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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dia da Infantaria - 24 de maio - Ordem do Dia

DIA DA INFANTARIA 

Salve o Brigadeiro Sampaio! Salve a Infantaria do Exército Brasileiro!!! 

  


Crédito: CCOMSEX

               No dia 24 de maio, data natalícia do Brigadeiro Antônio Sampaio, o Exército Brasileiro celebra o Dia da Arma de Infantaria, a “Rainha da Armas”, em justa homenagem a um grande herói nacional. Antônio de Sampaio nasceu no ano de 1810, na povoação de Tamboril, vale do rio Acaraú, na então província do Ceará, sendo criado e educado pelos pais no ambiente simples dos sertões. Desde tenra idade, revelou interesse pela carreira militar, galgando postos graças a inúmeras demonstrações de bravura, tenacidade e inteligência. 

                  Aos vinte anos, alistou-se como voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores (Fortaleza-CE), tendo recebido seu batismo de sangue em combate travado nas ruas de Icó e S. Miguel com tropas contrárias à abdicação de Dom Pedro I. Teve destacada atuação em diversas campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira durante o período imperial, como: Icó (CE), em 1832; Cabanagem (PA), em 1836; Balaiada (MA), em 1838; Guerra dos Farrapos (RS), em 1844-1845; Praieira (PE), de 1849 a 1850; Combate a Oribe (Uruguai), em 1851; Combate a Monte Caseros (Argentina), em 1852; e a Tomada de Paissandu (Uruguai), em 1864. Durante a Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870), o já Brigadeiro Antônio de Sampaio comandou a 3ª Divisão do Exército Imperial, a lendária “Divisão Encouraçada”. Composta pelos Batalhões “Vanguardeiro”, “Treme-Terra” e “Arranca-Toco”, a “Encouraçada” destacou-se em muitos combates durante a guerra. 

                 Na Batalha de Tuiuti, no dia de seu aniversário, o patrono da Infantaria foi ferido três vezes; apenas após o terceiro ferimento, que o atingiu nas costas, deixou o campo de batalha para, alguns dias depois, ingressar na eternidade dos heróis da Pátria. Exemplo notável de bravura, amor à profissão, coragem, patriotismo e lealdade, que o eternizaram como o “bravo dos bravos” de Tuiuti, tornou-se, por mérito inconteste, Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro pelo Decreto nº 51.429, de 13 de março de 1962

                Caracterizada por uma rigorosa disciplina e organização, originária desde antes dos gregos, com suas falanges, e dos romanos, com as suas legiões, a Infantaria personifica a essência do combate terrestre
Seu brasão, composto por dois fuzis cruzados e uma granada de mão ao centro, faz referência às principais armas do infante e remonta à época em que um Batalhão de Infantaria era composto por duas Companhias de Infantaria e duas de Granadeiros. Tem como missão principal conquistar o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em pequenas frações, de difícil detecção, com grande flexibilidade, adaptabilidade e mobilidade táticas, buscando cerrar sobre o inimigo, inclusive no combate corpo a corpo, para capturá-lo, neutralizá-lo ou destruí-lo. 
 
Em tempos mais recentes, durante a Segunda Guerra Mundial, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária desempenhou um papel fundamental na conquista dos objetivos no teatro de operações da Itália, particularmente nas decisivas vitórias de Monte Castello, Castelnuovo e Montese, quando o valor do infante brasileiro foi evidenciado. Heróis como o Sgt Max Wolff Filho e o Aspirante Francisco Mega são lembrados e cultuados por seus valores, atributos e atitudes inerentes ao verdadeiro integrante da “Rainha das Armas”. O General Cordeiro de Farias, Comandante da Artilharia Divisionária da FEB, afirmou: “Depois do que assisti em Monte Castello, quando passo por um soldado de Infantaria, tenho vontade de prestar-lhe continência.”

                   Nos dias de hoje, os infantes participam de operações de amplo espectro em âmbito nacional e internacional. No exterior, no período de 2004 a 2016, integraram as tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). No território nacional, participaram da segurança de grandes eventos, como a Jornada Mundial da Juventude (2013), a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além de contribuírem ativamente na Intervenção Federal no Rio de Janeiro (2018). 

