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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Executivo admite R$ 1 milhão de caixa dois para Pimentel

Enquanto o STF não decide se Pimentel pode ser julgado sem autorização da Assembleia de Minas, surge o mais contundente depoimento à PF na Operação Acrônimo 

Um executivo do grupo imobiliário JHSF, de São Paulo, admitiu à Polícia Federal o pagamento de doação eleitoral e de R$ 1 milhão em caixa dois para a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em troca do lobby que o petista fez quando era ministro do governo Dilma.
Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma e atual governador de Minas Gerais (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters )
E também alvo de MAIS UMA delação que prova o que todos sabem: o ainda governador e atrapalhado ex-guerrilheiro é corrupto

As revelações foram feitas por Humberto Polati, então diretor de novos negócios da JHSF. O depoimento, obtido por ÉPOCA, é o mais contundente até aqui revelado pela Operação Acrônimo. Polati foi voluntariamente à PF, em Brasília, falar com a delegada do caso, um mês depois de ter sido alvo de um mandado de busca e apreensão. Polati explica que ao falar com Benedito de Oliveira Neto, o Bené (delator na Operação Acrônimo), ouviu que “era chegada a hora de devolver o apoio dado por Fernando Pimentel no projeto do aeroporto Catarina”.  De acordo com a investigação, Bené era uma espécie de operador de Pimentel.

A principal demanda da JHSF era viabilizar o aeroporto Catarina, em São Roque, interior de São Paulo. De acordo com o executivo, a função de Pimentel era garantir que o projeto não enfrentasse dificuldades burocráticas na liberação do empreendimento. Humberto Polati relata encontros pessoais com Pimentel na casa do petista, em Brasília, em um jantar num restaurante português, também na capital, além de uma reunião na sede da JHSF.

Polati disse que José Auriemo Neto, herdeiro da JHSF, acertou R$ 2,6 milhões em “contribuição” para Pimentel, em doação eleitoral – ÉPOCA mapeou R$ 2,5 milhões para a direção nacional do PT. O mais grave, contudo, veio em seguida. Era R$ 1 milhão em caixa dois, pagos diretamente ao instituto de pesquisa Vox Populi. Segundo o dirigente da JHSF, todos os pedidos eram levados a conhecimento de José Auriemo Neto, cujo apelido é Zeco. 

Ele topou o pedido de Bené, disse Polati. O acerto foi que uma empresa que não pertencesse à JHSF fizesse o pagamento. “Benedito sugeriu que a empresa JHSF quitasse diretamente a dívida de campanha de Pimentel, referente a pesquisas realizadas pela instituto Vox Populi. Zeco informou ao declarante que tal dívida seria quitada por outra empresa, fora do grupo JHSF, mas de propriedade de Zeco.”

Segundo Polati, o acerto foi feito na própria sede da JHSF, numa reunião com Márcio Hiram, que falou em nome do Vox Populi. Polati foi além, e disse que foi ele quem recebeu as notas fiscais e encaminhou para pagamento. “Hiram avisou que havia uma dívida de campanha de Pimentel, em torno de 1 milhão, e que tal dívida seria quitada por Zeco.”

O depoimento de Polati é fruto da sexta fase da Operação Acrônimo, que justamente teve como alvos a JHSF e o Vox Populi. A origem da investigação, como ÉPOCA revelou, é a delação de Bené. Segundo ele, Pimentel fez lobby dentro do governo Dilma para garantir que o JHSF pudesse ter suas demandas relacionadas ao aeroporto Catarina atendidas. E cobrou para isso. Apesar das revelações, Pimentel só será levado a julgamento após o Supremo Tribunal Federal decidir se ele pode ser alvo de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. 

Antes, o Supremo deverá definir se a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tem de autorizar o julgamento na Justiça. Até lá, o governador não pode ser julgado.  Procurado, o JHSF disse que “não comenta investigações em andamento que estão sob segredo de Justiça”. “A empresa apoia e colabora com as investigações.” O Vox Populi afirmou que não comentaria. Eugenio Pacelli, advogado de Fernando Pimentel, disse que o governador não cuidava das doações de campanha. “O valor doado foi feito oficialmente, ou seja, declarado.

