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domingo, 1 de abril de 2018

O GLOBO localiza duas pessoas que viram assassinatos.


Testemunhas contam detalhes da abordagem, rota de fuga dos criminosos e características do autor dos disparos


O relógio digital da esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, local de iluminação precária, marcava 21h14m, do último dia 14, quando um Cobalt prata fechou um carro branco, que quase subiu o meio-fio. A violência com que o motorista do primeiro veículo abordou o segundo, numa curva em direção à Tijuca, chamou a atenção de duas pessoas que estavam a cerca de 15 metros da cena. Uma delas aguardava o sinal fechar para atravessar o cruzamento. Ambas contam que o motorista do veículo branco, um Agile, reduziu a velocidade, na tentativa de não subir a calçada. O susto viria em seguida: o passageiro sentado no banco traseiro do Cobalt abriu a janela, cujo vidro tinha uma película escura, sacou uma pistola de cano alongado e atirou. O som da rajada soou abafado. Numa manobra arriscada, o veículo do agressor deu uma guinada e fugiu pela Joaquim Palhares, cantando pneus. Só depois de o carro das vítimas parar, mais à frente, os dois se deram conta de que testemunharam os assassinatos da quinta vereadora mais votada no Rio, Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, de 39. No Agile branco, estava ainda uma assessora parlamentar, que escapou com vida.



As duas testemunhas do crime foram localizadas pelo GLOBO e revelaram dados como horário e local exatos, detalhes da abordagem, rota de fuga dos criminosos, além de características do autor dos disparos. Elas não foram ouvidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH), que investiga o crime, e contaram que, logo depois dos assassinatos, policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) chegaram ao local e ordenaram que todos se afastassem, com exceção da sobrevivente do veículo atacado. Alguns agentes sugeriram, segundo uma das testemunhas, que todos fossem para casa.— Foi tudo muito rápido. O carro dela (Marielle) quase subiu a calçada. O veículo do assassino imprensou o carro branco — diz a testemunha, apontando para o meio-fio com algumas marcas. — O homem que deu os tiros estava sentado no banco de trás e era negro. Eu vi o braço dele quando apontou a arma, que parecia ter silenciador.



As versões das duas testemunhas, que não se conhecem e conversaram com o jornal separadamente, são idênticas. Elas disseram não ter visto um segundo carro na emboscada contra a vereadora, embora câmeras de rua tenham flagrado um possível segundo veículo, na saída de um evento onde Marielle estivera na Lapa. Não consegui ver os integrantes do carro de quem atirou. Quando ouvi a rajada, não sabia o que fazer. Depois dos tiros, o carro do assassino saiu disparado nesta reta — disse a testemunha, apontando para a Rua Joaquim Palhares, que desemboca na Avenida Francisco Bicalho, via que permite acesso rápido à Avenida Brasil ou à Ponte Rio-Niterói. — Cheguei a aguardar por alguns minutos no local, mas os PMs mandaram as pessoas irem para casa. Disseram para procurarmos o que fazer. 

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Polícias e 2,9 mil homens das Forças Armadas realizam operação na região da Mangueira, Zona Norte do Rio

Agentes fazem cerco nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Arará, Mandela 1 e 2 e Barreira do Vasco. Espaço aéreo também está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos. 

 

As polícias Civil, Militar e Federal, a Força Nacional e as Forças Armadas realizam uma operação nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Arará, Mandela 1, Mandela 2 e Barreira do Vasco, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (6). A Rua Visconde de Niterói, uma das mais importantes da região, chegou a ser interditada por volta das 6h. Às 6h40, a via foi reaberta ao trânsito.

São 2,9 mil homens das Forças Armadas participando da ação. Os militares são responsáveis pelo cerco das comunidades. O espaço aéreo também está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos. Logo após a chegada na comunidade, no fim da madrugada, os militares retiraram barricadas nos acessos às favelas.  Até as 7h30, um homem tinha sido preso na ação. 


