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segunda-feira, 26 de junho de 2023

Zanin aprovado Não tenham muita esperança no Senado - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Mais uma semana cheia. Está programado o julgamento de uma ação do PDT contra Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e prosseguem as investigações da Comissão Mista do Congresso e da CPI da Assembleia Legislativa do Distrito Federal.

O interessante nesta CPI mista, tal como aquela CPI da Covid, é que a gente fica sabendo mais dos integrantes da comissão do que dos depoentes, porque eles se revelam. 
Isso aí não é só o doutor Freud que mostra, não. 
Eles se revelam nas suas entranhas, no seu inconsciente, nos gritos que dão, nas posições. 
Eu lembro – e não consigo esquecer – dos integrantes da CPI da Covid dizendo que a doença não tinha tratamento. Isso a gente não pode esquecer jamais, porque morreu muita gente por causa disso. Bom, mas esse é outro assunto.

Não tenham esperança no Senado
Todo mundo fala que o Senado tem dezenas de requerimentos pedindo para investigar ministros do Supremo, que passaram das medidas, que desrespeitam a Constituição… Gente, não tenham muita esperança.

O advogado de Lula passou por cima da impessoalidade exigida pela Constituição, passou por cima da exigência de notório saber jurídico, e teve 58 senadores votando a favor de 81. 
 Imaginem se alguém vai pedir para o Pacheco pôr em votação um requerimento para investigar um ministro do Supremo. 
Vão ser 60 votos a favor do ministro.
Então, como diria Dante no "Inferno", lasciate ogni speranza, voi ch'entrate – deixai toda a esperança, você que está entrando nessa.
 
Embaixadores não viram nada de errado na reunião
Eu conversei neste fim de semana com muitos embaixadores que estavam lá naquela reunião, convidados pelo presidente da República no Palácio da Alvorada, para ouvir o presidente falando sobre os riscos da segurança, da confiança das urnas eletrônicas sem comprovante impresso de voto. 
E eles me dizem que não entendem por que o PDT entrou com uma ação na Justiça, se não aconteceu nada de mais.

Eles me falam: "Nós não somos eleitores do Brasil, nós somos embaixadores interessados em acompanhar o processo eleitoral brasileiro, e assim como fomos ouvir, a convite, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Fachin, nós fomos também ouvir o presidente da República, que estava preocupado com a lisura. Em nenhum momento ele falou em desrespeitar o resultado, nada disso".

É isso que o que está em jogo agora, no julgamento de Bolsonaro, na queixa do PDT, que os próprios embaixadores não entendem. 
O noticiário pode enganar muita gente que só se atém ao noticiário tradicional, mas não está enganando os embaixadores.

Os embaixadores sabem muito bem da realidade. Veem que estão forçando para tentar tornar o presidente anterior inelegível, porque por algum motivo estão com medo dele, porque, durante quatro anos, ele impôs um sistema que não era usual em relação a benesses, benefícios, vantagens, prioridades e privilégios de uma determinada classe aqui no Brasil. Houve uma mudança muito grande, por vontade popular. 
Não querem isso, querem torná-lo inelegível.
 
Interessante que a Constituição manda que um presidente condenado fique inelegível, não ocupe cargo público por oito anos, mas a presidente que foi condenada não ficou inelegível. 
Não obedeceram a Constituição, na cara dos senadores. Isso aconteceu no Senado também
Esse mesmo Senado que deu 58 votos para o advogado de Lula virar juiz supremo.

Eu imagino o trabalho que deve dar a transformação na natureza de um advogado – no inconsciente, no Id, em tudo –, na cabeça de um advogado que de repente tem que abandonar o princípio de defender causas e pessoas para se tornar isento e defender apenas a aplicação estrita da Constituição, já que o Supremo é um tribunal constitucional.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 8 de março de 2019

Militares viraram a tecla SAP de Jair Bolsonaro


As manifestações de Jair Bolsonaro instilam na alma do brasileiro uma sensação insuportável de exílio, uma brutal nostalgia do Brasil. Todos sabiam que o presidente da República não fala as línguas de Dante, Goethe e Shakespeare. Mas ninguém imaginava que estivesse desaprendendo a de Camões. Expressa-se num idioma muito parecido com o português, uma espécie de bolsonarês. Para compreendê-lo, tornou-se imperioso esperar pela tradução dos militares.



No original, Bolsonaro virou um outro nome para controvérsia. Ele vai de uma polêmica a outra sem a concessão de um entreato para que a plateia tome fôlego. Com naturalidade hedionda, pula do 'golden shower' para a democracia relativa, que "só existe quando as Forças Armadas assim o querem". Não há nota oficial ou esclarecimento capaz de acompanhar a fecunda loquacidade do capitão. A nota do porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros, sobre o apreço de Bolsonaro pelo Carnaval mal conseguira sedar o noticiário da véspera e o chefe do GSI, general Augusto Heleno, já teve de levar a cara às redes sociais para traduzir um Bolsonaro que estava ao seu lado. 

