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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ruínas da política



No Supremo há 273 inquéritos contra políticos, por corrupção. Como Lula e Collor, naufragaram nas promessas que corromperam. A Lava-Jato expõe o retrato desse fracasso de gerações

De novo, Collor e Lula são candidatos à Presidência. Fernando Affonso, 68 anos, confirmou no fim de semana em Arapiraca (AL). Luiz Inácio, 72 anos, será reafirmado pelo Partido dos Trabalhadores, sexta-feira em Porto Alegre. [retificação: Fernando Affonso Collor de Melo, senador da República, em pleno gozo de seus direitos políticos é candidato ao cargo de presidente da República; 
quanto a Luiz Inácio Lula da Silva, réu em seis processos penais, condenado em um deles a pouco mais de nove anos de cadeia, vitima frequente de delírios - causado por sua dependência química ao álcool - imagina ter condições de ser candidato a presidente da República.
Além de sua condição de condenado impedir tal ato - a Lei da Ficha Limpa impede que criminosos condenados em segunda instância sejam candidatos e Lula amanhã terá sua pena confirmada e retificada - por majoração - caso Lula fosse candidato seria fragorosamente derrotado, não ficando sequer entre os cinco primeiros colocados.] 

Eram jovens promessas na política quando disputaram, 29 janeiros atrás.
Collor construíra uma história de êxito na oligarquia de Alagoas — um dos estados mais pobres, governado por seu pai 35 anos antes, no rodízio entre senhores de engenho e “coronéis”. Trocou o governo estadual pela aventura presidencial e entrou na campanha com um caixa de US$ 12 milhões, coletado entre usineiros de açúcar e álcool, que beneficiara com uma década de isenções fiscais.

Lula era a antítese. Exaltava a biografia na moldura épica do migrante pernambucano que chegou ao Sul e ascendeu à elite urbana paulista, depois de se arriscar na liderança de greves em desafio à ditadura, empresas e à burocracia sindical cevada na tesouraria governamental desde a Era Vargas. Foi o segundo operário e líder sindical a disputar votos pela Presidência, na trilha aberta pelo cortador de mármore carioca Minervino de Oliveira, vereador, ativista negro e comunista no Rio de 1930.

Era a primeira eleição presidencial direta depois de 21 anos de regime militar. Com exuberância nos insultos, Collor e Lula conseguiram ocultar dos eleitores as fragilidades de suas propostas para um país que ingressava na democracia sob grave crise econômica (aluguéis de imóveis aumentavam 866% ao ano).  Ofendiam-se diariamente, na TV e no rádio. Collor caluniava Lula, acusando-o de planejar “luta armada”, “banho de sangue” e “guerra civil”, sob “inspiração de Hitler e Khomeini”. Lula injuriava Collor, xingando-o de “imbecil” nascido em “berço de ouro” de uma família que “mata trabalhador rural”.

Collor venceu, enquanto ruía o comunismo do Muro de Berlim. Renunciou antes de ser deposto por corrupção, aprisionado na moenda política organizada por Lula e pelo PT. Passados 17 anos, em 2009, desembarcaram do avião presidencial para se abraçar nas ruas de Palmeira dos Índios (AL): “Quero fazer justiça ao Collor” , disse Lula. Comparou-o a Juscelino Kubitschek, cujo governo deflagrou a expansão da indústria de metalurgia na periferia paulistana — onde surgiu o sindicalista Lula.

Collor foi absolvido pelo Supremo em 2014, por falta de provas. Amanhã é a vez de Lula num tribunal, em súplica contra a condenação a nove anos e seis meses de prisão por corrupção. Ainda tem outros cinco processos. Dos quatro presidentes que o Brasil escolheu nas urnas desde a redemocratização, [números que confirmam o acerto do Pelé quando disse: 'o povo brasileiro não sabe votar.'] dois acabaram destituídos (Collor e Dilma), um está no banco dos réus (Lula) e o atual (Temer) precisou vencer três votações seguidas (no TSE e na Câmara) para continuar no cargo e sustar seus processos por corrupção até o fim do mandato, em dezembro. [apenas um foi destituído, Dilma, a escarrada; Collor renunciou diante do elevado risco de ser impedido.]

No Supremo estão pendentes 273 inquéritos contra políticos, por corrupção. Como Lula e Collor, todos ascenderam no ocaso da ditadura, dominaram o poder sob a Constituição de 1988, mas naufragaram nas vagas promessas aos eleitores sobre um país com horizonte bonito e tranquilo para as utopias políticas que eles mesmos corromperam.
A Lava-Jato está expondo o retrato desse fracasso de gerações.

