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sábado, 25 de março de 2017

A vida precária de Vitor Hugo

Ele sabe que nasceu num país que poderia ter dado certo se os políticos não fossem tão primários 

Vitor Hugo ainda não tem uma semana de vida, nasceu a 40 quilômetros do centro da capital federal, Brasília, e já conhece na pele o significado da palavra “precária”. Cerca de uma hora depois do parto, no Hospital Regional do Gama, foi jogado ao chão por uma enfermeira, enrolado no lençol, no meio da roupa suja.

Não há berços suficientes para recém-nascidos no hospital. Em macas ou leitos na enfermaria improvisada, as mães colocam o bebê entre as pernas para evitar quedas. A mãe de Vitor Hugo tinha ido ao banheiro da ala de pós-maternidade, que fica no fim do corredor, longe do quarto. E deixara o filho enrolado, como enrolamos nossos nenéns, para que não sintam frio e fiquem protegidos.

O bebê caiu da altura de 1 metro, a mãe diz que o encontrou gritando entre os lençóis e ficou desesperada. Vitor Hugo sofreu uma fratura pequena no crânio, teve uma hemorragia, foi transferido para dois hospitais em dois dias, fez tomografia, ficou numa incubadora com soro, já mamou e seu estado é estável. Seu pai, eletricista, Wanderson de Santa Rita, estava indignado com o descuido da enfermeira.

A enfermeira não é uma iniciante. Tem 18 anos de profissão. O diretor do Hospital do Gama, José Roberto de Deus Macedo, confirmou que Vitor Hugo caiu no chão. Mas deu uma versão diferente da “roupa suja”. Disse que a enfermeira foi socorrer outra mãe e, sem perceber o recém-nascido, puxou o lençol de Vitor Hugo para cobrir uma cadeira suja de sangue, para a mulher poder sentar. Segundo colegas, a enfermeira estava com pressa. Havia 16 partos previstos no dia e apenas cinco vagas. Foi linchada nas redes sociais. Apresentou atestado psiquiátrico de “abalo emocional” por conta do acidente.

Há regras para tudo no Brasil. Só não são respeitadas. Uma resolução da Anvisa diz que toda maternidade precisa ter, no quarto, berço, banheiro e no máximo dois leitos. Leitos, não macas. O Ministério da Saúde informa que “devem ser seguidas as diretrizes para o parto humanizado, que prevê a privacidade da gestante e da família”.  Difícil falar em “parto humanizado” nas condições gerais dos hospitais públicos no Brasil, resguardadas as exceções. A crise atinge estrutura, instalações e pessoal. No Hospital do Gama, não há camisolas para as mulheres que dão à luz. Elas usam lençóis descartáveis recortados e amarrados e, mesmo com pontos, precisam às vezes ser transferidas às pressas para outros hospitais, de ambulância, com o bebê, para dar lugar a outras grávidas.

A penúria não se restringe, claro, ao Hospital do Gama. No Instituto de Infectologia São Sebastião, no centro do Rio de Janeiro, que abriga casos suspeitos de febre amarela, há somente 12 leitos. Falta tudo, até respirador para paciente em estado grave. Falta cateter, falta gente, falta cadeira. O Instituto está hospedado de favor num andar de um prédio anexo ao Hospital dos Servidores.

Muitos anos antes de buscar um trabalho com ou sem carteira assinada, Vitor Hugo já sabe que nasceu num país que poderia ter dado certo se os políticos não fossem tão primários e precários – eficientes apenas para fazer propaganda eleitoral, encher os próprios bolsos e de suas famílias e perenizar suas mordomias. É uma afronta ouvir falar diariamente em roubos de bilhões, em rombos de bilhões. De dólares ou reais.  O pai de Vitor Hugo não deve ter emprego com carteira assinada e não tem tempo para debater a terceirização e a CLT. Espero que ao menos tenha trabalho, porque é enlouquecedora a via crucis pelo seguro-desemprego. Não se consegue receber no Brasil aquilo a que se tem direito, pela Constituição.