O Disque Denúncia também participa da ação integrada. As informações sobre esconderijo de armas, localização de bandidos, cargas roubadas, pontos de vendas de drogas e veículos roubados que chegarem aos canais de atendimento do Disque Denúncia serão encaminhadas em tempo real à equipe que está no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que concentra os dados sobre informação. O anonimato é garantido.

De 1ª de janeiro a 4 de dezembro deste ano, o Disque Denúncia recebeu 145 denúncias sobre ações de criminosos, principalmente traficantes de drogas, no Morro da Mangueira. Um dos principais alvos da ação é Reinaldo Santos de Sena, conhecido como "Dedé da Mangueira", apontado como um dos principais chefes do crime na comunidade. O Disque Denúncia, por meio do Portal dos Procurados , lançou um cartaz com a foto de alguns traficantes que também são alvos da operação. 


Operações em outras comunidades

As tropas federais já realizaram operações no Morro do Lins, no Complexo do Jacarezinho, na Favela da Rocinha, no Morro dos Macacos, no Complexo de São Carlos e na Ilha do Governador. No dia 30 do mês passado, as polícias Federal, Militar e 1.500 homens das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) deflagraram uma operação nas comunidades Vila Joaniza e Barbante, na Ilha do Governador. Em outubro, uma ação com 1,7 mil homens fez uma varredura na região dos morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, no Centro do Rio. Os militares chegaram na região por volta das 3h30 e foram recebidos a tiros por traficantes. [o essencial é que mesmo sendo recebidos a tiros os militares cumpram a missão e estendam a ação para outras favelas; só assim, os bandidos serão 'convencidos' da inutilidade de enfrentar as Forças de Segurança -  cada reação dos bandidos, deve ser seguida por ação intensa, ampla e abrangente das Forças Armadas e da Polícia.
Bandido é ruim de aprender e aceitar quem manda, mas, com jeitinho (o que inclui o abate de alguns marginais e a prisão de outros)aprendem.
As forças de segurança não podem, em hipótese nenhuma, recuar.
As UPPs deram muita força a morador de favela - que são manobrados por traficantes - e desautorizou em muito a polícia.]

Os agentes procuravam por criminosos que há cerca de 50 dias invadiram a favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. Os policiais também procuram por esconderijos de armas e munição. Segundo a Polícia Civil, foram 12 presos em flagrante, quatro por cumprimento de mandados e quatro que já estavam presos e receberão nova imputação criminal. No início do mês, as tropas federais fizeram uma grande operação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Um dos principais objetivos dos agentes era a prisão de Leandro Nunes Botelho, o Scooby, considerado o chefe do tráfico de drogas na região. 
Militares dentro de blindado das Forças Armadas em um dos acessos à Mangueira, na Zona Norte do Rio. (Foto: Reprodução/ TV Globo) 

Ele tem ligação direta nas disputas entre traficantes da Rocinha, que chegou a ser ocupada em setembro pelas Forças Armadas após várias trocas de tiros. A recompensa oferecida que leve à prisão pelo traficante Scooby é de R$ 30 mil e pelos outros criminosos é de R$ 1 mil. No dia 22 de setembro, as tropas federais começaram a ocupar a Rocinha para conter uma guerra entre traficantes rivais na comunidade. 

Em agosto, agentes das forças armadas e as polícias prenderam 16 suspeitos, inclusive um soldado do Exército, em uma operação no conjunto de favelas do Jacarezinho, na Zona Norte. Segundo a polícia, foram cumpridos 15 mandados de prisão e uma pessoa foi presa em flagrante. Durante a operação, foi preso o soldado recruta do Exército Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, suspeito de vazar informações das operações para traficantes do Rio. 

Em agosto, as forças armadas realizaram a primeira ação conjunta no Rio depois que o presidente Michel Temer assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autorizou a atuação das tropas no estado. Durante a operação no Complexo do Lins, na Zona Norte, dois homens morreram e pelo menos 18 foram presos. A Operação Onerattinha como principal objetivo combater o roubo de cargas e o tráfico de drogas. Cerca de 5 mil homens tentaram cumprir 55 mandados: 40 de prisão e 15 de busca apreensão. 

G 1