Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Global Times. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Global Times. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de outubro de 2021

China Arma-se até os dentes. - Judith Bergman

Judith Bergman

Quando a "China é 'Intocável' em Termos de Poderio Militar"

  • "O crescimento explosivo da China e a modernização de suas forças nucleares e convencionais são de tirar o fôlego. Sem rodeios, este termo, de tirar o fôlego, não é o bastante." — Almirante Charles Richard, Comandante do Comando Estratégico, Espacial e de Defesa de Mísseis dos Estados Unidos, Simpósio de 12 de agosto de 2021.
  • "Tem havido muita especulação por aí afora sobre o porquê deles terem entrado nessa empreitada. Agora eu só quero dizer que realmente não importa o porquê... O que importa é que eles estão avolumando a capacidade de levar a efeito qualquer estratégia de uso nuclear plausível, a última peça do quebra-cabeça das forças armadas capazes de coerção." — Almirante Charles Richard, 12 de agosto de 2021.
  • Embora a política nuclear oficial da China seja de "mínima dissuasão" e de "política de não ser o primeiro a usar" (a bomba atômica), não há razão para a comunidade internacional confiar nas doutrinas oficialmente comunicadas. A China continua fortalecendo o potencial militar espacial, apesar de seu posicionamento público contra o uso bélico do espaço. É amplamente sabido que a China não honra suas promessas, conforme evidenciado por, entre outras coisas, militarização de ilhas artificiais no Mar do Sul da China ou a violenta repressão em Hong Kong em violação do tratado registrado pela ONU sobre o território.
  • "Os americanos já deveriam estar cansados de saber, tanto quanto os chineses, qual o patamar de energia nuclear que a China realmente precisa montar. Seria uma força nuclear forte o suficiente para fazer os EUA, dos militares ao governo, tremerem na base..." — Asia Times, citando o Global Times, 11 de maio de 2020.
  • "As atitudes do Departamento de Propaganda do Partido Comunista da China (CCP) há muito batem de frente com a postura mais agressiva e não com a política oficial, é preciso ficar de olho no que eles fazem, não no que dizem." — Almirante Charles Richard, 12 de agosto de 2021.

A China está multiplicando significativamente seu potencial de armamentos nucleares. Recentemente inúmeros relatórios mostraram que a China está construindo 120 silos de mísseis para armazenamento de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) perto de Yumen em Gansu, outros 110 silos perto de Hami na parte oriental da região de Xinjian e mais 40 silos em Ordos na Mongólia Interior. Os ICBMs são mísseis com alcance mínimo de 5.500 quilômetros, projetados acima de tudo para o lançamento de armas nucleares.

"A construção dos silos em Yumen e Hami constitui a maior expansão do arsenal nuclear chinês que se tem notícia," de acordo com um relatório de Matt Korda e Hans Kristensen, da Federação de Cientistas Americanos sobre o campo de Hami. "No cômputo geral... as descobertas indicam que a China pode estar construindo cerca de 300 novos silos para o armazenamento de mísseis"salientaram eles em setembro.

"O número de silos de mísseis aparentemente em construção é semelhante ao número total de ogivas nucleares do atual estoque chinês, excedendo o número de silos de mísseis operados pela Rússia, se aproximando do número de silos operados pelos Estados Unidos, compreendendo a maior construção de silos desde que os Estados Unidos e a Rússia estabeleceram suas forças de ICBMs durante a Guerra Fria."

Em maio, o Global Times, jornal estatal chinês, asseverou que especialistas militares chineses instaram o governo a aumentar o número de armas nucleares. Song Zhongping, especialista militar chinês e comentarista de TV, ressaltou ao Global Times:

"ponderando que os EUA consideram a China seu principal inimigo imaginário, a China precisa aumentar a quantidade e a qualidade das armas nucleares, em especial mísseis balísticos lançados por submarinos, para proteger efetivamente a segurança nacional, soberania e interesses para o desenvolvimento."

Também de acordo com o Global Times, "especialistas militares ressaltaram que a China deveria aumentar o número de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) mais avançados, os DF-41..." Os lançadores móveis, contam com um alcance operacional de 15 mil km, fazendo com que possam atingir os EUA e, segundo consta, carregar 10 ogivas nucleares.

Leia mais, aqui.

Original em inglês: China's Vast New Nuclear Build-Up
Tradução: Joseph Skilnik


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Coreia do Norte ameaça a China - seu único aliado

Coreia do Norte faz ameaça à China por ‘comentários imprudentes’

Segundo Pyongyang, a atitude dos chineses pode motivar “graves” consequências

A Coreia do Norte emitiu um raro comunicado criticando o recente posicionamento da China em relação ao seu programa nuclear. O regime de Pyongyang afirmou que os “comentários imprudentes” de Pequim sobre seus recentes testes militares estão testando sua paciência e poderiam motivar “graves” consequências.
Kim Jong-un durante exercício militar na Coreia do Norte (KCNA/Reuters)

A China, principal parceira comercial da Coreia do Norte e uma das únicas nações que cultivam relações diplomáticas com a nação, suspendeu as importações de carvão norte-coreano após a intensificação das sanções da ONU. Pequim também pediu em várias ocasiões que seu aliado tradicional interrompesse suas atividades nucleares e testes de mísseis devido à pressão dos Estados Unidos.

O comunicado divulgado na quarta-feira pela Agência Central de Notícias Coreana dizia que “uma série de comentários absurdos e imprudentes são ouvidos da China todos os dias, apenas para tornar a atual situação ruim ainda mais tensa”. Além disso, Pyongyang acredita que Pequim está tentando transferir toda a culpa pela deterioração das relações bilaterais para os norte-coreanos.

“A China não deve mais tentar testar os limites da paciência da República Popular Democrática da Coreia”, dizia o texto. “A China deve refletir melhor sobre as graves consequências que seus atrevidos atos de cortar as relações implicam. ”

É bastante incomum que a Coreia do Norte critique a China. Normalmente, sua reprovação se dirige somente a “países vizinhos”. A imprensa estatal chinesa, por outro lado, tem criticado regularmente a posição da Coreia do Norte no conflito com os Estados Unidos.

O Global Times, um jornal estatal nacionalista publicado pelo Partido Comunista, afirmou em um editorial nesta quinta-feira que as ações norte-coreanas estão violando uma tratado de não agressão assinado pelas duas nações em 1961. “A China não permitirá que a região nordeste seja contaminada pelas atividades nucleares da Coreia do Norte”, declarou o Global Times.