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terça-feira, 24 de julho de 2018

Neymar fica fora da lista dos dez melhores jogadores do ano e Tite fora da lista dos indicados para melhor técnico [e ainda querem manter o cara empregado.]



Neymar fica fora da lista dos 10 melhores jogadores do ano

Sem Neymar, Fifa divulga lista de 10 concorrentes a melhor do mundo

Três campeões do mundo com a França entraram na lista: Mbappé, Grizemann e Varane

A Fifa divulgou nesta terça-feira a lista de dez jogadores que concorrerão ao prêmio The Best, de melhor jogador do mundo no dia 24 de setembro deste ano. Neymar, estrela brasileira, ficou de fora da lista, formada em sua maioria por jogadores que se destacaram na disputa da Copa do Mundo.

Os franceses Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e o zagueiro Raphael Varane, que também venceu a Liga dos Campeões com o Real Madrid, entraram na lista após o título mundial da França. A vice-campeã Croácia emplacou o meia Luka Modric, enquanto a terceira colocada Bélgica tem Kevin de Bruyne e Eden Hazard. Por fim, a quarta colocada Inglaterra aparece com o artilheiro da última Copa com seis gols, Harry Kane, que também fez excelente temporada pelo Tottenham.

Três atletas que se destacaram na temporada, mas não necessariamente na Copa, também entraram na lista. Cinco vezes vencedor do prêmio, Cristiano Ronaldo, campeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid, que também marcou quatro gols na Copa, mas foi eliminado com Portugal nas oitavas de final, é um deles. O outro concorrente é justamente Lionel Messi, que também já venceu o prêmio cinco vezes, e neste ano foi campeão espanhol com o Barcelona. Por fim, vice-campeão da Liga dos Campeões com o Liverpool e destaque do Campeonato Inglês, o egípcio Mohamed Salah fecha a lista.
A lista dos 11 nomes foi definida por especialistas escolhidos pela Fifa. A votação para a escolha do melhor jogador começa nesta terça-feira e vai até 10 de agosto. Os torcedores podem votar pelo site da entidade. Ainda haverá outros três grupos de votantes: jornalistas escolhidos pela Fifa, além dos técnicos das seleções e seus respectivos capitães. O período analisado dos jogadores vai de 3 de julho de 2017 até 15 de julho de 2018. A indicação dos três finalistas será feita no início de setembro.

Sem Tite, Fifa divulga lista de indicados para prêmio de melhor técnico 

 

Vadão, treinador da seleção, concorre na categoria feminina 

 

O técnico da seleção brasileira Tite não está na lista dos 11 melhores do mundo, divulgado pela Fifa na manhã desta terça-feira (24).  Os nomes foram indicados por especialistas e um será premiado como o melhor treinador da temporada 2017/2018 em votação com torcedores, jogadores, técnicos e profissionais da imprensa.

A lista com os finalistas ao prêmio The Best contém cinco nomes de treinadores que atuaram durante o Mundial da Rússia e seis de técnicos que estão em times da Europa.
Entre os selecionados estão os treinadores finalistas do Mundial,  Didier Deschamps (FRA) e Zlatko Dalic (CRO), além dos semifinalistas Roberto Martinez (ESP) e Gareth Southgate (ING), e o técnico russo  Stanislav Cherchesov.

Na modalidade feminina, o Brasil está representado pelo técnico da seleção, Vadão.
Ele concorre ao título de melhor treinador de futebol feminino junto com outros cinco homens e quatro mulheres comandantes de equipes nacionais e de clubes.
s finalistas de cada categoria foram apontados por um painel composto por especialistas, entre ex-jogadores e treinadores.

A divulgação dos nomes é apenas o primeiro passo na definição do melhor do planeta. A partir daí, as escolhas do painel de especialistas não terão mais peso.
Torcedores de futebol, capitães de equipes nacionais, treinadores e mais de 200 representantes da mídia irão votar para decidir quem serão os melhores jogadores e treinadores masculinos e femininos da temporada passada.
As premiações serão entregues no dia 24 de setembro em cerimônia em Londres.