José Casado, jornalista - O Globo


sábado, 12 de agosto de 2017

Temer, o novo Sarney?

José Sarney governou o Brasil por cinco anos (1985-1990). Adotou três planos de estabilização econômica todos fracassados —, lutou para que a Assembleia Nacional Constituinte lhe concedesse cinco anos de mandato e conseguiu — e ao longo da sua Presidência foram denunciados diversos casos de corrupção envolvendo diretamente auxiliares do governo ou membros da sua base governamental no Congresso Nacional. 

Deixou como legado do seu quinquênio um governo caracterizado pelo caos político e econômico, tanto que, na eleição de 1989, nenhum dos 22 postulantes à Presidência quis o seu apoio e os dois que restaram no segundo turno Collor e Lula deixaram bem claro a rejeição a Sarney. Temendo processos após à saída do governo, buscou foro privilegiado. Acabou postulando o Senado pelo recém-criado estado do Amapá e forjando um domicílio eleitoral em Macapá — no Maranhão, dificilmente seria eleito pois seria renovada apenas uma cadeira.

Michel Temer vive uma situação parecida. Em 2018 nenhum candidato à Presidência da República vai desejar o seu apoio. Em pouco mais de um ano acabou se transformando em zumbi político. Seu governo terminou a 17 de maio, quando o Brasil tomou conhecimento da delação da JBS, e foi sepultado a 2 de agosto, quando a Câmara impediu que o STF pudesse apreciar a denúncia da PGR de corrupção passiva que pesa sobre Temer. Até 31 de dezembro de 2018 — se é que chegará até lá — vai lutar contra as denúncias de corrupção que pesam sobre ele e seus principais auxiliares, além de enfrentar baixíssimos índices de popularidade. Deve se sustentar estabelecendo como permanente a política do “é dando que se recebe” com o Congresso Nacional e apoiado pelo mercado, que o vê como a solução possível em um cenário de tantas incertezas.

A questão que fica é se o Brasil vai suportar a sarneyzação da gestão do Estado no momento da mais grave crise econômica da história do Brasil republicano. Nada pior do que a cada semana o País tomar conhecimento de uma nova delação premiada ou de uma bombástica denúncia. Não há governo, no sentido lato do conceito, quando todas as ações tem como principal objetivo simplesmente a sua sobrevivência. [tudo pode mudar a proporção que a economia mantenha o ritmo de melhora: aumento de emprego, queda da inflação, juros mais baixos - e isto Temer, apesar do Janot, tem conseguido.] O custo para o Brasil é fantástico, tanto no plano econômico, como no político. E mais, o Estado democrático de Direito é desmoralizado, o que poderá gerar consequências imprevisíveis.
Ele deve se sustentar estabelecendo como permanente a política do “é dando que se recebe” com o Congresso Nacional

Fonte: Marco Antonio Villa, historiador - Isto É 

 

Fonte: Marco 
Antoni

sábado, 18 de julho de 2015

Agosto está chegando - Lula e Dilma sigam o exemplo de Getúlio

Lula e Dilma deixaram o ´mar de lama` de Getúlio e a ´república colorida` de Collor na saudade

A corrupção nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foi à estratosfera.

O mar de lama de Getúlio e a republica colorida ficaram na saudade. Coisa de trombadinha de periferia. O pretexto para defenestrar Fernando Collor de Mello do Palácio do Planalto foi uma Elba sem vergonha.  A ´oposição` à época não perdoou.

Pois, de um reles corrupto montado numa Elba mequetrefe, Collor pegou carona na bandalheira patrocinada pela dupla medonha Lula-Dilma e passou a desfilar numa Ferrari, num Lamborghini ou num Porsche.  E ainda tinha na reserva um Rolls-Royce...  E outras preciosidades menos atraentes

São corolários dos ´programas sociais`  da dupla medonha Lula-Dilma.

Se Collor, ex-desafeto, passou a integrar a corja Lula-Dilma e ostenta tanta riqueza, imaginem o que Lula e séquito escondem... já que não pertencem à ´elite` e não podem sair por aí em Ferrari, Lamborghini ou num Porsche!

Se alguém ainda duvidava de que "nunca na história deste país" haveria um governo mais corrupto do que o de Getúlio ou do Collor, agora reconhece que Lula e Dilma merecem entrar para o Guiness.