E foi obtido mediante a insistência de Benedito. Pimentel jamais cuidou dessas questões de doações de campanha.” 

Ele afirma que, como ministro, era papel de Pimentel se reunir com empresários. “Sempre ouviu pedidos e variadas solicitações. Algumas eram viáveis, outras não. Apenas isso.” Pacelli nega as acusações de caixa dois. “O pagamento de dívida de campanha por outra empresa não tem qualquer relação com as reuniões mencionadas no depoimento, que ocorreram muito antes da campanha de Pimentel (um ano pelo menos). O então ministro nunca fez solicitação alguma em seu benefício ou de sua campanha. Toda a suposta atuação de Pimentel – nas reuniões mencionadas – ocorreu um ano antes da campanha. Apenas Benedito pode responder por atos ilegais e realizados à margem da lei e sem o conhecimento do então candidato.”


>>Delator afirma que propina a Pimentel serviu até para abrir hamburgueria gourmet

 Fonte: Revista Época

 

sábado, 24 de setembro de 2016

Afundou o país e foi a praia

Progressistas de butique não se importam que as bandeiras de esquerda tenham sido usadas para roubar o país

Não há PowerPoint que consiga explicar a pedalada de Dilma Rousseff na Praia de Ipanema. Tranquila, sem contratempos, ela foi até o Leblon e voltou. Numa boa. No dia seguinte, seu ex-ministro da Fazenda foi preso. Como a torcida do Flamengo já sabia, Guido Mantega era mais um despachante da companhia.

Vejam como a senhora das pedaladas é honesta, conforme um pedação do Brasil adora acreditar: Mantega, Paulo Bernardo, Fernando Pimentel, Gleisi Hoffmann, André Vargas, Erenice Guerra, João Vaccari... Chega. Já sabemos que a cada enxadada corresponde uma minhoca.

Todo o estado-maior de Dilma, e o menor também, está enrolado com a polícia. E ela está na praia. Com a saga de Guido Mantega no governo popular — que vai sendo revelada pela mulher do marqueteiro, por Eike Batista e outros inocentes torturados pela Lava-Jato, o farol de Curitiba começa a apontar para as catacumbas do BNDES.


As negociatas de Fernando Pimentel, amigo de Dilma e governador de Minas (nesta ordem), somadas às tramas de Lula com suas empreiteiras de estimação, já indicavam que as paredes do gigantesco banco público têm muito a contar. Agora vai. Mantega foi um dos peões de Dilma no colossal esquema da contabilidade criativa, que o Brasil só notou quando foi apelidado de pedalada, e mesmo assim não acha muita graça.

É um enredo impressionante envolvendo BNDES, Tesouro, Caixa e Banco do Brasil, para esconder déficits e liberar dinheiro público para os companheiros torrarem em suas olimpíadas eleitorais. Isso aconteceu por mais de uma década, e foi um par de flagrantes desse assalto que despachou a presidenta mulher para Ipanema — o famoso golpe.
Se Lula é o sol do PowerPoint, Dilma é, no mínimo, a lua. Guido Mantega deu sequência às obras dela na presidência do Conselho de Administração da Petrobras, sob o qual foi montado e executado, nos últimos 13 anos, o maior esquema de corrupção da República — se é que há algo de republicano nesse populismo letal.

A literatura obscena da Lava-Jato, e em especial a denúncia do Ministério Público contra Lula (que o Brasil não leu, porque é muito longa), mostra tudo. Lula e Dilma cultivaram os ladrões camaradas nos postos-chave para manter a dinheirama irrigando os cofres partidários. Mas Dilma diz que não tem conta na Suíça como Eduardo Cunha.
Vamos esclarecer as coisas: Eduardo Cunha é um mendigo perto do esquema bilionário que sustenta Dilma, a mulher honesta. O que também sustenta Dilma, e todos os delinquentes do bem, é a ação corajosa dos progressistas de butique. Eles não se importam que as bandeiras de esquerda tenham sido usadas para roubar o país.

