O objetivo dos lulistas não é figurar na galeria ao lado de Obama, que afinal de contas era presidente “duzianqui”, é criar um paralelo com Nelson Mandela
Em Sinop, no Mato Grosso, a mãe foi a um bar
com amigos e deixou os quatro filhos pequenos sozinhos. Ao voltar, viu
um homem de 36 anos nu na cama com sua menina de cinco anos. Espancou-o
com cabo de vassoura e cano de PVC. O cavalheiro foi para o hospital.
Ela foi presa por agressão. Lembra um caso recente, em que os mesmos
bandidos invadiram a mesma casa três vezes, roubando tudo e espancando
os moradores. Na terceira, o dono da casa tomou o revólver de um bandido
e matou-os. Foi preso na hora, pela mesma polícia que, enquanto ele era
assaltado repetidas vezes, não tinha sequer sido vista nas proximidades
do local dos crimes.
Bobeou, dançou
O ator José de Abreu pisou em falso: em seu
twitter, acusou o Mossad, serviço secreto israelense, de ter tramado e
executado um atentado falso a Bolsonaro, com a cumplicidade do Hospital
Israelita Albert Einstein, onde o então candidato, segundo ele, se
fingiu em risco. A prova disso, disse Abreu, é que o primeiro-ministro
israelense Benyamin Netanyahu veio ao Brasil para a posse de Bolsonaro.
Vieram também dezenas de chefes de Estado e de Governo, mas não eram
judeus, e Abreu não quis culpá-los.
(...)
Igualdade seletiva
Hélio Negão, o negro mais bem votado nessas
eleições, com pouco mais de 345 mil votos, tomou posse como deputado
federal do Rio sem notícias especiais, sem manifestações do movimento
negro, sem ONGs a apoiá-lo. Há motivo para essa indiferença: Hélio Negão
é negro, luta contra o racismo, mas é do PSL, partido de Bolsonaro. E
sofre agressões por isso, de cunho discriminatório: um músico ligado a
partido adversário o chamou de “Negão do Bolsonaro”. Pelo jeito, um
cidadão negro tem o direito de votar em quem quiser, desde que seja no
partido dos bem-pensantes,
Faz-se a luz