria feita "com caneta Compactor porque a Bic é
francesa", falou rindo o presidente em live transmitida pelo Facebook,
ao sugerir um boicote à França. O presidente
ainda chamou o dinheiro oferecido pelo presidente francês, Emmanuel
Macron, para combater incêndios na Amazônia de "esmola". "O Brasil vale
muito mais do que 20 milhões de dólares", afirmou. "O Macron me acusou
de mentiroso, colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia",
completou. A tensão entre os dois países começou quando o presidente francês, Emmanuel Macron, criticou a forma como Bolsonaro está lidando com as queimadas na Amazônia. Bolsonaro ainda disse que verbas que vêm de outros países acabam
indo para ONGs, e que na opinião dele, "o problema não é desmatar é
desmamar esse pessoal".
Terras indígenas em pauta
Imprensa como inimiga
Na
mesma oportunidade, Bolsonaro voltou a falar da demarcação de terras
indígenas. De acordo com o presidente, hoje 14% do território nacional
recebe essa classificação e que, se ele atendesse a todos os pedidos que
existem, esse número subiria para 20%. "A agricultura vai ficar
inviabilizada. Eu não vou usar minha caneta, a não ser que seja
obrigado, para demarcar mais áreas", decretou.
O
general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), que estava ao lado do presidente, acrescentou que as demarcações
já existentes precisam ser revistas. "Essas demarcações merecem todas
ser revistas porque existem provas de fraudes", disse.
Boa
parte da live foi dedicada a críticas à mídia. De acordo com Bolsonaro,
a imprensa "potencializa" e muitas vezes "mente". Entre as críticas do
presidente, está a derrubada do veto pelo Congresso Nacional à lei da fake news nesta
quarta-feira (28/8). O veto ocorreu em junho, quando a Lei nº
13.834/2019, que atualiza o Código Eleitoral, chegou à mesa do
presidente da República e aumenta para até oito anos a pena para quem
propaga notícias falsas em eleições.
Para
Bolsonaro, não há sentido na pena estabelecida pela publicação de
notícias falsas por cidadãos e porque os erros de jornalistas não são
punidos da mesma forma. "A imprensa vive errando porque o repórter não
pode pegar oito anos de prisão?" de acordo com
ele, "acontece" da pessoa enviar uma notícia que não seja verdade. "Um
clique você pega uma pena maior do que um 'teco'", afirmou comparando a
propagação de fake news com um homicídio.
Correio Braziliense