Os 11 melhores técnicos de futebol masculino:
Massimiliano Allegri (ITA - Juventus)
Stanislav Cherchesov (RUS - Seleção da Rússia)
Zlatko Dalic (CRO - Seleção da Croácia)
Didier Deschamps (FRA - Seleção da França)
Pep Guardiola (ESP - Manchester City)
Jurgen Klopp (ALE - Liverpool)
Roberto Martinez (ESP - Seleção da Bélgica)
Diego Simeone (ARG - Atlético de Madrid)
Gareth Southgate (ING - Seleção da Inglaterra)
Ernesto Valverde (ESP - Barcelona)
Zinedine Zidane (FRA - Real Madrid)

Os 10 melhores técnicos de futebol feminino:
Emma Hayes (ING - Chelsea)
Stephan  Lerch (ALE - VFL Wolfsburg)
Mark Parsons (ING - Portland Throns)
Alen AStajcic (AUS - Seleção da Austrália)
Reynald Pedros (FRA - Olimpique Lyonnais)
Asako Takakura (JAP - Seleção Japonesa)
Vadão (BRA - Seleção do Brasil)
Jorge Vilda (ESP - Seleção da Espanha)
Martina Voss-Tecklenburg (ALE - Seleção da Suíça)
Sarina Wiegman (HOL - Seleção da Holanda)


terça-feira, 17 de julho de 2018

Depois da Copa



Na seleção do mundial não há brasileiros. A explosão de talento de Mbappé inaugura um novo ciclo do futebol 



Uma Copa para ficar na memória, como poucas. O Mundial da Rússia não teve nenhum supertime — um Brasil de 70, o carrossel da Holanda de 74, o tic-tac da Espanha de 2010. Nenhuma revolução no futebol. Mas vamos nos lembrar por um bom tempo da França campeã, da incrível Croácia e da geração de talentos da Bélgica. Uma nova página no reino do futebol.

A história de uma Copa não se resume a resultados. Ela se faz a cada jogo, com o que cada país leva a campo, no trato da bola e na celebração do esporte. A fria Rússia, pouco dada ao futebol, encheu os estádios e festejou sua seleção, a ponto de ser preciso aumentar os locais de concentração em Moscou. Um time improvável, como o brilho de Cheryshov, saído do banco de reservas, para fazer três gols, de raça e talento, como no chute contra a Croácia.

Coube ao Panamá, estreante na competição, mostrar o valor de jogar a Copa, a razão do esporte. Emocionante a comemoração do gol contra a Inglaterra, o primeiro da seleção, quando perdia de 6 a 0 para a Inglaterra. Também foi comovente a entrega da Coreia do Sul na vitória contra a Alemanha, que eliminou a campeã mundial. Momentos de enorme talento. A cobrança de falta perfeita de Cristiano Ronaldo contra a Espanha. O domínio de bola de Messi, escorando um lançamento em velocidade, deixando a bola escorregar na sua perna para ficar na medida do chute com o pé direito. O chute de curva de Coutinho contra a Suíça. A bola de primeira de Pavard contra a Argentina. O gol de Pogba, na final, chutando de direita contra a zaga, para emendar no rebote de esquerda, no canto. A arrancada de Mbappé contra a Argentina, atravessando o campo todo até ser derrubado. O gol de Mbappé contra a Bélgica. O passe de Mbappé dominando com a direita e passando de costas com a esquerda, deixando um companheiro na cara do gol. Um capítulo inteiro para Mbappé.

Foi também a Copa da tecnologia, do árbitro de vídeo, o VAR, que decidiu a final, anotando um pênalti que o juiz não tinha visto. A tecnologia empoderou os juízes, com o respaldo do vídeo para salvar sua pele nos lances decisivos. Mas nem por isso deixaram de falhar, longe das câmeras, como na falta inexistente no primeiro gol da França contra a Croácia.  Mas futebol é um jogo de conjunto, e vai ser impossível esquecer a arrancada no time da Bélgica em direção ao gol. Até porque descobrimos da pior maneira, dando adeus ao Mundial. De Bruyne, Hazard, Lukaku infernizaram as defesas com um futebol objetivo e de toques rápidos, e nos deram alguns dos mais bonitos lances da Copa.

Uma Copa de superação. A Croácia foi a melhor expressão, jogando três prorrogações, praticamente um jogo a mais do que qualquer outro time. Modric foi o craque da Copa, aos 32 anos. Fez dois gols, driblou, defendeu, correu 72 km, nas contas da Fifa. Comandou seu time até a final, numa jornada comovente, como a celebração dos jogadores, levando seus filhos para dentro do campo, ao vencer a Inglaterra.  A Copa encerra um ciclo. Não à toa o jornal inglês “Guardian” preferiu montar a seleção dos jovens a escalar a dos melhores da Copa. O ciclo de Cristiano Ronaldo e Messi, que disputaram o título de melhor do mundo nos últimos dez anos, termina. Neymar, que postulava a posição, apareceu mais nas listas de memes que entre os destaques em campo.
Na seleção do mundial, não há brasileiros, nem alemães ou argentinos. Pickford; Trippier, Varane, Mina, Lucas Hernández; Pogba, De Bruyne, Modric; Mbappé, Griezmann, Hazard. Há uma nova geração em campo, liderada por Mbappé. 


Luiz Cláudio Latgé