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terça-feira, 4 de abril de 2023

PCC e PT - Contra o domínio do crime e da mentira - Sérgio Moro

Gazeta do Povo - Vozes

 


Facções criminosas como o PCC foram duramente atingidas por ações do Ministério da Justiça a partir de 2019.| Foto: Agência EFE

Durante minha carreira como juiz e, depois, como ministro da Justiça, passei por muitos momentos de tensão
Em 2007, após decretar a prisão de membros de uma quadrilha perigosa envolvida no tráfico de drogas, foi-me oferecida – e eu aceitei – escolta da Polícia Federal por meses. No início da Lava Jato, utilizava bicicleta para me deslocar ao trabalho, mas, após a operação ganhar intensidade, rendi-me à realidade das coisas e aceitei a escolta que me foi oferecida pela Justiça Federal.

Durante minha atuação como ministro da Justiça, utilizei escolta desde o primeiro dia, já que fomos para cima do crime organizado, enfrentando as facções com o endurecimento das leis e outras medidas, como o isolamento das lideranças criminosas em presídios federais, além do confisco de seus bens.  

Depois de deixar o governo, pensei que poderia viver um tempo sem escolta. Embora ela seja feita por policiais dedicados, que têm minha eterna gratidão, há uma perda de privacidade considerável. Nada mais feliz do que ir à padaria do bairro sem ter de marcar hora.
Assim foi até o fim de janeiro, quando eu, senador já eleito, e minha esposa, a deputada federal Rosângela Moro, fomos alertados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo sobre a descoberta de um plano do PCC para o nosso sequestro e assassinato. 
Desde então, retomamos a escolta, passando a viver novamente sob rígido esquema de segurança.

    Após as falas de Lula, perguntei ao presidente, em entrevista na televisão: ele não tinha decência? Ele não respondeu. O que aconteceu desde então sugere que não tem

No último dia 22 de março, policiais federais de extrema eficiência e espírito público desmantelaram a célula do PCC encarregada do crime, com a prisão de seus integrantes. 
Nos dias seguintes, os detalhes do plano passaram paulatinamente a vir à tona, demonstrando como já estava em estágio avançado e era assustador. 
Muitas foram as manifestações recebidas de solidariedade e apoio, minorando a situação de angústia pela qual eu e minha família, esposa e dois filhos, passamos.

Entretanto, como se não bastasse o perigo proveniente do crime organizado, fomos surpreendidos pelas mentiras e pelo ódio expressado pelo presidente Lula e por parte de seus apoiadores. 
 Na véspera da operação, em entrevista pública, Lula declarou expressamente seu desejo de vingar-se contra mim e ainda, utilizando um palavrão, que gostaria de me “f...”. 
As frases revelaram a falta de decoro do presidente e o seu ânimo irracional, muito distante das promessas de pacificação feitas durante o período eleitoral.

Mais surpreendente foi o dia seguinte da operação, quando, apesar da montanha de evidências sobre o plano de sequestro e assassinato, Lula, em nova declaração televisionada, contrariou a Polícia Federal, seu ministro da Justiça e a lógica, afirmando que tudo não passaria de uma “armação do Moro” e que, após ela ser descoberta, eu seria desmoralizado.
 
Veja Também:


Reagi com a indignação própria de um pai de uma família ameaçada de sequestro e assassinato e perguntei ao presidente, em entrevista na televisão: ele não tinha decência? Lula não respondeu. O que aconteceu desde então sugere que não tem. Não houve qualquer retratação. Pior: vários aliados de Lula continuaram a espalhar fake news e desinformação sobre os fatos, além de atacar agentes da lei.  
O secretário de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, espalhou mentiras e atacou pessoalmente a corajosa juíza que decretou a prisão dos assassinos do PCC que estavam encarregados de cumprir o plano macabro.

O novo juiz da Lava Jato, questionado pelo MPF em exceção de suspeição, seguiu a mesma direção e, em um despacho despropositado e proferido em momento inusitado, fez declarações depreciativas contra a mesma corajosa juíza, sugerindo que ela teria agido com parcialidade na condução de processos judiciais.

