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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Decreto do governo argentino ajuda a nossa pecuária - VOZES - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia

Decreto que praticamente proíbe exportação de carne de gado da Argentina deve abrir mais mercado para o boi brasileiro.

Os pecuaristas brasileiros, que na segunda-feira (3) fizeram a manifestação "Segunda com carne", satirizando uma campanha mundial, oferecendo churrasco em frente a agências do Bradesco, foram premiados com um decreto do presidente Alberto Fernández, da Argentina, que praticamente está proibindo a exportação de carne. Talvez os pecuaristas argentinos não tenham a mesma militância que a nossa.

Foto: Michel Willian/Arquivo/Gazeta do Povo 
 
É proibido exportar o boi inteiro, ou pela metade, o quarto dianteiro, o quarto traseiro com osso, a costela com ou sem osso, a fraldinha, o matambre, uma outra parte da costela, coxa, paleta... eu acho que só estão permitindo exportar o filé.

Com isso sai ganhando a pecuária brasileira, que preserva o meio ambiente. Só a área de preservação do agronegócio, por conta própria, é maior que vários países europeus juntos. E tem mais, só para lembrar, carne vermelha, que fazem campanha contra, contém zinco, e em épocas de Covid, é muito importante, porque protege a célula contra a entrada de vírus.

 
Bolsonaro melhora aos poucos

O presidente Jair Bolsonaro está se recuperando após a internação no hospital a que foi submetido. A sonda nasogástrica foi retirada, mas ele ainda terá que seguir uma dieta que não provoque fermentação e gases no intestino, porque depois da facada, o intestino dele está sujeito a aderências que interrompem a passagem. Ele vai ter que se comportar mais com a boca daqui por diante.

Nesta terça-feira (4), Bolsonaro trabalhou do hospital e sancionou uma lei, que teve origem no Congresso, que obriga escolas, hospitais, repartições públicas, o Judiciário e os locais de trabalho a manter o sigilo sobre pessoas que têm tuberculose, hepatite, HIV e hanseníase. Eu acho muito justo. Agora não há esse respeito com os não-vacinados.

Cerca de 570 mil funcionários públicos estaduais de São Paulo não vão poder entrar em seu trabalho. Agora mesmo, o presidente do Superior Tribunal de Justiça não concedeu uma liminar num habeas corpus pedido por um funcionário que quer trabalhar. O servidor alegou o direito constitucional de livre locomoção e de acesso ao trabalho. E, no entanto, o ministro do STJ disse não.

Qual é a culpa dos cruzeiros
Tem outra injustiça aí
. O Procon disse que as empresas de cruzeiro, desses três navios que tiveram surtos de Covid-19, é que têm que arcar com os direitos do consumidor pelo ônus pelo qual passaram os passageiros. Interessante isso, porque eu acho que as empresas de cruzeiro e os passageiros cumpriram todos os requisitos estabelecidos pela Anvisa. De passaporte, de teste, cumpriram tudo, então a culpa não é deles. A responsabilidade não é nem dos cruzeiros nem dos passageiros, temos que procurar quem deveria pagar.

Audiência pública
Aliás, a propósito, nesta terça houve uma audiência pública sobre a vacinação em crianças.
É uma questão muito séria que os pais precisam pensar, porque a Anvisa autoriza a vacina, mas não se responsabiliza. O Ministério da Saúde coloca a vacina à disposição, vai pôr agora, a partir do dia 10 ou 15.

Os laboratórios, produtores da vacina, têm contrato com o governo brasileiro em que não assumem a responsabilidade jurídica. Então a responsabilidade é puramente dos pais e é uma senhora responsabilidade.