O presidente perguntou se Heleno enxergara alguma polêmica em suas declarações sobre democracia. E o general: "É claro que não. Isso não tem nada de polêmico, ao contrário. Suas palavras foram ditas de improviso, para uma tropa qualificada, e foram colocadas exatamente para aqueles que amam a sua pátria, aqueles que vivem diariamente o problema da manutenção da democracia e da liberdade, e exortando para que [os militares] continuem a fazer o papel que vêm fazendo, de serem os guardiões da democracia e da liberdade." Numa transmissão ao vivo na página de Bolsonaro no Facebook, Heleno culpou a imprensa pela eletrificação do noticiário. "Tentaram distorcer isso como se [a garantia da democracia] fosse um presente das Forças Armadas para os civis. Não é nada disso."

Mais cedo, outro general, o vice-presidente Hamilton Mourão, também atribuíra os ruídos à incapacidade dos jornalistas de compreender o bolsonarês. "Está sendo mal interpretado. Ele falou que onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade esses valores morrem. É o que acontece na Venezuela. Lá, as Forças Armadas venezuelanas rasgaram isso aí." Quando você assiste a um filme pela televisão, pode escolher entre ouvir o som dublado ou apertar a tecla SAP, para escutar a fala dos atores no original —normalmente em língua inglesa. No enredo estrelado por Bolsonaro, os militares viraram uma espécie de tecla SAP do presidente da República. Vale o que eles dizem na dublagem, não o que se ouve no original. Com dois meses de governo, o que Bolsonaro balbucia já não se escreve. 

No seu 'Diário Intemporal', Mário da Silva Brito atribui a Monteiro Lobato a seguinte frase: "A pátria é o idioma, e só no idioma pátrio a gente pode pensar bem e dizer besteira."Pode-se dizer em bolsonarês as mesmas besteiras que seriam ditas em português. A diferença é que, na pátria em que os brasileiros estão momentaneamente exilados, Bolsonaro pensa mal. Frequentemente, ele envereda pela trilha do eufemismo. Cospe cacófatos em série. Abraça qualquer substantivo promíscuo que enxerga pela frente. Não consegue livrar-se das mordidas dos anacolutos. E desespera-se ao notar que chega sempre ao mesmo lugar-comum. Até os tradutores militares estão achando tudo muito monótono.

Blog do Josias de Souza 



As manifestações de Jair Bolsonaro instilam na alma do brasileiro uma sensação insuportável de exílio, uma brutal nostalgia do Brasil. Todos sabiam que o presidente da República não fala as línguas de Dante, Goethe e Shakespeare. Mas ninguém imaginava que estivesse desaprendendo a de Camões. Expressa-se num idioma muito parecido com o português, uma espécie de bolsonarês. Para compreendê-lo, tornou-se imperioso esperar pela tradução dos militares.... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/militares-viraram-a-tecla-sap-de-jair-bolsonaro/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/militares-viraram-a-tecla-sap-de-jair-bolsonaro/?cmpid=copiaecola

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Lula e Dilma sempre são lembrados por quem ver estas fotos

É ver estas fotos e associar imediatamente a Lula e Dilma, a única diferença -  é que o ex-presidentrO, atualmente em exercício,  e a atual presidentA,  mantendo a cadeira presidencial aquecida - ao que consta,  não são nem foram amantes.

 Mas, se equivalem na na capacidade de iludir e oprimir o POVO

Mussolini e Clara Petacci são pendurados pelos pés, na praça principal de Milão, Itália, após terem sido fuzilados

Repórter: “Duce, é difícil governar a Itália?
Mussolini: Não é difícil. É inútil!


                                                                    Mussolini morto

O diálogo acima, fictício ou verdadeiro, mostra bem o notável gênio do povo italiano.

O poder político da Casa de Sabóia, pode unificar vários países independentes em um só. Porém não conseguiu extinguir o orgulho dos diversos povos submetidos, nem homogeneizar e “pasteurizar” seus costumes e tradições.

O seu único denominador comum é o culto à beleza. Herdeira da cultura ocidental grega , continuadora do esforço civilizatório do Império Romano, a Itália é o exemplo de democracia a ser imitado. Parlamentarista, não tem medo de troca de gabinetes.

Enfrentou vários flagelos: terremotos, vulcões, invasões estrangeiras, organizações criminosas,etc.

Manteve sempre a civilidade. Entrega condenados à Justiça estrangeira por extradição, mesmo quando um país lhe nega a reciprocidade.

Pátria de Dante, Petrarca, D'Annunzio, Rossini, Verdi e tantos outros, que acima de tudo, foram cidadãos do mundo da inteligência.

Ars longa, vita brevis.

Imagina se o repórter fizer a mesma pergunta para nossa "Ducha"?


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Transcrito do Blog Alerta Total - Jorge Serrão