O grupo Prerrogativas, uma espécie de clube de advogados que defende a impunidade dos acusados da Lava Jato, seguiu religiosamente o seu líder real, sugerindo que estaria justificada a suspeita de Lula de que tudo poderia ser uma “armação do Moro”, ocasião na qual também ofendeu a juíza do feito. 
Blogs petistas e aliados, por sua vez, passaram a questionar o meu papel no combate ao crime, negando qualquer relevância nas ações contra o crime organizado. Aqui uma contradição lógica, pois o plano de sequestro e assassinato careceria de sentido nesse caso.[o perda total = pt = é contraditório em tudo, assim como toda a esquerda. VEJAM: enquanto a PF, o MP, e o próprio ainda ministro da Justiça - indicado por Lula e comunista, situação que o classifica como homem da confiança do apedeuta presidente - declaram que a operação que descobriu o complô do PCC foi êxito total, o presidente diz que tudo foi armação de Moro.
Tivesse um mínimo de sensatez, Lula teria demitido o seu ministro da Justiça e até inventado que a demissão tinha sido motivada por Dino  elogiar o que o petista  chama de armação do Moro.
Situação atual: ou Lula mente e por isso mantém o seu ministro ou então Lula teme Flávio Dino. 
Pelo histórico de ser Lula um mentiroso nato, estamos com a primeira opção = Lula mente.]

    Partes do PT e de seus aliados, por negarem a corrupção na Petrobras e nos governos anteriores de Lula por tanto tempo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado e o lícito do que é criminoso

Oportuno lembrar que, no meu período como ministro da Justiça, providenciamos, a pedido do Ministério Público e com autorização da Justiça, a transferência e isolamento das maiores lideranças das organizações criminosas para presídios federais de segurança máxima. Aprovamos, ainda, as medidas necessárias para que todas as suas comunicações com o mundo externo se fizessem, a partir de então, em parlatório e com monitoramento, com o que a sua capacidade de continuar a comandar crimes de dentro da cadeia foi impactada. Não se trata de algo trivial, pois governos anteriores não tiveram a coragem de fazê-lo.

Aprovamos, na lei de tráfico de drogas, o confisco alargado de bens, permitindo que todo o patrimônio identificado de organizações criminosas e de criminosos profissionais fosse confiscado em favor do Estado. Aprovamos reforma do CPP, permitindo que uma condenação pelo Tribunal do Júri, que julga assassinatos, passe a ser ser imediatamente executada, independentemente de recursos. 
Criamos, ampliamos ou revitalizamos programas na segurança pública, como a força de intervenção federal penitenciária, o programa Vigia nas Fronteiras, o Centro de Inteligência de Fronteiras e o Banco Nacional de DNA, que geraram, a partir de 2019, redução em porcentuais históricos de assassinatos e recordes de apreensões de drogas e armas ilegais.

O problema é que partes do PT e de seus aliados, por negarem a corrupção na Petrobras e nos governos anteriores de Lula por tanto tempo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado e o lícito do que é criminoso, o que os impede não só de reconhecer os seus erros, mas também o mérito alheio. 
Somente isso explica a tentativa frustrada do partido, em 2019, de derrubar junto ao STF, na ADPF 518, as restrições impostas às visitas das lideranças do PCC e do CV nos presídios federais, o que facilitaria o envio por eles de ordens de ataques de dentro da prisão
- ou, então, a mais recente propositura de ação para cancelar as multas e indenizações estabelecidas em acordos de leniência para a Odebrecht e outras empreiteiras envolvidas no escândalo revelado pela Lava Jato. 
Já os membros do PCC, embora criminosos, sabem muito bem quem combateu o crime e quem não o fez.

Para fechar os sete dias da descoberta do plano criminoso, o blog petista Brasil247 publicou artigo de opinião contendo ofensas de baixo calão, ameaças e incitação ao assassinato deste colunista e do deputado federal Deltan Dallagnol. Mesmo alertado, o blog ainda manteve a coluna on-line por horas, até que finalmente a retirou do ar. Em um contexto normal, seria uma publicação criminosa; no contexto dos fatos, é algo digno de uma tribo de bárbaros.

Apesar de tudo isso, não recuaremos em nosso mandato contra o crime. O Brasil é muito maior e mais forte do que qualquer organização criminosa. Só precisamos também nos unir e nos organizar para focar nossas energias na direção certa
Foi por isso que, no mesmo dia da revelação pública do plano macabro, apresentei o Projeto de Lei 1.307/2023, que criminaliza o planejamento de ataques contra agentes da lei e que reforça a proteção de policiais, juízes e promotores envolvidos na luta contra o crime organizado. 
Se o interesse público prevalecer sobre as mesquinharias da política partidária, deverá ser ele aprovado em breve.