A Infantaria do Exército Brasileiro continua sendo, em sua essência, a arma apta para o combate a pé em qualquer terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, comportando, atualmente, as seguintes especialidades: Polícia do Exército, Guarda, Pantanal, Caatinga, Selva, Leve, Aeromóvel, Montanha, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada e Blindada. O fogo, o movimento e o combate aproximado são as suas características básicas e, a despeito dos modernos meios colocados à sua disposição, a Infantaria continua a depender fundamentalmente do homem, do valor moral do seu soldado e da capacidade de liderança e do preparo profissional de seus comandantes.

                  O combate moderno exige que o indivíduo seja capaz de atuar com letalidade seletiva e em rede, estando preparado para comunicar-se praticamente em tempo real. Requer boa proteção individual, que mantenha sua capacidade operativa, fazendo-o durar na ação, preservando sua integridade física. O Projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA), inserido no Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP), propõe-se a atingir tais requisitos. Nessa mesma linha de modernização dos meios à disposição da Infantaria do Exército Brasileiro, o Programa Estratégico GUARANI tem por objetivo transformar as organizações militares de Infantaria Motorizada em Infantaria Mecanizada, a partir de uma nova família de viaturas blindadas sobre rodas, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar o poder de dissuasão e a defesa do território nacional.  

Infantes de Sampaio! Que os exemplos evidenciados por seu insigne patrono nos campos de batalha, marcados por coragem, disciplina, espírito de corpo, integridade, patriotismo e fé na missão do Exército, permaneçam vivos em seus corações, perpetuando as tradições, os valores e o espírito imortal do Brigadeiro Sampaio. 

Salve o Brigadeiro Sampaio! Salve a Infantaria do Exército Brasileiro!!!

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Polícias e 2,9 mil homens das Forças Armadas realizam operação na região da Mangueira, Zona Norte do Rio

Agentes fazem cerco nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Arará, Mandela 1 e 2 e Barreira do Vasco. Espaço aéreo também está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos. 

 

As polícias Civil, Militar e Federal, a Força Nacional e as Forças Armadas realizam uma operação nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Arará, Mandela 1, Mandela 2 e Barreira do Vasco, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (6). A Rua Visconde de Niterói, uma das mais importantes da região, chegou a ser interditada por volta das 6h. Às 6h40, a via foi reaberta ao trânsito.

São 2,9 mil homens das Forças Armadas participando da ação. Os militares são responsáveis pelo cerco das comunidades. O espaço aéreo também está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos. Logo após a chegada na comunidade, no fim da madrugada, os militares retiraram barricadas nos acessos às favelas.  Até as 7h30, um homem tinha sido preso na ação. 


O Disque Denúncia também participa da ação integrada. As informações sobre esconderijo de armas, localização de bandidos, cargas roubadas, pontos de vendas de drogas e veículos roubados que chegarem aos canais de atendimento do Disque Denúncia serão encaminhadas em tempo real à equipe que está no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que concentra os dados sobre informação. O anonimato é garantido.

De 1ª de janeiro a 4 de dezembro deste ano, o Disque Denúncia recebeu 145 denúncias sobre ações de criminosos, principalmente traficantes de drogas, no Morro da Mangueira. Um dos principais alvos da ação é Reinaldo Santos de Sena, conhecido como "Dedé da Mangueira", apontado como um dos principais chefes do crime na comunidade. O Disque Denúncia, por meio do Portal dos Procurados , lançou um cartaz com a foto de alguns traficantes que também são alvos da operação. 


Operações em outras comunidades

As tropas federais já realizaram operações no Morro do Lins, no Complexo do Jacarezinho, na Favela da Rocinha, no Morro dos Macacos, no Complexo de São Carlos e na Ilha do Governador. No dia 30 do mês passado, as polícias Federal, Militar e 1.500 homens das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) deflagraram uma operação nas comunidades Vila Joaniza e Barbante, na Ilha do Governador. Em outubro, uma ação com 1,7 mil homens fez uma varredura na região dos morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, no Centro do Rio. Os militares chegaram na região por volta das 3h30 e foram recebidos a tiros por traficantes. [o essencial é que mesmo sendo recebidos a tiros os militares cumpram a missão e estendam a ação para outras favelas; só assim, os bandidos serão 'convencidos' da inutilidade de enfrentar as Forças de Segurança -  cada reação dos bandidos, deve ser seguida por ação intensa, ampla e abrangente das Forças Armadas e da Polícia.
Bandido é ruim de aprender e aceitar quem manda, mas, com jeitinho (o que inclui o abate de alguns marginais e a prisão de outros)aprendem.
As forças de segurança não podem, em hipótese nenhuma, recuar.
As UPPs deram muita força a morador de favela - que são manobrados por traficantes - e desautorizou em muito a polícia.]