O papo do golpe é uma mão na roda: Dilma, a revolucionária, foi massacrada pelos velhos corruptos do PMDB. Todos sabem que estes viraram ladrões de galinha diante da ópera petista, mas lenda é lenda. Ser contra o golpe dá direito a ser contra a ditadura militar, a violência policial, o racismo e o nazismo. É um pacote e tanto.  Também dá direito a ir à posse de Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal — o mesmo STF que presidiu o impeachment de Dilma. Deu para entender? Vários heróis da resistência democrática contra o golpe foram lá, pessoalmente, festejar a nova presidente da corte golpista. Contando, ninguém acredita.

Teve até show de MPB — a mesma que ouviu da própria Cármen Lúcia o famoso “cala a boca já morreu”, contra aquele projeto obscurantista de censurar biografias. Alguém já disse que é proibido proibir. Mas debochar da plateia está liberado. Nem é bom citar esses acrobatas da ideologia. Vários deles são artistas sensacionais, que colorem a vida nacional.
Melhor esperar que desembarquem de suas canoas furadas a tempo, e parem de alimentar essa mística vagabunda — porque, atenção, comprar o barulho do governo destituído e seus genéricos não tem nada a ver com ser de esquerda. Ao contrário: além de destruir a economia popular, essa gangue fraudou as bandeiras da esquerda.

Adaptando Millôr: desumanizaram o humanismo. Foi uma dessas turminhas de humanistas desumanos que hostilizou uma jornalista de TV com seu bebê de 1 ano numa calçada da Gávea. São jovens simpatizantes de um desses candidatos bonzinhos que incentivam a porrada. Eles são contra o sistema (seja lá o que isso signifique) e contra a mídia burguesa.

Assim morreu o cinegrafista Santiago Andrade. No dia 2 de outubro, os cafetões da criançada ignara vão às urnas buscar seus votos progressistas. Os heróis da resistência ocuparam o Canecão. Ótima ideia. Melhor ainda se tivesse sido executada há quase dez anos, quando o PT fechou esse templo da música — fingindo que estava defendendo a universidade pública de empresários gananciosos.

Onde estavam vocês quando aconteceu esse golpe hipócrita contra a arte? Vamos falar a verdade, queridos cavaleiros da bondade. Antes que a praia vire passarela de quem devia estar vendo o sol nascer quadrado.
Dilma pedala na ciclovia do Leblon (Foto: Leitor O Globo)Dilma pedala na ciclovia do Leblon (Foto: Leitor O Globo)
 
Fonte: Guilherme Fiuza,  jornalista

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Mais um petista no inferno - O inferno do governador de mg, Fernando Pimentel - PT


À espera da decisão do STJ que pode afastá-lo comando do governo de Minas Gerais, o petista se torna indiciado em mais dois casos de corrupção

Desde que assumiu o governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) coleciona problemas com a Justiça. Não bastasse a denúncia de corrupção que pode afastá-lo a qualquer momento se aceita pelo Superior Tribunal de Justiça, o petista passou à condição de investigado formal em outro caso da Operação Acrônimo na última semana. O ministro Herman Benjamin, do  STJ, autorizou a Polícia Federal a indiciá-lo por ter recebido propina para facilitar empréstimos a empreiteiras. É o último passo antes de uma denúncia formal pela Procuradoria-Geral da República

