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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Brasil - A fala de Lula e a histeria da mídia sobre a suposta agressão em Roma - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

A bancada feminina governista da esquerda está cobrando de Lula mais representatividade no governo, após a demissão da agora ex-presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, que aconteceu para colocar um presidente indicado pelo Centrão.

Já é a terceira mulher que Lula tira de um de seus ministérios: tirou a Ana Moser, do Ministério do Esporte, e tirou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. 
 Agora, em 38 ministérios, são apenas nove mulheres.  
Dá uma proporção assim: de uma mulher a cada quatro homens. 24% sendo mulheres.  
Lula respondeu que vai dar mais representatividade às mulheres. 
Eu não entendi essa aritmética. Tira três, será que vai botar quatro, cinco? Onde? [o mais certo é que saiam mais duas sumidades em nada = a ministra 'estepe' e a 'irmão da vereadora'.]
Que estranho.

O que disse Lula sobre a suposta agressão em Roma
Eu estava revendo aqui uma fala do presidente Lula, quando a maior parte da mídia noticiou com histeria que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seu filho haviam sido agredidos no aeroporto de Roma Leonardo da Vinci.

O presidente Lula, indignado, acompanhou a “indignação da mídia” e disse que essa “gente agressora” - ou seja, a família Mantovani e o genro Alex Zanatta - devia ser “extirpada”. Isso é a linguagem do Hamas para os israelenses, né? 
Além disso, ele ainda disse que eles parecem “animais selvagens”. 
Sem ter informações. Indo na onda da histeria midiática. 
E as autoridades brasileiras, policiais e judiciais, foram no mesmo ritmo. A família Mantovani foi devassada, tiraram celulares, entraram na casa, revistaram computadores, tudo. Como se fossem “criminosos perigosíssimos”.
Bom, primeiro sai uma perícia, mas não de um perito da Polícia Federal, e sim de um agente dela, dizendo que a suposta agressão “parecia um tapa”. 
Eu olhei uma imagem estáticapor que congelaram a imagem, não sei.
As imagens dinâmicas, onde as pessoas aparecem se movimentando estão em segredo de justiça.

Na imagem estática a gente vê que há uma superposição do braço de uma pessoa com a cabeça de outra, mas no ângulo em que a gente olha para os pés, onde estão os indivíduos, dá para perceber que eles estão com uma distância de um metro e meio ou dois metros, não tem como um braço alcançar a cabeça.

O novo laudo pericial
Neste sábado (28) saiu um laudo da polícia italiana dizendo que pode ter havido apenas “um toque, um leve toque”.  
Ou seja, o que era um aparente tapa, agora tocou levemente os óculos do filho de Moraes. 
O mesmo filho que foi desenhado por um jornal do Rio de Janeiro como um menininho recebendo um tapa na cara com os óculos saltando longe. 
Tudo isso fazia parte da histeria. Ao que tudo indica, a polícia lá da Itália também não deu muita atenção para o caso.
 
Nesta sexta-feira (27), ficamos sabendo que o ministro do STF, Dias Toffoli, autorizou o ministro Moraes, "agredido", a ser o assistente da acusação
É incrível, a vítima é assistente da acusação.
Isso não é novidade, porque nos próprios julgamentos do STF, como o inquérito que o ex-ministro Marco Aurélio Mello chama de “fim do mundo”, o Supremo é a vítima. E além disso, ainda investiga, faz tudo. 
No julgamento dos invasores do 8/1, na Praça dos Três Poderes, invadiram também o Supremo. Nesse julgamento o Supremo também é vítima e está julgando e condenando as pessoas a 17 anos de prisão.

Se alguém me contasse que isso estaria acontecendo em algum país, eu diria: não, isso é impossível. Aquele que é a vítima acusar, investigar e julgar? Isso é impossível.

Mesmo com todos esses acontecimentos, continua escrito lá no inciso 37 do artigo 5º da Constituição Federal: não haverá juízo ou tribunal de exceção.


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Ministra do Turismo de Lula gasta valor milionário em gráfica fantasma

Daniela Carneiro coleciona denúncias, a menos de um mês no cargo 

Daniela Carneiro, ministra do Turismo, ao lado do marido, Waguinho, e do presidente Lula | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Daniela Carneiro, ministra do Turismo, ao lado do marido, Waguinho, e do presidente Lula | Foto: Reprodução/Redes Sociais | Daniela Carneiro, ministra do Turismo, ao lado do marido, Waguinho e do presidente Lula | Foto: Reprodução/Redes Sociais 

 A ministra do Turismo do governo Lula, Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), gastou mais de R$ 1 milhão em gráficas que não existem, durante a campanha eleitoral que a elegeu. A denúncia foi feita pelo site Metrópoles, nesta segunda-feira, 16. Daniela declarou os gastos em empresas “fantasmas”, que estão no nome de um assessor da prefeitura de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, cidade em que o prefeito é o marido da ministra, conhecido como Waguinho.