Um alento nesse sentido:
no último dia 29, aprovamos na CCJ do Senado emenda de minha autoria que proíbe que a administração pública contrate pessoas condenadas, em segunda instância, por crimes de corrupção.  
Pelo mesmo motivo, assinei a proposta de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Sobre o Crime Organizado, a fim de permitir que o Congresso apure as causas da escalada no crime no Brasil nos últimos meses e busque soluções. O Brasil não será vencido pelo crime ou pela mentira.
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Sergio Moro, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

domingo, 8 de janeiro de 2023

Da Baixada ao Planalto, ascensão de Daniela e Waguinho teve truculência, alvos da Lava-Jato e vaivém político - O Globo

Ex-faxineiro, prefeito de Belford Roxo usou a máquina para obter metade dos votos da cidade para a mulher, nomeada ministra do Turismo no governo Lula; novo cacique do União Brasil, ele é acusado de desvios e de descumprir alianças

A ascensão da deputada federal Daniela Carneiro (União-RJ), que deixou o baixo clero da Câmara para assumir o Ministério do Turismo e representar o estado do Rio no governo Lula, caminha lado a lado com a expansão política de Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, prefeito de Belford Roxo e seu marido. “De faxineiro a presidente da Câmara de Vereadores” do município da Baixada Fluminense, lema que transformou em título de um livro lançado em 2015, Waguinho galgou outros degraus desde então. Para isso, amparou-se em alianças com alvos da Lava-Jato e numa gestão truculenta na prefeitura, pela qual foi denunciado como “topo” de uma organização criminosa.

A estrutura montada no município, e que impulsionou as votações de Daniela, virou fonte de desgastes na sua primeira semana como ministra.

Daniela ingressou na política após o marido, eleito prefeito de Belford Roxo em 2016, nomeá-la como secretária municipal de Assistência Social. Em 2018, concorreu a deputada federal usando o nome “Daniela do Waguinho”, que só retirou após ser nomeada no ministério por Lula. Reeleita à Câmara no ano passado com a maior votação do estado, Daniela acumulou 114,3 mil votos apenas em Belford Roxo, o que representa 48,8%, dos votos válidos da cidade.

A segunda colocada no município, Sula do Carmo (Avante), teve 8,4 mil votos à Câmara, cem mil a menos do que Daniela. Adversária de Waguinho, Sula acusou seguranças armados do prefeito de agredi-la na campanha. A votação de Daniela superou até os 102,5 mil votos do próprio Lula na cidade no segundo turno, já com o apoio de Waguinho.

(...)

No primeiro mês de sua gestão, em 2017, pessoas ligadas a Waguinho fizeram ao empresário Moisés de Souza Boechat uma proposta de “arrendamento”, por R$ 1 milhão, de sua empresa BOB Ambiental, responsável pelo aterro sanitário que atendia Belford Roxo, contrato avaliado em R$ 91 milhões.

Em depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), Boechat relatou que, diante de sua recusa, os emissários se irritaram e disseram que “partiriam para o plano B”, acionando Waguinho. No mesmo dia, a empresa foi “invadida” pela Guarda Municipal de Belford Roxo junto a homens “descaracterizados, porém, com vestimentas do tipo militar, não oficiais, (...) portando arma de fogo”. Ainda segundo o MP, os agentes de Waguinho impuseram “represálias”, abrindo “valas” para impedir o acesso de caminhões de lixo.

Em paralelo, a prefeitura determinou que os resíduos passassem a ser jogados em um lixão ao lado do aterro sanitário. A partir do episódio, Waguinho virou réu por crime ambiental em 2020 e, em outra frente jurídica, foi denunciado pelo MP como líder de uma organização criminosa que promoveu fraudes em licitações. Ele chegou a ficar dois meses afastado do cargo, entre abril e junho de 2019. O caso segue em análise pelo 2º Grupo de Câmaras Criminais do TJ-RJ.

A relação com grupos armados transbordou para as campanhas de Daniela, fotografada entre 2018 e 2022 com quatro cabos eleitorais acusados de serem milicianos — o histórico não impediu os policiais militares Luiz Eduardo Santos de Araújo e Juracy Alves Prudêncio, o Jura, de ocuparem cargos na prefeitura, mesmo caso dos vereadores Fabinho Varandão e Marcinho Bombeiro.

