Gazeta do Povo - VOZES
Foto: Agência Brasil
Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Foto: Agência Brasil
Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
No entanto, o Legislativo,
por vontade própria, se diminui, se encolhe, parece assustado ante os
outros dois poderes. Agora mesmo, um ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suprimiu um trecho da Lei das
Estatais, que havia sido aprovado pela maioria da Câmara e do Senado em
2016 — a proibição de ministros e secretários estaduais ou municipais de
serem guindados ao conselho ou direção de estatais. Um único ministro
do Supremo se mostra mais poderoso do que centenas de congressistas. [lembrando que milhões de eleitores = portanto, o POVO, o DONO DO PODER = são representados pelos congressistas, além do mais a Lei das Estatais foi sancionada pelo Presidente da República (no caso, Michel Temer) - que ocupava o cargo pelo voto de milhões de cidadãos, eleitores.]
A Lei das Estatais foi um dos grandes avanços pela moralização das empresas públicas, e veio motivada pelos escândalos apurados na Operação Lava-Jato, que atingiram a Petrobras, a Caixa Econômica Federal, entre outras. Agora, é essa lei moralizadora que está sendo vítima de cirurgias castrando sua proteção contra a apropriação das estatais.
Para que o ex-integrante da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aloísio Mercadante, fosse presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o senador Jean Paul Prates presidisse a Petrobras, reduziram a quarentena de três anos para 30 dias. Agora, o PCdoB obteve a liminar de Lewandowski para que o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, possa ser nomeado presidente do Banco do Nordeste.
Hoje, ao menor indício de que pelo voto não vão decidir, ou a maioria vai ganhar, correm ao Supremo, como um menino ameaçado na escola corre para saia da mãe. E o STF atende. Em outros tempos, respondia que era assunto interno do Legislativo, usando uma expressão latina: interna corporis.
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) recorre ao Supremo por sua CPI do 8 de janeiro, agora só com 15 assinaturas confirmadas, sugerindo mais uma interferência do STF, como aconteceu com a CPI da Covid. O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) também está no Supremo pedindo para o Judiciário decidir uma questão interna do Legislativo, sobre tramitação de medida provisória, num embate entre Câmara e Senado.
AdvertênciaSe deputados e senadores fossem julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), como governadores e desembargadores, talvez se desatasse o nó. O que assistimos é o Legislativo se encolhendo como o último dos poderes. Isso põe em perigo a democracia, porque não consegue representar a origem do poder, que é o povo.
Brasil - Correio Braziliense
Lula indica Dilma para comandar Banco dos Brics
Em vez de colocar o dinheiro do BNDES no incentivo à um setor-chave da economia brasileira, o governo quer emprestar dinheiro para Argentina, que está com inflação de 100% ao ano e não paga ninguém, Cuba, Venezuela e outras estrelas da finança latino-americana.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S.Paulo
Concomitantemente, o governo precisa agir noutras frentes. O gargalo na infraestrutura limitará vendas externas de açúcar já neste ano. É urgente privatizar portos, garantir independência às agências reguladoras e melhorar o ambiente de negócios para atrair investidores em infraestrutura.
Editorial - O Globo
Foi o que aconteceu na primeira passagem de Lula pelo governo: o BNDES emprestou alguns bilhões de dólares para a construção de portos, aeroportos, metrôs e outras obras em “países latino-americanos” e levou um calote espetacular numa porção de contratos. Não se sabe ao certo, até hoje, o tamanho real do prejuízo.
O negócio todo se baseia numa ideia doente – a de que o BNDES tem o dever de dar dinheiro a “países pobres”, para promover o seu “desenvolvimento”.
É falso. A única função do BNDES é servir ao Brasil.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
Gazeta do Povo - VOZES
A mídia passou anos importunando e demonizando o empresário Luciano Hang, e deixou passar batido o maior escândalo corporativo dos últimos tempos, envolvendo uma empresa controlada por Jorge Paulo Lemman. A jornalista Paula Schmitt comentou: "Quer uma prova da total incompetência, estupidez, demência e corrupção da grande imprensa brasileira? Basta comparar quanto tempo gastaram falando do Luciano Hang da Havan nos últimos 2 anos com o quanto investigaram e alertaram sobre o rombo das Americanas".
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Se ao menos fossem erros novos …
Inevitável esse pensamento diante das propostas de política econômica que vão surgindo nas diversas esferas do governo Lula.
Dirão: um erro é um erro, não importa se novo ou velho. Certo, na teoria. Na prática, não é bem assim. Um erro novo pode resultar de uma sincera tentativa de mudança. Não diminui o erro, mas diminui a culpa do autor. Pode ser admitido e corrigido.
