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terça-feira, 28 de julho de 2020

O papel do zinco na imunidade e O cuidado na proteção contra câncer de cabeça e pescoço...

Letra de médico 

O papel do zinco na imunidade

Conheça as principais fontes do mineral na alimentação  

O zinco é um micronutriente indispensável para o funcionamento adequado do organismo humano. Constituinte principal de mais de 300 metaloenzimas, atua no sistema imunológico, no processo de  divisão celular, no desenvolvimento reprodutivo e no restabelecimento de pele e ferimentos.

A deficiência de zinco é uma das carências nutricionais com maior  importância epidemiológica. E em tempos de pandemia, o papel na imunidade ganhou ainda mais relevância. A carência normalmente está associada a ingestão inadequada, aumento das necessidades, má absorção, perdas aumentadas e utilização prejudicada. Estima-se que no Brasil, cerca de 20,3% da população apresente risco de ingestão insuficiente.

Os principais sintomas do déficit deste mineral são: anorexia, alterações no paladar, alopecia, diarreia, intolerância a glicose, hipogonadismo, redução da função imune e lesões cutâneas. Na infância e adolescência, também podem comprometer o adequado. De acordo com o Institute of Medicine, a ingestão dietética recomendada de zinco para adultos acima de 19 anos é de 8 mg/dia para mulheres e 11 mg/dia para homens. 

Apesar do risco de deficiência, o zinco está amplamente distribuído nos alimentos e com uma adequada ingestão alimentar, não é difícil obtê-lo pela dieta. 
Suas principais fontes são as carnes vermelhas, frutos do mar, grãos integrais e cereais.

*Vejamos as quantidades estimadas em alguns alimentos /100g* 

Continue lendo no Blog Letra de Médico - VEJA 

Câncer de Cabeça e Pescoço

Blog Saúde

No Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, sobrevivente e ativista conta os desafios na prevenção e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes 
Estamos no Julho Verde, mês que marca a campanha nacional de prevenção dos tumores de cabeça e pescoço desenvolvida pela ACBG Brasil – Associação de Câncer de Boca e Garganta em parceria com  a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. O movimento ganha cada vez mais importância com a escalada desse conjunto de doenças no país e no mundo. Só no Brasil, elas devem atingir entre 35 mil e 40 mil pessoas em 2020, ficando entre os tumores mais incidentes entre homens e mulheres. 

 Falamos de casos de câncer na boca, na laringe, na faringe, no pescoço, nos seios nasais, na pele da face, entre outras localizações. O diagnóstico, muitas vezes tardio, leva a tratamentos mais mutiladores que comprometem a qualidade de vida do paciente de maneira definitiva.

Como em diversos tipos de câncer, hábitos saudáveis como não fumar, não beber e evitar exposição exagerada e  indevida ao sol contam pontos na prevenção. No contexto dos tumores de cabeça e pescoço, também ganha relevância a vacinação contra o HPV, já que a infecção pelo papilomavírus humano contribui para o  aumento na incidência do câncer de cavidade oral em jovens.

A atenção aos sinais do corpo, como uma ferida na boca que não cicatriza por mais de 15 dias, dificuldade ou dor para engolir, caroços na região ou rouquidão prolongada demandam uma visita urgente ao médico. 

Continuar lendo em VEJA - Blog Saúde




sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

José Roberto Burnier: “Quando não mata, o câncer cobra caro”

VEJA - João Batista Jr.

Jornalista voltou a apresentar o programa 'Em Ponto', da GloboNews, depois da batalha contra a doença

Após três sessões de quimioterapia e outras 33 de radioterapia, que resultaram na perda de 18 quilos, o jornalista José Roberto Burnier retornou ao trabalho. Ele voltou a apresentar o programa Em Ponto, da GloboNews, depois da batalha contra a doença.

Como foi diagnosticado?
Em casa, notei um nódulo na região do pescoço. Achei estranho, mas não havia nenhuma dor. Dias depois, exames mostraram tratar-se de um carcinoma na base da língua, com metástase localizada apenas na região. A origem do câncer foi um HPV pego na adolescência, que eu não sabia que tinha. Ele fica escondido, por isso não foi detectado em check-ups habituais. Mas, pelo fato de a origem ser o HPV, a chance de cura é maior.

Como foi o tratamento?Quando não mata, o câncer cobra caro. O tratamento foi um baque de seis semanas, com três sessões de quimioterapia e outras 33 de radioterapia. Perdi 18 quilos. De tão fraco, ia para a sessão de radioterapia em cadeira de rodas ou maca. Depois do tratamento, fui tomado por uma fadiga de dois meses.

Como se sente hoje? 
Por ter feito aplicações de laser na região atingida, não tive feridas na boca. Mas meu paladar foi afetado. O gosto do sal já voltou; o do açúcar, ainda não.

Como foi voltar ao estúdio após seis meses afastado?
Tive apoio da Globo e de meus colegas, entre eles o Carlos Tramontina, com quem falei regularmente. Esse abraço forte, digamos assim, foi muito importante. Eu me preparei para voltar: fiz musculação e exercícios aeróbicos para repor a massa muscular perdida. Deu tudo certo. Passo três horas e dez minutos, ao vivo no ar, de pé. Estou muito feliz.

Publicado em VEJA, edição nº 2669 de 15 de janeiro de 2020