 CLIQUE em Política - O Globo - MATÉRIA COMPLETA


sábado, 21 de agosto de 2021

Zambelli escancara abuso de autoridade de Aziz, após justiça anular prisão de ex-servidor pela CPI

A deputada federal Carla Zambelli comemorou a decisão da Justiça que anulou a prisão do ex-servidor publico do ministério da Saúde, Roberto Dias, bem como todos os seus efeitos.
A decisão de anular o arroubo autoritário de Omar Aziz na condução da CPI circense, foi tomada pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da Justiça Federal, que atendeu a um pedido dos advogados do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo os defensores do ex-servidor, houve abuso de autoridade por parte de Aziz, além de inexistência de justa causa para a detenção.

A prisão em flagrante de Dias foi determinada no final da audiência da CPI da Pandemia, no dia 7 de julho, durante depoimento do ex-servidor, após o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, ter se irritado e o acusado de mentir sobre supostas negociações de vacinas com indícios de corrupção e superfaturamento, mesmo sem provas materiais da própria acusação.

Na época, a ordem do parlamentar amazonense veio de forma teatral e seguida de ameaças, configurando não só o abuso do senador, como também a óbvia finalidade política da CPI, criada para perseguir e investigar o governo federal.

“Ele está preso por mentir, por perjúrio e se eu tiver tendo abuso de autoridade, que advogada dele ou qualquer outro senador me processe, mas ele vai estar detido agora pelo Brasil… E todo depoente que estiver aqui, que achar que pode brincar, terá o mesmo destino dele. Ele que recorra na justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada”.

Desde então, a CPI não conseguiu qualquer prova contra Roberto Dias (exatamente como acontece nas inúmeras acusações infundadas contra o poder executivo), que ainda terá o dinheiro da fiança, pago no dia seguinte ao da prisão, devolvido. [é senador Aziz o descrédito do senhor e dos demais 'donos' da CPI Covidão, só aumenta; imagine quando a CPI encerrar o espetáculo e não ter descoberto NADA, absolutamente NADA, contra o presidente Bolsonaro - cuja derrubada foi a razão maior da criação da CPI que vocês comandam.]

Enquanto isso, a Polícia Federal realiza buscas, apreensões e mandados de prisão por todo o país, apresentando inúmeros casos de corrupção com verbas que deveriam ser destinadas ao combate do vírus.

Rota 2014 - Transcrito 

 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Barroso divulga vídeo de apologia à descriminalização da maconha

Ministro Barroso, ministro do STF e presidente do TSE,  divulga vídeo de apologia à descriminalização da maconha

'Merece ser visto com atenção e respeito', disse o juiz do STF 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, compartilhou no Twitter um vídeo pró-maconha. Nas imagens, uma mulher identificada como Tereza defende a descriminalização do entorpecente. “O depoimento dessa senhora vale por alguns tratados jurídicos e sociológicos. Merece ser visto com atenção e respeito”, publicou o juiz, na noite do sábado 8. “Legaliza essa porcaria. Começa a vender lá na farmácia que eu quero ver os grandes empresários se matarem iguais aos nossos estão se matando por um dinheiro que nem é deles. Porque eles vendem droga, morrem por causa da droga, são presos por causa da droga, mas nenhum de nós, nenhuma de nós tem o dinheiro da droga para pagar um advogado para ele”, declara Tereza.

A mulher vai além: “Legaliza! Vai fumar quem quiser fumar, porque ninguém será obrigado a fazer nada, porque proibido já tá, mesmo assim, tá todo mundo fumando. Esse é um ponto.” Em outro trecho, Tereza debita na conta do Estado a responsabilidade por alguém se tornar bandido. “Ninguém faz um filho para se tornar criminoso. No caminho da vida ele pega um atalho e para no cárcere, e essa responsabilidade não pode ser nossa. Metade dessa responsabilidade é do Estado, que não nos dá melhores condições de criar os nossos filhos, que protege meia dúzia de riquinho. Porque o pau que bate em Chico não dá em Francisco e esse pau precisa começar a bater do lado de lá. Vamos reivindicar os nossos direitos. com sabedoria e determinação”, conclui. Assista, depois do anúncio.