Mas é incrível que, neste Brasil, não se admita nem se tente corrigir uma visão de política econômica já testada e fracassada. Por exemplo: agora estão falando em elevar a meta de inflação para facilitar … o combate à inflação!
O argumento tem um disfarce. Sustenta que perseguir uma meta muito baixa exige taxa de juros muito elevada, o que atrapalha o crescimento. Não se define o que seja muito baixa ou alta, mas a ideia por trás é a mesma de quase 40 anos atrás, quando se fez, com o Cruzado, a primeira tentativa de criar uma moeda estável: tolerância com a inflação.
É verdade que alguma inflação sempre haverá, mesmo em países com histórico de estabilidade. Deflação, por exemplo, uma queda acentuada e persistente de preços, pode resultar em redução dos investimentos. Isso ocorre quando o empresário desiste de ampliar sua produção ou de lançar novos produtos porque teme não conseguir elevar seu preço para ter mais margem ou cobrir custos novos.
Sim, é simples assim. Se inflação alta e crônica fosse meio de crescimento, o Brasil seria rico há muitos anos. Em outras palavras, o que atrapalha a economia brasileira hoje não é o combate à inflação. É o gasto público muito elevado e pouco eficiente, financiado com dívida. Déficits frequentes e dívida em expansão geram inflação, a ser combatida com elevação da taxa de juros pelo Banco Central.
Mais exatamente, o problema atual é a total contradição entre a política fiscal, de expansão do gasto público (da demanda) e a política monetária, restritiva, ou seja, com juros reais altos o suficiente para esfriar consumo e investimentos. Cada uma puxando para um lado, o resultado é menos crescimento e tempo maior para debelar a inflação. Isto, de sua vez, significa juros mais altos por mais tempo.
O que está fora de lugar é a política fiscal. Em vez de admitir esse erro muito, muito antigo, o governo Lula cisma com o Banco Central, com sua independência e suas metas de inflação. Quer reduzir as metas.
E quando o próprio governo anuncia que vai tolerar inflação mais elevada, é lógico que os preços sobem mais depressa.
Outro erro velho iminente? A condução da Petrobras.
E assim vamos. Para trás.
Carlos Alberto Sardenberg, jornalista
Economia / Política - Coluna publicada em O Globo
J.R. Guzzo - VOZES
O dinheiro a ser emprestado pertence ao pagador de impostos brasileiro; os cidadãos deveriam, portanto, ter o direito de dizer o que acham dessa história toda. Não têm, segundo Lula
Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Uma das bandeiras do presidente Lula, durante a campanha eleitoral de 2022, era a preservação ambiental. O petista, contudo, vai financiar um gasoduto na Argentina, cujo insumo é mais poluente que o do Brasil. A obra obra deve custar R$ 4 bilhões, conforme a secretária de Energia do país, Flavia Royón, em dezembro de 2022. Não se sabe como o dinheiro vai ser liberado aos hermanos.
A exploração de gás de xisto, na Argentina, não é regulamentada no Brasil, e já gerou problemas judiciais na Bahia e no Paraná, que suspenderam as atividades de exploração por meio do fraturamento hidráulico (método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo) em áreas leiloadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Em julho de 2019, o governo do Paraná sancionou lei que proíbe o uso da técnica no Estado.
A reserva de Vaca Muerta, no oeste da Argentina e onde fica o gasoduto que receberá dinheiro do BNDES, é uma formação geológica rica em gás e óleo de xisto. O xisto é um tipo de rocha metamórfica que tem um aspecto folheado e pode abrigar gás e óleo em frestas. Para extrair gás desse tipo de local, usa-se o processo de fraturamento, considerado danoso ao meio ambiente, porque é necessário quebrar o solo.
Nesse tipo de processo, é necessário fazer uma perfuração vertical no solo até uma determinada profundidade. Depois, a broca muda para a direção horizontal para ir fraturando o solo, inserindo água e produtos químicos e assim liberando gás e óleo que possam estar “presos” entre as rochas.
O fraturamento, que vai ser usado na Argentina em obra financiada pelo BNDES, pode provocar gases de efeito estufa.
Procurada pelo site Poder360, sobre a questão, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse “desconhecer” o projeto do gasoduto para o qual Lula vai dar dinheiro. “Trata-se de um empreendimento complexo que envolve riscos socioambientais significativos a serem devidamente considerados”, informou a pasta.
