Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Confederação Nacional do Comércio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Confederação Nacional do Comércio. Mostrar todas as postagens

sábado, 21 de julho de 2018

“Chapinha” tumultua eleição na CNC - Confederação Nacional do Comércio

Processo eleitoral na Confederação Nacional do Comércio é conturbado por uma chapa encabeçada por dois políticos, com apoio de empresários envolvidos na Lava Jato

A mistura de política partidária com sindicalismo sempre produziu resultados nefastos na história do Brasil. E é que o está acontecendo na eleição para a renovação da diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que será realizada em setembro. Apesar da maioria esmagadora das federações filiadas à entidade – 23 das 27 federações – ter decidido apoiar a chapa “Unidos pela CNC”, encabeçada por José Roberto Tadros, presidente da Fecomércio Amazonas, cuja vitória é dada como certa, nos últimos dias um inexpressivo grupo composto pelo senador Adelmir Santana (DEM-DF), da Fecomércio DF, e pelo deputado Laércio Oliveira (SD-SE), da Fecomércio de Sergipe, inscreveram na disputa uma chapa de oposição. Essa chapa, que está sendo chamada de “chapinha”, conta com a participação de pessoas de pouca expressão e é apoiada por empresários envolvidos na Lava Jato.

Tapetão
Reconhecendo a derrota antecipada, esse grupo minoritário, segundo a equipe de Tadros, vem tumultuando o processo eleitoral, na tentativa de levar a disputa para o famigerado “tapetão”. “Como já perderam de goleada, os dois estão tentando melar o pleito”, diz um dirigente ligado a Tadros. A chapa “Unidos pela CNC” tem apoio inclusive de Antônio Oliveira Santos, que depois de quase três décadas comandando a entidade, resolveu se afastar, encerrando um ciclo vitorioso à frente da CNC. [Antonio José Domingos de Oliveira Santos, 92 anos, comanda a CNC desde 1980, portanto há 38 anos - praticamente quatro décadas].  No período de Santos, a CNC passou a representar uma categoria que corresponde a 25% do PIB, gerando 25,5 milhões de empregos diretos. Santos dinamizou ainda o Sesc e o Senac, [sistema S] contribuindo para a transformação social do País, o que Tadros pretende ampliar.

“ Temos que evitar que a exacerbação ideológica intoxique o processo eleitoral na CNC “ José Roberto Tadros, presidente da Fecomércio Amazonas

Na campanha sucessória na CNC, Tadros tenta evitar que a “exacerbação ideológica” verificada no processo eleitoral, que escolherá novo presidente da República em outubro, “intoxique a entidade”. Por isso, espera que a CNC livre-se da influência política de “figuras” como Adelmir Santana e Laércio Oliveira. Tadros demonstra que apoiadores dos dois políticos se envolveram com a Lava Jato, como o vice-presidente financeiro da CNC, Luiz Gil Siuffo Pereira, chamado a prestar esclarecimentos ao MP sobre o repasse de R$ 180 milhões do Sesc/Senac Rio para grandes bancas de advocacia, “num esquema montado pelo presidente afastado da Fecomércio RJ, Orlando Diniz”. Tanto Siuffo quanto Diniz têm fortes conexões com a “chapinha”. A filha de Siuffo, Maria Aparecida, integra a chapa da oposição.

O PT é prova viva de que a política partidária acaba, ao fim e ao cabo, destruindo a máquina sindical brasileira. [máquina sindical que se destina unicamente a sustentar sindicato pelegos;
A CNC é um ótimo exemplo da abundância de mordomias a favorecer seus diretores, valendo o mesmo para o SESC/SENAC.
Aliás, apesar de prestar bons serviços aos associados o SESC-DF (comandado por Adelmir Santana) tem apresentado grande queda na qualidade de serviços - sendo um exemplo academias de ginásticas em algumas unidades do SESC no Distrito Federal, que estão com equipamento obsoletos e com muitos quebrados.

Tem um Centro de Atividades do SESC no DF, cuja academia tem dias que dispõe de menos da metade dos equipamentos funcionando - a maioria quebrada, sem manutenção, tipo: de 20 esteiras, 12 estão quebradas.
Bicicletas ergométricas de dez unidades, quatro estão com defeito.]  
A CNC não quer repetir esse filme.

IstoÉ
 

 

terça-feira, 1 de maio de 2018

Preço da gasolina diminui nos postos do Distrito Federal

Combustível é encontrado a até R$ 3,97 em postos da EPTG. No Plano Piloto, litro mais baixo fica em R$ 4,17. Segundo a ANP, queda também ocorreu em oito estados. Em 15 unidades da Federação, o valor médio subiu 

O valor médio da gasolina nos postos brasileiros subiu em 15 estados na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já no Distrito Federal e em mais oito estados, houve queda no preço médio do combustível.  No DF, é possível comprar gasolina por menos de R$ 4. Quem costuma passar pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por exemplo, encontra o litro por R$ 3,97. Já os moradores das asas Sul e Norte ficam em desvantagem, pois não há, nas bombas, combustível por menos de R$ 4,17. No fim das contas, quem pesquisa consegue economizar até R$ 10 a cada tanque cheio abastecido.

Na média nacional, houve alta nos preços médios entre as duas semanas, de 0,26%, passando de R$ 4,215 para R$ 4,226. Em São Paulo, maior consumidor do país e com mais postos pesquisados, o combustível subiu 0,72% na semana passada, de R$ 4,006 para R$ 4,035, em média. No Rio de Janeiro, de R$ 4,727 para R$ 4,734, com avanço de 0,15%.

Segundo especialistas, a oscilação de preços é causada por diversos fatores. “A demanda é um deles. Se eu tenho mais pessoas consumindo o combustível, o preço da gasolina costuma aumentar”, explica o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes. De acordo com ele, a tributação também influencia na disparidade de preços entre os estados. “Cada estado tem uma tributação diferente. O famoso Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) é diferente em cada região”, explicou. “Existe também a questão da logística”, acrescenta Bentes. “A distribuição do combustível se dá por transporte rodoviário, e aí temos o preço do frete cobrado. O valor do combustível na bomba já vem com todos esses fatores atribuídos”, conta o economista.

Apesar do recuo da última semana, o consumidor se mantém bastante insatisfeito com o preço dos combustíveis nos postos. De acordo com a servidora pública Kátia Fabiane Oliveira, 42 anos, a alternativa é aproveitar estabelecimentos com promoções. “Eu abasteço sempre que vejo um preço mais em conta. Às vezes, eu fico até 15 minutos na fila, mas vale a pena”, contou. Moradora de Vicente Pires, ela está sempre passando pela EPTG à procura de valores mais baixos. “Hoje, por exemplo, estava indo para casa e decidi vir por esse caminho. Encontrei o litro da gasolina a R$ 3,97, e aproveitei para abastecer”, disse.

Cartel
Ela desconfia de que os cartéis continuam atuando no DF. “Em Taguatinga, os valores da gasolina sempre são os mesmos, no Plano Piloto, a mesma coisa. Para mim, isso é muito estranho. Os preços deveriam ser mais competitivos e não padronizados”, argumentou.


De acordo com Bentes, os preços parecidos em estabelecimentos próximos não significa formação de cartel. “Na realidade, existe uma competição muito grande nos postos. Dentro de um mesmo estado, a concorrência faz com que a margem de lucro não seja a mais elevada”, afirma. “A prova disso é que uma parte dos estabelecimentos de combustíveis estão sendo substituídos por empreendimentos imobiliários, porque são mais lucrativos”, destaca.

Correio Braziliense