Mais de R$ 500 mil foram pagos às empresas Rubra Editora Gráfica Ltda e Printing Mídia Ltda, ambas em nome de Filipe de Souza Pegado, que ocupou o cargo de assessor do setor de contratos e convênios da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo, em 2021.

Em 2017, uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro já havia tentado barrar uma contratação da Rubra Editora e Gráfica Ltda, quando Daniela, que na época era secretária de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo, tentou contratar serviços da editora para a prefeitura.

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A partir de então, o município, comandado pelo prefeito Waguinho, marido de Daniela, já pagou mais de R$ 6 milhões para a Rubra Editora, de acordo com dados do Portal de Transparência da cidade.

Redação - Revista Oeste

domingo, 8 de janeiro de 2023

Da Baixada ao Planalto, ascensão de Daniela e Waguinho teve truculência, alvos da Lava-Jato e vaivém político - O Globo

Ex-faxineiro, prefeito de Belford Roxo usou a máquina para obter metade dos votos da cidade para a mulher, nomeada ministra do Turismo no governo Lula; novo cacique do União Brasil, ele é acusado de desvios e de descumprir alianças

A ascensão da deputada federal Daniela Carneiro (União-RJ), que deixou o baixo clero da Câmara para assumir o Ministério do Turismo e representar o estado do Rio no governo Lula, caminha lado a lado com a expansão política de Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, prefeito de Belford Roxo e seu marido. “De faxineiro a presidente da Câmara de Vereadores” do município da Baixada Fluminense, lema que transformou em título de um livro lançado em 2015, Waguinho galgou outros degraus desde então. Para isso, amparou-se em alianças com alvos da Lava-Jato e numa gestão truculenta na prefeitura, pela qual foi denunciado como “topo” de uma organização criminosa.

A estrutura montada no município, e que impulsionou as votações de Daniela, virou fonte de desgastes na sua primeira semana como ministra.

Daniela ingressou na política após o marido, eleito prefeito de Belford Roxo em 2016, nomeá-la como secretária municipal de Assistência Social. Em 2018, concorreu a deputada federal usando o nome “Daniela do Waguinho”, que só retirou após ser nomeada no ministério por Lula. Reeleita à Câmara no ano passado com a maior votação do estado, Daniela acumulou 114,3 mil votos apenas em Belford Roxo, o que representa 48,8%, dos votos válidos da cidade.

A segunda colocada no município, Sula do Carmo (Avante), teve 8,4 mil votos à Câmara, cem mil a menos do que Daniela. Adversária de Waguinho, Sula acusou seguranças armados do prefeito de agredi-la na campanha. A votação de Daniela superou até os 102,5 mil votos do próprio Lula na cidade no segundo turno, já com o apoio de Waguinho.

(...)

No primeiro mês de sua gestão, em 2017, pessoas ligadas a Waguinho fizeram ao empresário Moisés de Souza Boechat uma proposta de “arrendamento”, por R$ 1 milhão, de sua empresa BOB Ambiental, responsável pelo aterro sanitário que atendia Belford Roxo, contrato avaliado em R$ 91 milhões.

Em depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), Boechat relatou que, diante de sua recusa, os emissários se irritaram e disseram que “partiriam para o plano B”, acionando Waguinho. No mesmo dia, a empresa foi “invadida” pela Guarda Municipal de Belford Roxo junto a homens “descaracterizados, porém, com vestimentas do tipo militar, não oficiais, (...) portando arma de fogo”. Ainda segundo o MP, os agentes de Waguinho impuseram “represálias”, abrindo “valas” para impedir o acesso de caminhões de lixo.

Em paralelo, a prefeitura determinou que os resíduos passassem a ser jogados em um lixão ao lado do aterro sanitário. A partir do episódio, Waguinho virou réu por crime ambiental em 2020 e, em outra frente jurídica, foi denunciado pelo MP como líder de uma organização criminosa que promoveu fraudes em licitações. Ele chegou a ficar dois meses afastado do cargo, entre abril e junho de 2019. O caso segue em análise pelo 2º Grupo de Câmaras Criminais do TJ-RJ.

A relação com grupos armados transbordou para as campanhas de Daniela, fotografada entre 2018 e 2022 com quatro cabos eleitorais acusados de serem milicianos — o histórico não impediu os policiais militares Luiz Eduardo Santos de Araújo e Juracy Alves Prudêncio, o Jura, de ocuparem cargos na prefeitura, mesmo caso dos vereadores Fabinho Varandão e Marcinho Bombeiro.

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