Thank you for watching

[mais uma que faz o filho e quer que o Estado crie para ela. Ao nosso entendimento, o que deveria ser visto com atenção e respeito, é adoção de medidas que impeça mulheres que pensam como a tal de Tereza tente atribuir ao Estado o que é unicamente responsabilidade das mães irresponsáveis - fazem o filho e depois assassinam ou jogam nas costas  do Contribuinte. 
O direito de ser mãe, ou mesmo de engravidar, deve ser exercido com responsabilidade; métodos para evitar a concepção - jamais o aborto, o assassinato de seres humanos e indefesos, deve ser permitido - mas, evitar a concepção é um mal menor. 
Exercer o direito ao prazer de forma irresponsável, tal qual os animais exercem, deve ser combatido com sanções,  evitando que seres humanos se sintam livres para agir como animais. 
A mulher ainda condena superlotação das prisões = finge esquecer que os presos são uma pequena parcela dos bandidos que ela defende - a maior parte deles está solta, impune e cometendo crimes. 
É um vídeo que nada de bom traz, ao contrário: busca incentivar a criminalidade = com consumo de drogas, soltura de bandidos, etc. 
Em momento algum, é citado o mal que os bandidos causam à sociedade, aos trabalhadores
Logo ela será candidata a deputada federal, plataforma pró-bandido, e corremos o risco dela  ser eleita.]
 
 


Em vídeo compartilhado por Barroso, do STF, mulher defende descriminalização da maconha
Justiça - Poder 360
 
 “Esses criminosos exploram práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, roubos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia, entre outros crimes praticados na região, disse a corporação.
São esses criminosos, e outros iguais ou piores, que a palanqueira quer em liberdade. 
 

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Bia Kicis: a ascensão e queda de uma das mais fervorosas bolsonaristas

João Pedroso de Campos 

Fiel aliada do presidente, deputada foi retirada de uma das vice-lideranças do governo no Congresso após votar contra o Fundeb na Câmara  

MISSÃO - Kicis, em frente ao STF: “Só falta babarem em cima dos processos” Cristiano Mariz/VEJA 

A retirada da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) de uma das vice-lideranças do governo no Congresso, decretada por Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 22, é mais um chega pra lá do presidente em um de  seus aliados mais fiéis. De procuradora do Distrito Federal a blogueira de direita e terceira deputada federal mais votada do DF em 2018, na onda do bolsonarismo, Bia tinha proximidade com o capitão  desde a campanha eleitoral que fez dele presidente da República.

Eleita pelo PRP, que ela trocou pelo PSL ao tomar posse, Bia Kicis teve papel decisivo na escolha de Paulo Guedes como futuro ministro da Economia do governo Bolsonaro, posição que fez do “posto Ipiranga” o fiador de um candidato pouco familiarizado com o tema e acalmou o mercado diante do avanço do capitão nas pesquisas  eleitorais. Foi ela quem intermediou, ao lado do empresário Winston Ling, seu amigo, a sugestão do nome de Guedes a Bolsonaro. O primeiro encontro do namoro entre o futuro presidente e o futuro ministro, em novembro de 2017, em um hotel do Rio de Janeiro, teve as presenças de Bia, Ling, o filho Zero Três, Eduardo Bolsonaro, e o ex-ministro Gustavo Bebianno. 

Em VEJA - Leia MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 3 de março de 2020

Diretor da Força Nacional chama PMs amotinados de 'gigantes' e 'corajosos'


Antônio Aginaldo de Oliveira é coronel da PM no Ceará. Discurso foi feito durante assembleia que votou por fim da paralisação


O diretor da Força Nacional, Antônio Aginaldo de Oliveira, chamou os policiais militares amotinados no Ceará de "gigantes" e "corajosos" por terem paralisado por aumento salarial e melhores condições de trabalho. A Constituição Federal, no entanto, proíbe esses profissionais de fazerem greve. Coronel da PM no Ceará, Oliveira se casou no mês passado com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das parlamentares mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça Sergio Moro, inclusive, foi um dos padrinhos da cerimônia, em que chegou a discursar e fez elogios à "coragem para protestar" de Zambelli.
O diretor da Força Nacional, coronel Antônio Oliveira, é marido da deputada federal Carla Zambelli Foto: Divulgação/Facebook 