As investigações apontam que Pimentel, então ministro do Desenvolvimento no primeiro mandato do governo Dilma, exigiu cerca de R$ 25 milhões do grupo Odebrecht. Em troca, prometeu ajuda para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedesse créditos para obras em Moçambique e na Argentina. Segundo a delação do operador do petista, Benedito Oliveira, o Bené, o acordo ilícito saiu do papel, mas a construtora não aceitou pagar a quantia exigida. Liberou R$ 12 milhões, parte em espécie. A negociata teria o consentimento de Marcelo Odebrecht, também indiciado.
O cerco se fecha
O cerco, para desespero de Pimentel, está se fechando. Na quinta-feira 17, foi deflagrada uma nova operação para investigar se ele e pessoas próximas receberam vantagens para atuarem na liberação de empréstimos em obras no exterior e fraudarem licitações do ministério da Saúde. Já outro inquérito reaberto contra o petista demonstra para onde foi o dinheiro da corrupção. Financiou o caixa dois da sua campanha ao governo de Minas Gerais. De acordo com depoimentos do operador Bené, as despesas eleitorais superam em R$ 28 milhões o valor oficial de R$ 52 milhões declarado ao Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com a Constituição de Minas Gerais, se virar réu,
Fernando Pimentel será automaticamente apeado do cargo

Em outra frente, Pimentel já foi denunciado pela Operação Acrônimo ao Superior Tribunal de Justiça em maio. Procuradores o acusam de ter recebido propina de uma empresa automobilística em troca da concessão de benefícios fiscais, quando era ministro. Até agora, a Corte não se manifestou se aceita ou não. De acordo com a Constituição de Minas Gerais, se virar réu, Fernando Pimentel será automaticamente apeado do cargo. Assumirá o vice Antônio Andrade, do PMDB. Na tentativa de permanecer no cargo, o petista ingressou com um pedido para que só responda ao processo se a Assembleia Legislativa autorizar.  

O recurso possui poucas chances de prosperar, mas serviu para lhe dar mais tempo. Foi três vezes adiado por pedidos de vista. Enfim, deverá ser julgado nos próximos quinze dias.
Petista enrascado
Fernando Pimentel enfrenta sucessivas acusações. Confira:
1.    Exigiu dinheiro para ajudar empreiteiras a obterem empréstimos para obras na Argentina e em Moçambique
2. Recebeu propina em troca da concessão de benefícios fiscais para uma empresa do ramo automobilístico
3. Os gastos com a campanha de Pimentel a governador foram R$ 28 milhões acima dos R$ 52 milhões declarados


Fonte: Revista IstoÉ

segunda-feira, 13 de junho de 2016

“Sócio de dono da Qualicorp doou R$ 2 milhões para a campanha de Pimentel”, diz Bené



Ainda de acordo com ele, parte do dinheiro, usada para pagar despesas do governador de Minas Gerais, foi entregue em espécie
O empresário Benedito de Oliveira, mais conhecido como Bené, disse também que ele e o governador mineiro Fernando Pimentel estiveram com José Seripieri Júnior, principal acionista da Qualicorp, administradora de planos de saúde, a fim de pedir contribuições para a campanha em 2014. Júnior, segundo Bené, não colaborou, mas indicou um sócio para resolver o problema de Pimentel: Elon de Almeida. Empresas de Elon, de acordo com Bené, puseram R$ 2 milhões na campanha. Mas as empresas não conseguiram operar os planos de saúde no governo de Minas Gerais conforme Elon sonhara ao se aproximar de Pimentel.

Explicações
Pimentel, por meio de seu advogado, disse que a versão de Bené deve ser desacreditada porque ele mesmo assume que o Estado de Minas Gerais não teve prejuízo com o negócio. Júnior, por meio de sua assessoria, disse ter sido procurado, mas que a Qualicorp não fez doações nem realizou pleitos. Almeida disse que não se manifestaria, pois não teve acesso ao teor do depoimento de Bené.

Atualização: A Qualicorp encaminhou uma nota. Nela afirma ainda:  "A empresa jamais obteve ou sequer pleiteou ou negociou qualquer benefício junto ao governo de Minas Gerais, bem como a qualquer outro órgão público. A atividade empresarial da Qualicorp é eminentemente privada e depende diretamente da opção facultativa de cada usuário privado de plano de saúde, mesmo quando através de algum órgão público, não envolvendo portanto recurso (erário) público.”


Fonte: Época