Os agentes procuravam por criminosos que há cerca de 50 dias invadiram a favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. Os policiais também procuram por esconderijos de armas e munição. Segundo a Polícia Civil, foram 12 presos em flagrante, quatro por cumprimento de mandados e quatro que já estavam presos e receberão nova imputação criminal. No início do mês, as tropas federais fizeram uma grande operação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Um dos principais objetivos dos agentes era a prisão de Leandro Nunes Botelho, o Scooby, considerado o chefe do tráfico de drogas na região. 
Militares dentro de blindado das Forças Armadas em um dos acessos à Mangueira, na Zona Norte do Rio. (Foto: Reprodução/ TV Globo) 

Ele tem ligação direta nas disputas entre traficantes da Rocinha, que chegou a ser ocupada em setembro pelas Forças Armadas após várias trocas de tiros. A recompensa oferecida que leve à prisão pelo traficante Scooby é de R$ 30 mil e pelos outros criminosos é de R$ 1 mil. No dia 22 de setembro, as tropas federais começaram a ocupar a Rocinha para conter uma guerra entre traficantes rivais na comunidade. 

Em agosto, agentes das forças armadas e as polícias prenderam 16 suspeitos, inclusive um soldado do Exército, em uma operação no conjunto de favelas do Jacarezinho, na Zona Norte. Segundo a polícia, foram cumpridos 15 mandados de prisão e uma pessoa foi presa em flagrante. Durante a operação, foi preso o soldado recruta do Exército Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, suspeito de vazar informações das operações para traficantes do Rio. 

Em agosto, as forças armadas realizaram a primeira ação conjunta no Rio depois que o presidente Michel Temer assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autorizou a atuação das tropas no estado. Durante a operação no Complexo do Lins, na Zona Norte, dois homens morreram e pelo menos 18 foram presos. A Operação Onerattinha como principal objetivo combater o roubo de cargas e o tráfico de drogas. Cerca de 5 mil homens tentaram cumprir 55 mandados: 40 de prisão e 15 de busca apreensão. 

G 1


 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Homenagem à Gloriosa INFANTARIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

24 de maio, Dia da Infantaria

Soldados rastejavam, me seguiam; baionetas cruzavam, tiniam, espetando a morte, furando o vento; várias vezes fui ferido, levantei, prossegui, mas um dia fiquei caído, nos campos de Tuiuti. 

Era maio, mesmo dia em que nasci, parti, mas não morri, porque a morte, por mais que tente, por mais que dura, valente, não mata nunca a audácia, a bravura, a vida … um infante.”



                                              Brigadeiro Sampaio, Patrono da Infantaria

No longínquo 24 de maio de 1810, duzentos anos atrás, nascia Antônio de Sampaio. Num outro 24 de maio, 56 anos mais tarde, o mesmo Sampaio, Brigadeiro, no Comando da Divisão Encouraçada, em franco combate, receberia os três ferimentos graves que lhe tiraram a vida.

Era 24 de maio! Eis a efeméride consagrada como legenda eterna para a Infantaria Brasileira. Antônio de Sampaio, filho de sertanejos simples, nasceu na Fazenda Vitor, povoado de Tamboril, Capitania do Ceará-Grande. Aos 20 anos, assentou praça como voluntário no 22º Batalhão de Caçadores, sediado na atual cidade de Fortaleza. Seu batismo de fogo não tardaria. Em 1832, no que ficou conhecido como Encontro de Icó, lutou contra a rebelião que se opunha à abdicação de D. Pedro I. Sampaio combateu no Pará, na Cabanada; no Maranhão, na Balaiada; no Rio Grande do Sul, na Guerra dos Farrapos; e em Pernambuco, na Revolução Praieira. Em todas essas ocasiões, com extraordinária atuação.