A declaração de Oliveira foi feita durante a assembleia no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, na noite do último domingo, na qual os policiais votaram pelo fim do motim. A categoria aceitou a proposta definida por uma comissão especial com integrantes dos três poderes do Ceará, além de representantes da própria PM.  Encerrando essa paralisação hoje, podem ter certeza, os senhores vão sair daqui do tamanho do Brasil. Já são grandes, já são corajosos. É muita coragem fazer o que os senhores estão fazendo. Não é para todo mundo. Os covardes nunca tentam, os fracos ficam pelo meio do caminho. Só os fortes conseguem atingir os seus objetivos. E vocês estão atingindo seus objetivos. Vocês movimentaram toda uma comissão de Poderes constituídos do estado cearense e do estado brasileiro, do governo federal. Os senhores se agigantaram de uma forma que não tem tamanho, que é do tamanho do Brasil — disse o coronel.

Criada em 2004, a Força Nacional é uma cooperação entre estados e a União para atuar em situações de emergência e calamidade pública e está subordinada à pasta chefiada por Moro. Depois de elogiar os agentes de segurança, Oliveira também pediu aos policiais que retornassem ao trabalho para que impedissem mais mortes em razão da violência no Ceará. Houve 241 mortes durante os nove dias de paralisação em todo o estado. — A sociedade cearense clama pela presença nossa, de policiais nas ruas neste momento. São centenas de mortes nos últimos dias. Se os senhores não voltarem, essas mortes não cessarão e atingirão os nossos amigos, familiares, entes queridos e pessoas inocentes. E acredito que nenhum de vocês quer isso. Acreditem no governo, acreditem no que foi pactuado. Será covardia se o que foi pactuado aqui não for cumprido. E a luta será pior se isso não acontecer. Acreditem, vocês são gigantes, são monstros, são corajosos — declarou.

O acordo aceito pelos policiais no domingo não prevê anistia aos que participaram do motim, uma das exigências dos policiais originalmente, mas assegurou que os PMs terão acompanhamento de instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública e o Exército durante os procedimentos legais. A proposta que foi aceita também estabelece que o governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado pelos próximos 60 dias.

Segundo o G1, o governo cearense também garantiu investimento de R$ 495 milhões para aumentar os salários dos policiais até 2022. Os agentes deveriam desocupar todos os batalhões e retornar aos postos de trabalho na manhã desta segunda-feira.

O Globo 



quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Joice Hasselmann perde 730 mil seguidores nas redes após rompimento com a família Bolsonaro

A força de Bolsonaro nas redes: Joice Hasselmann perde 730 mil seguidores

por Ancelmo Gois

Joice entrou em toa de colisão com Bolsonaro


Joice entrou em rota de colisão com Bolsonaro -  Arquivo O Globo


Desde que entrou em rota de colisão com o conglomerado Bolsonaro, a deputada federal Joice Hasselmann perdeu mais de 730 mil seguidores em Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. 

Ancelmo.com - Blog em O Globo


terça-feira, 18 de junho de 2019

Filho de Flordelis confessa que matou o pai a mando do irmão, diz polícia

Lucas dos Santos, de 18 anos, disse que agiu a mando de Flávio Rodrigues de Souza, de 38 anos. A motivação do crime seria uma traição extraconjugal de Anderson

Um dos filhos adotados pela deputada federal e pastora evangélica Flordelis e pelo pastor Anderson do Carmo de Souza, foi um dos executores do assassinato dele ocorrido na madrugada de domingo, 16. De acordo com informações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Lucas dos Santos, de 18 anos, teria confessado que matou o pai a mando do irmão, Flávio Rodrigues de Souza, de 38 anos, filho biológico de Flordelis. Os dois foram presos na segunda-feira (17/6)

A motivação do crime seria uma traição extraconjugal de Anderson. Em depoimento, Lucas se contradisse e, segundo policiais, ele teria decidido confessar o crime e acusar o irmão depois que a polícia mostrou imagens de câmeras de segurança em que ele aparece na cena do crime. Ainda de acordo com a polícia, transtornado, o filho mais novo incriminou Flávio e contou detalhes que estão ajudando nas investigações do crime. 

Flávio foi preso durante o enterro do padrasto. Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, onde prestou depoimento. Segundo a polícia, Flávio tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por violência doméstica. Em janeiro, a Justiça determinou que se mantivesse a pelo menos 500 metros de distância da ex-mulher, além de respeitar outras medidas protetivas. Já Lucas foi preso no momento em que prestava depoimento na DHNSG. Contra ele, havia um mandado de apreensão por tráfico de drogas quando ele ainda era menor de idade. 

