Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Governo da morte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Governo da morte. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Governo da morte e também da dor - Blog do Noblat

Veja - Blog do Noblat

Cenas do tempo da escravidão


No país onde o presidente da República exalta a tortura e extingue por decreto os cargos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, nada mais natural que o guarda da esquina se sinta à vontade para dar vazão aos seus instintos mais cruéis. [infelizmente, no Brasil, a generosidade dos militares - vencedores na guerra contra os traidores do Brasil guerrilheiros e terroristas - permitiu que os vencidos escrevessem a 'estória', que ganhou status de 'História'.

Durante o Governo Militar, membros das forças de segurança envolvidos no combate aos traidores da Pátria, raras vezes, por razões operacionais, foram forçados a promover interrogatórios enérgicos de terroristas presos, o que não implicava no que pode ser considerado tortura.
Só que ao deixar aos vencidos a prerrogativa de escrever a História, os favorecidos optaram por escrever um estória que apresenta os fatos deturpados.
Perderam a Guerra, mas, venceram a batalha da comunicação, só que uma vencida não significa necessariamente que a Guerra foi ganha.

Muitos brasileiros foram caluniados, vilipendiados pelos 'estoriadores' da esquerda, acusados sem provas, entre eles o coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA. ]
 
Foi o que fizeram em agosto último dois agentes de segurança dos Supermercados Ricoy, na zona sul da capital paulista. Em uma sala dos fundos do supermercado, entre sacos de cebola e caixas de verduras, eles se valeram de um chicote para torturar durante 40 minutos um adolescente negro de 17 anos, amordaçado e nu.
Morador de rua, o rapaz tentara roubar barras de chocolate. A sessão de tortura foi filmada pelos torturadores e, ontem, divulgada nas redes sociais, o que forçou a polícia a abrir um inquérito para apurar o crime. O vídeo tem 40 segundos. O rapaz é chicoteado nas costas e se contorce de dor a cada chibatada.

Jovem é chicoteado por seguranças de supermercado na zona sul de São Paulo
Funcionários amordaçaram e despiram jovem após uma suposta tentativa de furto de chocolate do local. Caso foi denunciado à polícia, que investiga a agressão como tortura
 
Depois da terceira, um dos torturadores ri e manda o rapaz se virar. “Não quebrou nada”, comenta em tom irônico. As chibatadas recomeçam e, a certa altura, um dos torturadores avisa: “Vai tomar mais uma para a gente não te matar. Você vai voltar?”. Não dá para ouvir se o rapaz responde alguma coisa ou se apenas geme. Á época, com medo, ele não procurou a polícia para denunciar o crime. Um dos agentes de segurança, de sobrenome Santos, havia ameaçado matá-lo caso o fizesse. Mas ao saber que circulava nas redes sociais o vídeo com cenas da tortura que sofreu, prestou queixa e mais tarde concedeu entrevistas.

Se ainda estivesse ativo, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura certamente se interessaria pelo caso, mas não está. O Mecanismo foi criado em 2013 para honrar o compromisso assumido pelo Brasil junto à ONU de combater a tortura.  Ali trabalhavam 11 peritos remunerados.  Como não poderia extinguir o Mecanismo, Bolsonaro extinguiu os cargos. Eles deixaram de ser remunerados, mas nem por isso os peritos abandonaram o trabalho. Em agosto passado, a Justiça Federal do Rio suspendeu o decreto de Bolsonaro e restabeleceu o pagamento. Por ordem de Bolsonaro, a reação foi imediata.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos retirou todo o apoio administrativo que dava ao Mecanismo. O acesso dos peritos ao local tornou-se restrito. Os funcionários que os ajudavam foram deslocados para outras funções. Sumiu o dinheiro para a execução de tarefas, tais como a investigação de crimes. A Advocacia-Geral da União anunciou que irá recorrer da decisão judicial que suspendeu o decreto de Bolsonaro. O presidente que se elegeu como diz para “quebrar o sistema” não descansará enquanto sua obra não estiver completa. Ela passa pelo desmonte do que o contraria e pela construção do que o país ignora.


Blog do Noblat - Ricardo Noblat - Veja


domingo, 4 de agosto de 2019

Bolsonaro promete e faz - Blog do Noblat/Veja

Por Ricardo Noblat

Governo da morte

Se o presidente da República defende o acesso irrestrito à posse de armas, se para ele bandido bom é bandido morto, e a tortura um método legítimo de se obter informações, por que policiais militares não podem gritar versos pedindo a decapitação de criminosos? Podem, sim, como fizeram na semana passada diante do governador do Pará Helder Barbalho (PMDB), que a tudo ouviu calado. No caso do Rio, estimulados pelo governador, podem até atirar do alto de helicópteros na cabecinha de bandidos armados com fuzis.

Se o presidente da República defende pelo bem do Brasil que empresas de mineração possam explorar riquezas em áreas indígenas [áreas que estão 99,9% ociosas - sendo que os índios são os maiores latifundiários do Brasil.], por que garimpeiros não podem ser os primeiros a chegarem por lá mesmo que à custa da morte dos que oferecerem resistência às invasões? Há 10 dias, tombou um cacique no interior do Amapá. A Polícia Federal foi investigar e não encontrou marcas de que ele tenha sido morto por invasores de terras. [a PF está acima de qualquer suspeita e não encontrou nenhum indício da existência de invasores, que alguns índios dizem ter visto.] Seu corpo foi exumado com base na informação de que ele levou um tiro e teve os olhos furados. Uma barbaridade. 
 
Se o presidente da República acha que o meio ambiente não está a perigo e que essa história de aquecimento global não passa de uma balela, por que ele haveria de se preocupar com o desmatamento galopante da Amazônia medido em tempo real por satélites?  É tudo mentira! A Amazônia vai bem, obrigado, e tanto que o capitão convidou o presidente da França e a primeira-ministra da Alemanha para sobrevoá-la e conferir. Só não se reuniu para discutir o assunto com o chanceler francês em visita ao país porque tinha que cortar o cabelo. [o mesmo não se pode dizer das florestas destruídas por países industrializados e que agora se julgam, apoiados com ONGs que não merecem crédito, com moram para impor regras ao Brasil sobre Meio Ambiente.
Não cuidaram de suas florestas e agora querem obrigar o Brasil a seguir regras que eles desprezaram.

Por fim, e como o presidente disse antes de se eleger e repete desde que tomou posse: se é necessário destruir tudo que foi feito de errado para só depois se começar a construir, não é exatamente o que faz o seu governo há mais de sete meses? Seja franco!  Temos um governo da morte, como se vê, mas coerente, e que cumpre ao pé da letra o que prometeu. Se não for capaz de em apenas quatro anos derrubar e levantar um novo país, é natural que queira mais quatro. E – quem sabe? – depois mais quatro.


Blog do Noblat - Veja