Em 1852, o então Major Sampaio tomou parte na gloriosa campanha de Monte Caseros. Em 1861, já coronel, assumiu a 5ª Brigada, comandando-a nas campanhas do Prata. Em 1865, ascendeu ao posto de Brigadeiro, por merecimento, como foram todas as suas promoções, em reconhecimento às demonstrações de bravura, coragem e engenhosidade.



Mas foi na Campanha da Tríplice Aliança que o sertanejo de Tamboril cobriu-se definitivamente de glória. Em 1866, Sampaio rumou para o teatro de operações. À frente da Divisão Encouraçada, combateu nas operações de transposição do Rio Paraná e nas batalhas da Confluência e do Estero Bellaco.


Na marcha para Tuiuti, coube-lhe o comando da vanguarda. Na véspera da batalha, conduziu o perigoso reconhecimento na Linha Negra, de onde vieram preciosas informações de combate e grande número de prisioneiros. Tuiuti foi a maior batalha campal da história da América do Sul. Com manobras ousadas e engenhosas do Comandante e graças à tenacidade e valentia dos combatentes sob seu comando, a Encouraçada derrogara o ataque inimigo. Tuiuti estava vencida antes do cair da tarde.



Em suma, nos tumultuados dias da Regência e nos primeiros anos do II Império, Sampaio participou das campanhas contra as revoltas internas e os inimigos externos, destacando-se pela bravura e pela liderança em combate. No comando de sucessivos escalões, transformou-se num condutor de homens, conhecedor profundo do terreno e mestre em adestrar, empregar e conduzir tropas de Infantaria.



Recebeu de D. Pedro II seis condecorações, entre 1852 e 1865, em reconhecimento aos excelentes serviços prestados à Nação, na paz e na guerra. A história registra que Sampaio recebeu três ferimentos no dia do seu aniversário. O primeiro, por granada, comprometeu-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Em consequência desses ferimentos, faleceu em 06 de julho de 1866 a bordo do navio-hospital que o transportava para Buenos Aires.



Homem com pureza de propósitos e sentimento patriótico radicado em seu coração, o Brigadeiro dedicou-se inteiramente ao ofício militar. Exemplo da noção de denodo, foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro em 1962, por meio de decreto presidencial. Em 1969, os restos mortais do insigne Patrono foram transladados para o Cemitério São João Batista, em Fortaleza, e, desde 24 de maio de 1996, repousam no mausoléu erigido em sua homenagem no Quartel-General do Comando da 10ª Região Militar, na capital cearense. Sampaio legou, com o sangue de seus três ferimentos, um ideário de liderança, coragem e patriotismo. Eternizou-se na História do Exército Brasileiro como o mais distinto dos Infantes.



Em Tuiuti


No vasto espaço de TUIUTI, uma atmosfera vibrante contagiava todos naquele 24 de maio de 1866. Travou-se ali, a maior batalha campal do continente sul-americano cerca de 50.000 homens em armas.


O Brigadeiro SAMPAIO largou de suas posições com a 3ª Divisão, conhecida como “Divisão Encouraçada”, para atacar o adversário. Três vezes atingido, impulsionou seus aguerridos infantes até a certeza da vitória.


BRASIL ACIMA DE TUDO!!!

terça-feira, 24 de maio de 2016

Homenagem à Gloriosa INFANTARIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO

24 de maio, Dia da Infantaria

Soldados rastejavam, me seguiam; baionetas cruzavam, tiniam, espetando a morte, furando o vento; várias vezes fui ferido, levantei, prossegui, mas um dia fiquei caído, nos campos de Tuiuti. 

Era maio, mesmo dia em que nasci, parti, mas não morri, porque a morte, por mais que tente, por mais que dura, valente, não mata nunca a audácia, a bravura, a vida … um infante.”



                                              Brigadeiro Sampaio, Patrono da Infantaria

No longínquo 24 de maio de 1810, duzentos anos atrás, nascia Antônio de Sampaio. Num outro 24 de maio, 56 anos mais tarde, o mesmo Sampaio, Brigadeiro, no Comando da Divisão Encouraçada, em franco combate, receberia os três ferimentos graves que lhe tiraram a vida.