Um problema que também atinge os Estados Unidos, que está tendo um surto de Covid como nunca. Muito maior agora, com o presidente Joe Biden, do que aconteceu com o presidente Trump, inclusive com consequências políticas. Essa é uma discussão que está lá também. Aliás, um juiz proibiu a Marinha americana de punir quem não quisesse tomar a vacina. Se bem que na Marinha americana, segundo dados oficiais, mais de 98% já se vacinaram.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 


segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Faca manchada de sangue - Crise em Manaus, caso para investigação e processos criminais - Nas Entrelinhas

O colapso do sistema de saúde pública em Manaus, por falta de oxigênio, indignou a sociedade, além de traumatizar os profissionais de saúde do país inteiro, porque o episódio provocou a morte de pacientes que estavam estabilizados por asfixia e chegou a obrigar a transferência de crianças recém-nascidas para outros estados, ou seja, pacientes que não tinham nada a ver com a pandemia de COVID-19. Dois dias antes do colapso, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, esteve em Manaus, com o propósito de convencer as autoridades locais a prescreverem em massa o “tratamento precoce” da COVID-19, que vem sendo a opção preferencial dos militares à frente da pasta para combater a pandemia.

Trata-se de um coquetel utilizado em larga escala por médicos clínicos, como tratamento alternativo: hidroxicloroquina, azitromicina, zinco e vitamina D, além da ivermectina, já usada preventivamente, a cada 15 dias, de forma generalizada, por parte da população de baixa renda, como santo remédio contra o novo coronavírus. Rejeitada pelos infectologistas, por falta de comprovação científica, na surdina, essa fórmula virou o eixo da política sanitária do Ministério da Saúde. Na cabeça do presidente Jair Bolsonaro, o coquetel é mais eficiente e mais barato do que as vacinas, além de dispensar as políticas de distanciamento social, ao supostamente transformar a COVID-19 numa “gripezinha”. [Os exemplos do êxito da medicação acima é do conhecimento de qualquer pessoa que queira saber - uma simples conversa com um farmacista é suficiente para comprovar o aumento na venda de tais medicamentos.
O único que tem a compra mais complicada é a 'azitromicina' - se trata de um antibiótico e muitas farmácias exigem receita médica. Apesar de várias aceitarem digitalizar a receita apresentada, devolvendo o original ao comprador.]
Apesar de criticado por infectologistas e sanitaristas, o  “tratamento precoce” é uma prerrogativa da clínica médica, ao qual muitos recorreram e acham que, por isso, foram salvos da morte. Entretanto, a essência da política de saúde pública é preventiva. Por essa razão, o descaso em relação à necessidade de distanciamento social, para desacelerar a propagação da pandemia, e o atraso na vacinação em massa, para imunizar a população, mais cedo ou mais tarde, resultarão em investigações e processos criminais na Justiça. [muito justo que seja tudo investigado - inclusive que seja divulgado número de mortes decorrentes do tratamento precoce = óbvio, caso tenham ocorridos óbitos.
Aliás, devem ter ocorrido visitas informais de autoridades as farmácias,  ocasião em que constataram as vendas - o que parece dificil de ser constatado, talvez pela inexistência, são óbitos decorrentes da medicação.
Esperamos que agora as vacinas sejam eficazes, mais opções de marcas apareçam e a covid-19 passe a ser coisa do passado.]

Vacinas
O general Pazuello está no cargo por ter fama de especialista em logística e para levar adiante “tratamento precoce”. Mas esse é clamoroso erro de conceito, tanto assim que os dois ministros que o antecederam se recusaram a cumprir essa orientação do presidente Bolsonaro. Erros de conceitos, geralmente, provocam fracassos estratégicos, e transformam eventuais qualidades de seus executantes em grandes defeitos. O sujeito vira o “burro operante”. É o caso, por exemplo, do secretário-executivo do Ministério da Saúde, o coronel do Exército reformado Antônio Elcio Franco Filho, cuja experiência como secretário de Saúde de Roraima o guindou ao cargo operacional mais importante de todo o Sistema Único de Saúde (SUS). Nas entrevistas, exibe na lapela um uma faca ensangüentada, broche de ex-integrante de equipe de operações especiais, cujo lema é
“O ideal como motivação/
 A abnegação como rotina/ 
O perigo como irmão e/ 
A morte como companheira”. 
 