O crime 
Anderson e Flordelis voltavam de uma confraternização e teriam sido seguidos até a casa deles. Segundo a deputada contou à polícia, depois que chegaram em casa, o marido voltou à garagem porque teria esquecido algo dentro do carro. Nesse momento, a família ouviu o som dos disparos e desceu correndo. Souza chegou a ser levado ao Hospital Niterói D’Or, onde morreu. Os atiradores fugiram sem levar nada.

Testemunhas disseram que três homens encapuzados fizeram disparos. O cachorro da família teria sido dopado para não alertar sobre a presença de desconhecidos. Imagens de câmeras de segurança da rua onde fica a casa do casal foram requisitadas e estão sendo analisadas pela polícia. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.
 
 
 

terça-feira, 7 de maio de 2019

TRF1 cassa decisão e mantém compra de lagostas e vinhos pelo STF

Desembargador entende que alimentos de luxo atendem ao 'relacionamento institucional' da Corte e só serão servidos no recebimento de 'graduadas autoridades'

['supremos' ministros estão autorizados a refastelar-se com  'supremos banquetes' =  nós pagamos a conta.

Óbvio que os 'supremos' ministros estão entre as graduadas autoridades, mesmo que seja um evento interno da Corte.

Falta apresentar uma PEC incluindo entre as atribuições do Supremo a de "relacionamento e representação institucionais'.]



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) cassou nesta terça-feira, 7, a decisão liminar da primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal que havia determinado a suspensão da licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para a compra de alimentos de luxo, como medalhões de lagosta e vinhos premiados internacionalmente. A decisão foi tomada pouco depois da meia-noite, em regime de plantão, pelo desembargador federal Kassio Marques, vice-presidente do TRF1. Ele atendeu a um recurso da União contra a decisão da juíza federal Solange Salgado.

Além de lagostas ao molho de manteiga queimada e vinhos envelhecidos em barril de carvalho francês ou americano, a licitação para fornecimento de café da manhã, brunch, almoço, jantar e coquetel institucionais prevê iguarias como bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moquecas capixaba e baiana e arroz de pato, entre outras.

Marques sustenta em seu despacho que a licitação do STF não é “lesiva à moralidade administrativa” porque entre as atividades da Corte está orelacionamento e representação institucionais”. “Não se trata de mero fornecimento ordinário de alimentação aos magistrados daquela Corte, tampouco se destina, a contratação, a todo e qualquer evento”, afirma o desembargador.

Ele pontua que o contrato, fechado no valor de 481.720,88 reais, “só será pago à medida em que (e quando) os serviços forem efetivamente executados” e deve ser mantido porque “se destina a qualificar o STF a oferecer refeições institucionais às mais graduadas autoridades nacionais e estrangeiras, em compromissos oficiais nos quais a própria dignidade da Instituição, obviamente, é exposta”.
Entre estes “compromissos”, ele cita “eventos setoriais do Mercosul” e “cúpula do BRICS”, previstos para 2019, além do “recebimento de Chefes de Poderes, Chefes de Estados estrangeiros e Juízes de Cortes Constitucionais de todos o mundo”.

Ao aceitar a ação popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), a juíza Solange Salgado afirmou que a licitação deve ser analisada considerando “a realidade social do nosso país e o fato de que o Brasil vem enfrentando um período de gravosas dificuldades econômicas e muitas deficiências orçamentárias, o que atinge a todos”. Para ela, os objetos do pregão “destoam sobremaneira da realidade socioeconômico brasileira” e configuram “um desprestígio ao cidadão brasileiro que arduamente recolhe seus impostos para manter a máquina pública funcionando a seu benefício”.

O vice-presidente do TRF1, no entanto, classifica a decisão da juíza de primeira instância como “visão distorcida dos fatos, nutrida por interpretações superficiais e açodadas”. Ele ainda aponta que há no despacho de Solange “a preocupante ideia de que, no âmbito do Supremo Tribunal Federal – que abriga nada menos do que a Chefia de um dos Poderes da República, o Poder Judiciário –, são concebidos atos com desvio de finalidade”.
Segundo o próprio STF, a empresa que ficou em primeiro lugar na licitação não pôde ser contratada porque tinha impedimento em fechar negócios com a administração pública. A vencedora da licitação foi, então, a Premier Eventos Ltda, que apresentou o segundo menor preço.

