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domingo, 12 de julho de 2020

Bolsonaro critica "desinformação" e "pânico" por causa da pandemia

A pandemia já registrou no Brasil 71.469 mortes pela doença e 1 839.850 casos confirmados em todas as unidades da federação, segundo o Ministério da Saúde

" O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo, 12, que o combate à pandemia da covid-19 foi marcado pela "desinformação" e "pânico". Em publicação em suas redes sociais, intitulada "a hora da verdade", o presidente também falou sobre a situação econômica do País. "A desinformação foi uma arma largamente utilizada. O pânico foi disseminado fazendo as pessoas acreditarem que só tinham um grave problema para enfrentar", disse. Desde o início da pandemia, o presidente tem repetido o discurso que é preciso enfrentar o vírus e também o desemprego. "Sempre disse que o efeito colateral do combate ao vírus não poderia ser pior que o próprio vírus."

Na última terça-feira (7), Bolsonaro disse ter testado positivo para a covid-19. Em manifestações via redes sociais, Bolsonaro afirmou estar se tratando com cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra a doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "A realidade do futuro de cada família brasileira deve ser despolitizada da pandemia. Os números reais dessa guerra brevemente aparecerão", declarou o presidente, que tem criticado medidas de distanciamento social tomadas por prefeitos e governadores para combater o avanço da covid-19.

A pandemia já registrou no Brasil 71.469 mortes pela doença e 1 839.850 casos confirmados em todas as unidades da federação, segundo o Ministério da Saúde. O País completa neste domingo 58 dias sem um titular na pasta, que está sendo comandada interinamente pelo general Eduardo Pazuello. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse no último sábado, 11, que o Exército está se associando a um "genocídio", ao se referir à crise sanitária instalada no País em meio à pandemia do novo coronavírus, agravada pela falta de um ministro efetivado no cargo [o ministro Gilmar Mendes é, mais um, que a falta de elementos para fazer oposição do Governo Bolsonaro - oposição consciente, construtiva - opta por seguir o exemplo dos 'opositores' sem voto: malhar o presidente.
Um ministro da Saúde é importante, mas não é essencial para o combate à pandemia.
O palanqueiro Mandetta fazia todo dia, no mínimo, um comício e o crescimento do vírus, sob a gestão Mandetta, crescia todo dia.]

Recessão
O presidente também disse que o País se encontra "na beira da recessão" com "milhões de empregos destruídos e dezenas de milhões de informais sem renda". "Não será fácil, mas havemos de recomeçar", acrescentou. [Presidente!  o Brasil está em recessão - apesar de mundial, por ser consequência de uma pandemia, ainda é administrável, mas se o continuar derramando milhões e milhões de reais nas mãos de prefeitos e governadores a recessão se unirá a inflação, consequència de uma emissão descontrolada de reais, e teremos o pior dos mundos - o terror de todos, especialmente dos mais desfavorecidos = RECESSÃO + INFLAÇÃO = ESTAGFLAÇÃO.
Liberar dinheiro para criar empregos e socorrer os desamparados tudo bem - inaceitável é liberar dinheiro para cobrir gastança de governadores e prefeitos e a fundo perdido. 

O senhor precisa dar uma solução na situação de milhões ainda não terem recebido as duas parcelas do auxilio emergencial.
Uns dois milhões ainda não receberam nenhuma parcela. 
E outros milhões recebera a primeira e ainda não receberam a segunda - muitos receberam a primeira em contas corrente ou poupança convencional, inventaram a tal de digital e nada receberam.

Nos parece que o Ministério da Cidadania está atrapalhando mais que ajudando.
Esse desculpa de análise ou reanálise não funciona - da primeira negativa cabe recurso, mas havendo a segunda só apelando para a Defensoria Pública - a previsão do tempo para resolver é 30.000 casos por mês = 2.000.000 de casos levará em torno de 7 a 8 anos.]

O chefe do Executivo afirmou que a situação só não está pior em função das ações do governo federal. Ele mencionou a liberação de crédito para pequenas e médias empresas e do socorro fiscal de R$ 60,1 bilhões para Estados e municípios, além do auxílio emergencial de R$ 600. Como revelado pelo Estadão/Broadcast, passados 80 dias do início do programa, há ainda 10 milhões de brasileiros na fila para receber o auxílio emergencial. Esse grupo da população que aguarda o resultado da análise ou reanálise do Executivo para concessão do benefício.

Correio Braziliense