Leia também: “Peronismo à brasileira”, reportagem publicada na Edição 121 da Revista Oeste
Redação - Revista Oeste
A moeda única de Lula
Lira aumenta em 137% o valor do complemento do auxílio-moradia às vésperas das eleições na Câmara
O pacote fiscal do governo Lula e a fome por mais impostos
Agora mesmo, lá em Monterrey, uma belíssima baia na Califórnia, um chinês entrou armado na festa do ano novo lunar chinês e matou dez pessoas, talvez mais, porque houve feridos gravemente, e está sendo tratado como suspeito. Aqui não, aqui ninguém é suspeito, já é terrorista, uma coisa pesada, negócio meio estranho, não foi esse o jornalismo que me ensinaram na PUC há mais de cinquenta anos.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Lula parece não ter se dado conta do desafio que tem pela frente. A avaliação foi feita pelo ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, em entrevista ao Correio, na segunda-feira. Maílson disse que Lula frustrou as expectativas de economistas e do mercado, que esperavam que o novo mandato fosse uma repetição do primeiro, mas está semelhante ao período de Dilma, "com intervencionismo muito forte, percepção equivocada do papel das estatais, como se o Brasil voltasse aos anos 1970, 1980 ou no período de derrama do Tesouro e do BNDES, do período Dilma". Um alerta baseado na primeira quinzena de governo, em que o calor do discurso de posse inflamou os discursos dos ministros.
Maílson deve ter olhado o aspecto econômico do desafio, mas o presidente parece não estar também percebendo o tamanho do desafio político, exposto pelo retrato do país em 30 de outubro: Lula tem metade do eleitorado — isso sem a gente saber as preferências de 37 milhões que não votaram. Os acontecimentos de 8 de janeiro, com depredação nas sedes dos Três Poderes, não podem ser considerados apenas atos criminosos; foram também atos políticos. Os responsáveis pelos crimes devem responder na Justiça, mas os atos políticos devem ser respondidos com atos políticos que não inflamem ainda mais as cabeças que comandam braços, mãos e pernas.
E o presidente, ao que parece, está lidando com pombas e falcões nas suas próprias avaliações e no seu entorno.A exemplo da emenda à Constituição (PEC) para promover a gastança de R$ 170 bilhões, o mercado reagiu com sobressaltos na Bolsa de Valores e alta do dólar. Mas não para por aí. No dia seguinte, circulou uma foto do ex-governador Flávio Dino vestido de guerrilheiro — chapéu de Fidel Castro e empunhando uma foice e um martelo no Carnaval. No caso de Dino, não era fantasia. Ele foi militante do Partido Comunista do Brasil durante anos.
A escolha de Rui Costa, ex-governador da Bahia, era previsível. A Casa Civil é uma espécie de antessala da Presidência da República, onde despachava, por exemplo, José Dirceu, quando Lula chegou ao poder. Também foi um recado claro de que é o PT quem vai chefiar a Esplanada dos Ministérios, e não um aliado do chamado centrão, como ocorre sempre que o governo precisa ampliar sua base no Congresso Nacional.
O Poder Executivo tem hoje 34 tipos de cargos em comissão, funções de confiança e gratificações, com cem faixas salariais
O BNDES ficou conhecido na era petista como uma máquina de empréstimos, inclusive para ajudar a financiar ditaduras de esquerda na África, na Venezuela e em Cuba — o banco abriu uma linha de financiamento de US$ 640 milhões, não quitada, para construir o Porto de Mariel na ilha.
A articulação política da “emenda Mercadante”, como foi apelidada em Brasília, envolveu promessas de cargos em conselhos, diretorias e comissões de empresas e bancos públicos para deputados e senadores. Do lado da Câmara, quem capitaneou o balcão foi o próprio presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em campanha pela reeleição. O alagoano quer um naco significativo na Esplanada, com o controle de um ministério e indicações na Caixa Econômica Federal e no setor elétrico — neste último, a briga é para impedir seu rival, o senador Renan Calheiros (MDB), de dominar a área.
O PT não quer ceder espaço no setor elétrico nem na Petrobras. [afinal, a petrolão tem que continuar - por isso,estão voltando à cena do crime.] O partido indicou nomes para retomar a área: Maurício Tolmasquim, ex-EPE (Empresa de Pesquisa Energética); Giles Azevedo, ex-braço direito de Dilma Rousseff; Nelson Hubner; e o ex-deputado Fernando Ferro. Para a Petrobras, o favorito é o senador Jean Paul Prates, do Rio Grande do Norte, assim como Magda Chambriard na Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Lula também pretende ajudar o amigo mineiro Anderson Adauto (PCdoB), que foi seu ministro dos Transportes, mas acabou condenado em 2012 por improbidade administrativa quando foi prefeito de Uberaba.
CompanheiradaA “república sindical” é uma marca dos mandatos de Lula. Na época, a cientista política Maria Celina D’Araújo, da PUC-RJ, afirmou no livro A Elite Dirigente do Governo Lula que 42% dos ocupantes de cargos de assessoramento eram filiados a sindicatos. Desse total, 85% eram filiados ao PT. A CUT tinha assento em conselhos de bancos públicos, como o próprio BNDES, e na administração dos fundos de pensão — Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica) [falta o Postalis - dos Correios - que eles destruíram de tanto roubar.]