Revista VEJA


 

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Alegria, Alegria – por enquanto” e outras notas de Carlos Brickmann

O ideal é aproveitar o capital político e passar logo a reforma. Com o tempo, 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero


Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

As poucas informações de Bolsonaro sobre a reforma da Previdência já provocaram euforia no mercado: Bolsa em elevação, dólar em baixa. E, no fundo, Bolsonaro só disse de novo que a idade mínima para aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens (aliás, nem isso era exatamente novidade: a novidade é ele ter sacramentado essas datas). Mas a expectativa do mercado é boa: a Bolsa espera romper a barreira dos 100 mil pontos, o ministro Paulo Guedes fala em economizar R$ 1,1 trilhão em dez anos. Ah, há outra novidade: o prazo de transição será de dez anos. 

Ou seja, aprovada agora como foi proposta, a reforma da Previdência fará com que, no final do mandato de Bolsonaro, homens se aposentem com 61 anos e seis meses, e as mulheres com 57 anos e seis meses; em 2029, os homens se aposentarão com os 65 anos. A transição das mulheres deve ir até 2031.
Fechado? Não é bem assim. O que se comenta é que há um colchão na reforma, pronto para absorver emendas mais suaves propostas pelo Senado e Câmara. De qualquer maneira, o alívio nas contas públicas será grande.

E agora? O ideal para o Governo é aproveitar seu capital político, a força da vitória, e passar logo a reforma. Com o tempo, a lembrança da vitória fica mais tênue, e 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero. Quem já brigou com o vice, com o chefe da campanha e um trator como Joice Hasselmann não pode ser subestimado.

Quem tem a força
O Governo Bolsonaro, imagina-se, acaba de começar. O primeiro lance, diga-se, foi um êxito: os chefões do crime organizado paulista foram para prisões federais, conforme pedido do Ministério Público, e as medidas de segurança que o Governo tomou impediram até agora aquilo que se temia: a volta do clima de guerra civil no Estado, com bandidos atirando em todos os policiais que viam. Esta é a área de Sérgio Moro, um dos sustentáculos do atual Governo. Se a reforma da Previdência passar, se forem cumpridas as promessas de privatizações e da redução da máquina administrativa, será um sucesso da área de Paulo Guedes, de longe o mais importante ministro de Bolsonaro. Se a economia der certo, os Recrutas Zero, os ministros mais pitorescos, a turma do vai-vem podem fazer bobagem que o eleitor não vai dar bola. Se a economia der certo, será um grande Governo. Se a economia não der certo, será no máximo um Governo médio com acertos e erros.

A voz do povo
A Taboola, líder mundial na avaliação dos desejos dos consumidores, apurou que Paulo Guedes, da Economia, é o ministro mais lido nas redes sociais. A Taboola chegou a esta conclusão a partir do acesso que tem a 9 bilhões de page-views e 70 milhões de horas na Internet.  
Guedes é o mais lido; 
o segundo é Moro
Damares, com todas as declarações que provocam turbulência, é a terceira, com menos da metade das leituras de Guedes.
Seguem-se Onyx Lorenzoni, Ernesto Araújo, Tereza Cristina, Ricardo Salles, Marcos Pontes, general Fernando Azevedo, da Defesa, e Ricardo Vélez Rodríguez, da Educação. Os outros – bem, os outros estão atrás não só da Damares mas também do Rodríguez. Não se preocupe com eles.

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A lei é para todos
A deputada federal Bia Kicis, do PFL brasiliense, quer revogar a PEC da Bengala – a emenda constitucional que passou a idade de aposentadoria de ministros do Supremo de 70 para 75 anos. Diz que a extensão do mandato dos ministros “impede a oxigenação da carreira”. Mas o objetivo é outro: é abrir vagas para que Bolsonaro nomeie ministros que considere mais próximos. 

É um erro: Lula acreditava nisso e descobriu que as promessas de um candidato nem sempre são cumpridas após a nomeação. Segundo, a lei deve visar casos futuros, e não mudar as regras no meio do jogo. 
Os EUA não forçam ministros da Suprema Corte a se afastar: aposentam-se quando não mais se sentem em condições de julgar (se um tiver problemas e não se afastar, os demais votam sua aposentadoria). Para que pagar aposentados a mais e perder a experiência dos mais velhos?

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