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sexta-feira, 24 de julho de 2015

O que é ruim piora

"O que é ruim piora"

Mais da metade dos brasileiros (52,4%) considera “péssimoo governo Dilma. Água morro abaixo, fogo morro acima e a popularidade de Dilma quando despenca ninguém segura. Essa versão gaiata do dito popular ilustra o melancólico beco sem saída em que a presidente da República e, consequentemente, seu governo foram colocados pelo sectarismo ideológico e por uma inacreditável incompetência política. Tudo isso é agravado pela maneira mesquinha como o PT tenta salvar a própria pele, fingindo que não tem nada a ver com “isso tudo que está aí”. A mais recente pesquisa de opinião pública, realizada pela MDA Pesquisa por encomenda da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra que 70,9% dos brasileiros avaliam negativamente o governo petista (“ruim” para 18,5% e “péssimo” para 52,4%), contra apenas 7,7% que o veem com bons olhos (“bom” para 6,2% e “ótimo” para 1,5%).
No levantamento anterior, feito pelo Ibope no fim de junho, os brasileiros que consideravam o governo ruim ou péssimo somavam 68%, contra 9% dos que o julgavam bom ou ótimo. A comparação entre as duas pesquisas e a sólida tendência ao agravamento da situação econômica do País indicam que ainda há espaço para a avaliação popular de Dilma piorar.
A presidente da República até já admite que a economia enfrenta “dificuldades”, que não se encabula de classificar de “passageiras”. Para ela, os grandes responsáveis por inconveniências como a inflação fora de controle, o aumento do desemprego, a redução do consumo e o desajuste das contas públicas são “a crise internacional” e as condições climáticas desfavoráveis. A crise financeira internacional que eclodiu, em 2008, a partir do estouro da bolha imobiliária dos EUA, teve reflexos negativos no mundo inteiro. Do alto de uma próspera situação econômica e escorado em sólidas reservas, o então governo Lula agiu com competência para minimizar os efeitos da crise sobre o País. E isso ocorreu num momento em que, confiante, a administração petista já ensaiava os primeiros passos para a introdução de uma “nova matriz econômica”. Isso significava, trocado em miúdos, substituir paulatinamente o modelo econômico “liberal” herdado das administrações tucanas pela crescente intervenção estatal na vida econômica.
Com a posse de Dilma em janeiro de 2011, a “nova matriz” chegou com toda a força. Saiu de cena o mercado, entrou o Estado. Era tudo pelo qual a presidente lutara a vida inteira, desde quando colocara a própria vida em risco na tentativa de substituir a ditadura militar por uma ditadura comunista. Como o regime de Cuba, o regime brasileiro que os guerrilheiros queriam seria um governo “popular”.
O que não veio pelas armas aconteceu pelo voto. E Dilma e o PT, acreditando que lideravam um governo “popular”, podiam gastar à vontade. Afinal, um governante identificado com “o povo” não precisa dar bola para a regrinha básica, de que as despesas precisam necessariamente ser cobertas por receitas e a riqueza não cai do céu, mas é produzida pelo trabalho duro da insubstituível iniciativa privada.
A ironia é que, quando percebeu que tinha feito tudo errado, Dilma chamou o “liberal” Joaquim Levy para botar ordem nas contas do governo. E, provavelmente, a partir daí começar tudo de novo. Aparentemente, não terá essa chance. Diante da crise, um eleitorado induzido a acreditar no milagre da geração espontânea da riqueza hoje se revela perplexo e indignado, sendo perfeitamente natural que a popularidade da presidente da República – e de tudo e de todos que ela politicamente representa – esteja em baixa profunda. Como era também previsível que os beneficiários diretos do poder dominante, a começar pelos partidos políticos da outrora “maior base aliada da história”, comecem a abandonar o barco.
Até o habitualmente contido vice-presidente Michel Temer – talvez o aliado de que Dilma Rousseff pode menos se queixar avançou um palmo na direção do óbvio ao admitir, em palestra a empresários e investidores em Nova York, que “daqui para a frente” o seu PMDB estará pensando em “deixar o governo” e apresentar candidatura própria na eleição presidencial de 2018. Alguém duvida?
 
Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo 
 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Irmão de Dilma envolvido com a roubalheira – aliás, este cara já andou envolvido em malfeitos junto com o Fernando Pimentel



Polícia do DF investiga repasses da CNT a irmão de Dilma
Igor Rousseff aparece em lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes. 

Ele recebeu R$ 120.000
O único irmão da presidente Dilma Rousseff é avesso a qualquer tipo de badalação - e conhecido pelo desapego. Igor Rousseff, de 68 anos, já foi hippie, porteiro de hotel e controlador de voo. Mora numa casa simples em Passa Tempo, interior de Minas Gerais, e cultiva hábitos igualmente frugais. Advogado, nunca gostou de exercer a profissão. Aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias.

Na campanha presidencial do ano passado, o irmão virou personagem da disputa ao ser apontado pelo então candidato Aécio Neves como funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte entre 2003 e 2009, durante a gestão do petista Fernando Pimentel, seu amigo. Segundo a denúncia, recebia sem trabalhar, o que ele sempre negou. Agora Igor Rousseff está às voltas com outra suspeita. Seu nome apareceu em uma lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Em setembro do ano passado, a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal descobriram um desvio de mais de 20 milhões de reais do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). 

Administradas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as duas entidades recebem verba do governo federal para custear cursos profissionalizantes e prestar assistência a trabalhadores do setor. A Operação São Cristóvão, assim batizada em referência ao santo padroeiro dos motoristas, descobriu que uma boa parte do dinheiro que entrava nas contas do Sest-Senat ia parar, na verdade, nos bolsos de quem as administrava -- e também nos bolsos de terceiros que nada tinham a ver com os serviços que deveriam ser prestados aos trabalhadores.

Os investigadores já detectaram repasses de dinheiro a pessoas ligadas ao presidente da CNT, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG). A partir das informações bancárias, as autoridades elaboram uma lista com centenas de transferências consideradas suspeitas. Algumas delas chamaram a atenção dos investigadores não exatamente pelo valor, mas pelo sobrenome famoso: Rousseff. VEJA teve acesso às planilhas. O irmão da presidente recebeu dez pagamentos entre junho de 2012 e março de 2013

Foram nove parcelas mensais de 10.000 reais e uma de 30.000, num total de 120.000 reais. Os repasses estão registrados na contabilidade da CNT como "pagamento a fornecedor".

Não está claro o que Igor Rousseff forneceu à confederação.

Procurado, ele não respondeu às perguntas de VEJA sobre os pagamentos. VEJA também enviou perguntas à CNT. O diretor de relações institucionais da entidade, Aloísio Carvalho, informou que não havia identificado, em pesquisas internas, qualquer ligação da CNT com Igor Rousseff.
 
Nesta quarta-feira, depois de a entidade ser confrontada com os dados sobre os pagamentos mensais feitos ao irmão da presidente, veio a seguinte resposta: "A CNT não vai se pronunciar a respeito deste assunto". O Ministério Público e a Polícia Civil pretendem ouvir todos os envolvidos. Por enquanto, os pagamentos a Rousseff fazem parte apenas de uma lista de operações suspeitas.

Fonte: Revista VEJA