Em São Bernardo, Luiz Marinho foi condenado por improbidade administrativa, num caso de nepotismo cruzado de familiares com o colega Carlos Grana, ex-prefeito de Santo André. Também enfrentou denúncias de desvios na obra do Museu do Lula, que pretendia erguer na cidade, mas que foi revertida pelo sucessor, Orlando Morando (PSDB), quando assumiu o mandato. Ele foi absolvido na Justiça no ano passado.
Outro episódio que marcou sua trajetória política foi a atuação como “piloto de testes” dos caças suecos Gripen. O petista fez lobby a favor da empresa Saab no processo seletivo com a francesa Dassault (caças Rafale) e a norte-americana Boeing (F-18). Os suecos ganharam a concorrência.
Também vão ser agraciados com cargos velhos conhecidos, como Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula; os ex-ministros Paulo Bernardo, Miriam Belchior e José Sergio Gabrielli, que dirigia a Petrobras.
Faltou espaço para acomodar toda a equipe de transição de governo instalada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Logo na primeira semana pós-urnas, não havia cadeiras para o grupo, que chegou a mil pessoas, divididas em mesas temáticas.
O Poder Executivo tem hoje 34 tipos de cargos em comissão, funções de confiança e gratificações, com cem faixas salariais. São mais de 5 mil assessores sem concurso público. O novo projeto de poder do PT para chamar o Brasil de seu está só começando.
Leia também “Congresso covarde”
Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste
Ora, a economia de mercado, tanto quanto a democracia, têm como alicerces o estado de direito, quer dizer, uma ordem constitucional estabelecida e respeitada. E é essa ordem, que vem sendo rompida por fatos de todos conhecidos, aquela que deveria ser reconduzida aos mandamentos da Constituição Federal.
O que impedirá, então, que o governo dito eleito -- de mãos dadas com um STF ativista político partidarizado -- implante no País as medidas revolucionárias amplamente anunciadas pelo próprio Lula ou explicitadas no programa do seu partido, o PT?
A lista é longa, num cerco às liberdades políticas, sociais e econômicas:
- regulamentação do acesso e a utilização dos meios eletrônicos de comunicação;
- descontrole fiscal com flexibilização do teto de gastos e aumento das despesas públicas; mais ministérios, novas embaixada, quer dizer, mais gastos com funcionários e mordomias;
- reestatização das empresas privatizadas, incluindo Petrobrás, portos etc.; e criação de novas estatais; [é mais fácil roubar das estatais do que das privatizadas = e o objetivo da corja do molusco eleito é roubar mais do que no primeiro, que torcemos seja o único e o último, período petista.]
- uso das reservas internacionais para o financiamento dos gastos governamentais; revisão da reforma trabalhista, reempoderando os sindicatos, em detrimento dos interesses dos próprios trabalhadores;
- revisão inconsequente da reforma previdenciária;
- reforma tributária balizada por ônus maiores sobre o setor financeiro, criação de imposto sobre grandes fortunas e confisco de heranças;
- reforma nos currículos formadores das escolas militares;
- etc.
A par das novidades, a esperada retomada das práticas habituais, como
- a cooptação de congressistas e partidos políticos;
- retorno ao controle da mídia por meio das verbas de publicidade estatal;
- uso dos recursos dos bancos estatais – BB, CEF, BNDES – para alavancar empresas escolhidas e financiar obras públicas de outros países com governos ditatoriais;
- a politização do ensino fundamental com ideologias socialistas, de gêneros etc.;
- cofres públicos abertos para atividades artísticas e culturais simpáticas ao governo;[veja um exemplo.]
- tolerância licenciosa face a invasões de prédios públicos e propriedades privadas;
- desencarceramento, a começar (ou continuar) pelos réus de colarinho branco, como os que saquearam a Petrobrás.
De certo há quem pense que o "novo " Congresso, recém-eleito, vai proceder diferentemente do usual. Vale a esperança, mas é esperar muito de um poder que, ao longo do tempo, vem sendo facilmente capturável por compensações políticas e/ou subornos pecuniários.
Enfim, um cenário pragmático deve ter em mente o exemplo da Rússia, onde a ordem implantada após a queda do regime comunista, mesclando economia de mercado com corrupção, resultou na tomada das antigas estatais e do mercado em geral pelos empresários amigos do regime. Ainda mais que, no Brasil, temos o precedente público e notório do apaniguamento de empresas pelos governos petistas.
Sim, a apreensão quanto ao futuro da economia é mais que válida, mas o que se delineia no horizonte político e social do País é de apavorar os verdadeiros democratas.
Dagoberto Lima Godoy - Cidadão brasileiro.