Era 24 de maio! Eis a efeméride consagrada como legenda eterna para a Infantaria Brasileira. Antônio de Sampaio, filho de sertanejos simples, nasceu na Fazenda Vitor, povoado de Tamboril, Capitania do Ceará-Grande. Aos 20 anos, assentou praça como voluntário no 22º Batalhão de Caçadores, sediado na atual cidade de Fortaleza. Seu batismo de fogo não tardaria. Em 1832, no que ficou conhecido como Encontro de Icó, lutou contra a rebelião que se opunha à abdicação de D. Pedro I. Sampaio combateu no Pará, na Cabanada; no Maranhão, na Balaiada; no Rio Grande do Sul, na Guerra dos Farrapos; e em Pernambuco, na Revolução Praieira. Em todas essas ocasiões, com extraordinária atuação.



Em 1852, o então Major Sampaio tomou parte na gloriosa campanha de Monte Caseros. Em 1861, já coronel, assumiu a 5ª Brigada, comandando-a nas campanhas do Prata. Em 1865, ascendeu ao posto de Brigadeiro, por merecimento, como foram todas as suas promoções, em reconhecimento às demonstrações de bravura, coragem e engenhosidade.



Mas foi na Campanha da Tríplice Aliança que o sertanejo de Tamboril cobriu-se definitivamente de glória. Em 1866, Sampaio rumou para o teatro de operações. À frente da Divisão Encouraçada, combateu nas operações de transposição do Rio Paraná e nas batalhas da Confluência e do Estero Bellaco.


Na marcha para Tuiuti, coube-lhe o comando da vanguarda. Na véspera da batalha, conduziu o perigoso reconhecimento na Linha Negra, de onde vieram preciosas informações de combate e grande número de prisioneiros. Tuiuti foi a maior batalha campal da história da América do Sul. Com manobras ousadas e engenhosas do Comandante e graças à tenacidade e valentia dos combatentes sob seu comando, a Encouraçada derrogara o ataque inimigo. Tuiuti estava vencida antes do cair da tarde.



Em suma, nos tumultuados dias da Regência e nos primeiros anos do II Império, Sampaio participou das campanhas contra as revoltas internas e os inimigos externos, destacando-se pela bravura e pela liderança em combate. No comando de sucessivos escalões, transformou-se num condutor de homens, conhecedor profundo do terreno e mestre em adestrar, empregar e conduzir tropas de Infantaria.



Recebeu de D. Pedro II seis condecorações, entre 1852 e 1865, em reconhecimento aos excelentes serviços prestados à Nação, na paz e na guerra. A história registra que Sampaio recebeu três ferimentos no dia do seu aniversário. O primeiro, por granada, comprometeu-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Em consequência desses ferimentos, faleceu em 06 de julho de 1866 a bordo do navio-hospital que o transportava para Buenos Aires.



Homem com pureza de propósitos e sentimento patriótico radicado em seu coração, o Brigadeiro dedicou-se inteiramente ao ofício militar. Exemplo da noção de denodo, foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro em 1962, por meio de decreto presidencial. Em 1969, os restos mortais do insigne Patrono foram transladados para o Cemitério São João Batista, em Fortaleza, e, desde 24 de maio de 1996, repousam no mausoléu erigido em sua homenagem no Quartel-General do Comando da 10ª Região Militar, na capital cearense. Sampaio legou, com o sangue de seus três ferimentos, um ideário de liderança, coragem e patriotismo. Eternizou-se na História do Exército Brasileiro como o mais distinto dos Infantes.



Em Tuiuti


No vasto espaço de TUIUTI, uma atmosfera vibrante contagiava todos naquele 24 de maio de 1866. Travou-se ali, a maior batalha campal do continente sul-americano cerca de 50.000 homens em armas.


O Brigadeiro SAMPAIO largou de suas posições com a 3ª Divisão, conhecida como “Divisão Encouraçada”, para atacar o adversário. Três vezes atingido, impulsionou seus aguerridos infantes até a certeza da vitória.


BRASIL ACIMA DE TUDO!!!