Não há assistência digna para os que não têm voz. Nem educação, nem saúde, nem saneamento, nem moradia, nem transporte, nem mesmo paz, porque os pobres vêm sendo assaltados por motoqueiros em pontos de ônibus ou por quadrilhas em trens e coletivos lotados sem climatização. Marmitas, salários e celulares velhos são roubados sob a mira de armas. Conjuntos do Minha Casa Minha Vida estão vazios por burocracia, rachados por material de má qualidade, ou invadidos por bandidos e por famílias sem teto.

Poderia escolher outros temas nesta semana. A terceirização irrestrita aprovada na Câmara e o debate furibundo nas redes sociais sobre precarização do trabalho. O depoimento avassalador de Marcelo Odebrecht contra Dilma Rousseff, a Honesta. O espetáculo deprimente do “provocador-geral da República”, o ministro do Supremo Gilmar Mendes, cujo papel principal parece ser o de tentar melar a Lava Jato ao chamar vazamento de “crime”. 
Achei mais honesto falar hoje de Vitor Hugo. Que sobreviva e seja feliz.

Fonte: Ruth de Aquino - Época 


 

 

quinta-feira, 17 de março de 2016

Dilma cria o MINISTÉRIO DA HONESTIDADE E DA VERDADE e entrega para Lula

Informação direta da alcova presidencial:

Fornecida diretamente  pela enfermeira responsável pelo sono presidencial. A presidente de uns tempos para cá tem tido pesadelos recorrentes, em que vê um Belzebu de barba - que se parece muito com um ex-filho do Brasil (individuo se transformou em filho de jararaca com minhoca) - tentando tirá-la da cadeira presidencial.
Por tais pesadelos, foi expedida recomendação médica de uma enfermeira de plantão na alcova presidencial.

Mas, vamos a informação:

Dilma em mais uma noite de vigilia - a perspectiva de impeachment deixa a deixa insone - concluiu que a CASAL CIVIL está mais para um COVIL DE LADRÕES - seus últimos ocupantes não recomendam a chefia da Casa Civil para ser ocupada pela alma mais honesta do Brasil que está no corpo do homem que é o mais verdadeiro do Brasil.

Mesmo tendo convocado seus ASPONES de confiança que a informaram que aquele filho de jararaca com minhoca está mais para ser a alma mais desonesta no corpo do maior mentiroso do Brasil, não adiantou,  e a soberana decretou a criação do MINISTÉRIO DA HONESTIDADE E DA VERDADE e para ser seu primeiro titular nomeou o sue criador, o 'messias de Garanhuns'.

Aos nossos dois leitores: se a presidente mente, o ex mente e mentiu mais que ela, nós também podemos mentir

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Finalmente JUSTIÇA! Enfermeira que matou cão é condenada



Enfermeira acusada de matar yorkshire é condenada a pagar R$ 20 mil
O valor é referente a uma indenização por danos morais coletivos. A quantia será destinada ao Fundo Municipal do Meio Ambiente
Uma enfermeira, moradora de Formosa (GO)município a  70km do Distrito Federal —, acusada de matar um cão da raça yorkshire, em 2012, foi condenada a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais coletivos. O ato foi filmado e as imagens veiculadas na internet, o que causou uma grande comoção nacional. A quantia a ser paga pela ré será destinada ao Fundo Municipal do Meio Ambiente e está sujeita a correção monetária e juros. A decisão partiu da juíza Marina Cardoso Buchdid, da 2ª Vara Cível, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos de Formosa.


VÍDEO - IMAGENS FORTES Enfermeira mata cachorro Yorkshire na pancada.
O caso ocorreu em 2012, tendo o Ministério Público, por meio do promotor de Justiça Heráclito d'Abadia Camargo, ingressado com ação civil pública contra a agressora do animal por danos ambientais. A proteção da fauna está incluída na Lei dos Crimes Ambientais. Após a visualização do vídeo em que ela aparece agredindo o animal, vários protestos foram desencadeados, o que motivou um abaixo-assinado pedindo providências contra a enfermeira.

As ações foram praticadas em frente a filha da agressora, que, na época, tinha 1 ano e meio. Por isso, a promotora decidiu acolher o pedido feito pelo Ministério Público, em 2012, para que a agressora pagasse indenização por danos morais coletivos. A enfermeira respondeu ainda a uma ação penal pelo crime, na qual foi condenada à prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de multa de R$ 2,8 mil.