[Qual crime pode cometer quem usa - merecidamente, não é para quem quer e sim para quem fez por merecer -  um símbolo que junta idealismo, abnegação, intimidade com o perigo e a morte. Quem brada, escuta ou ler, em qualquer situação,  fez por merecer é invadido por intensa emoção.]
Sem dúvida, o Brasil precisa de soldados treinados para “causar o máximo de confusão, morte e destruição na retaguarda do inimigo”, mas o lugar deles não é o Ministério da Saúde.

Na quarta-feira, em entrevista coletiva, o “faca manchada de sangue” se jactava da operação que estava sendo montada para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzidas na Índia. O governo federal pretendia realizar uma grande jogada de marketing, iniciando a campanha nacional de imunização com a vacina que também será produzida pela Fiocruz,  antes de autorizar o uso da vacina do Instituto Butantan, cuja eficácia o presidente Bolsonaro não perde uma oportunidade de colocar em dúvida. O avião da Azul adesivado para transportar as vacinas não pode decolar, porque as autoridades da Índia não haviam liberado as vacinas.

O Brasil, porém, é um grande país, mas não é para principiantes. Começamos a produzir 8 milhões de doses/mês da vacina russa Sputnik V, em Santa Maria, no Distrito Federal, e em Valparaíso de Goiás, no Entorno de Brasília. Os russos contrataram a União Química, que possui mais 7 fábricas no Brasil,  para produzir a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia e financiada pelo Fundo de Investimentos Diretos da Rússia. [Fundo Soberano.] Todas as doses da vacina russa produzidas no Brasil serão exportadas para países da América Latina que já registraram o imunizante, como Argentina e Bolívia, enquanto aguarda autorização da Anvisa para realização de testes clínicos no Brasil. Ou seja, em breve teremos 3 vacinas produzidas no Brasil: a CoronaVac, do Instituto Butantan; a Oxford, da Fiocruz; e a Sputnik V, da União Química (privada), um “business” russo. Apesar de tanta incompetência, a esperança não morreu.
 
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense  e Estado de Minas
 

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Julgamento - STF precisa decidir se mantém santuário para bandidos ou aplica a lei

Há um tempo, o ministro Edson Fachin atendeu ao pedido do PSB e concedeu uma liminar proibindo a polícia de entrar nas comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia da Covid-19. Agora, o Supremo Tribunal Federal está votando se mantém essa liminar ou não. Os três primeiros votos foram a favor: Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.

Policia do Rio de Janeiro está impedida de entrar em comunidades dominadas por bandidos por liminar do STF enquanto durar a pandemia.
Policia do Rio de Janeiro está impedida de entrar em comunidades dominadas por bandidos por liminar do STF enquanto durar a pandemia.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O primeiro voto contra aconteceu na terça-feira (28) e foi do ministro Alexandre de Moraes, que foi ministro da Justiça. Para ele, se a liminar continuar em vigor, a segurança da população das comunidades será retirada. E completou afirmando que isso não é atribuição do STF.
Com essa liminar, a Corte estabelece que o fator de segurança é quem comete crimes e não a polícia, ou seja, que se a polícia entrar é um fator de insegurança, um absurdo. E que essas favelas são territórios soberanos de bandidos, fora da lei nacional. Em tempos de guerra do Vietnã, a gente costumava chamar isso de santuário.

Crime não compensa
Está sendo leiloado o lote de 15 diamantes e cinco barras de ouro 24 quilates do Ali Babá carioca, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O dinheiro arrecadado vai para o Ministério da Justiça e o Fundo Antidrogas.
Essa era a riqueza que o ex-governador podia guardar em casa. Cabral foi condenado, pela Lava Jato, a 281 anos de prisão por corrupção. Há muitos casos em que o crime não compensa.

Hidroxicloroquina
A médica nigeriana Stella Immanuel, que mora e trabalha em Houston (EUA), fez um desabafo recentemente sobre o uso da hidroxicloroquina. Muitos de vocês já devem ter visto o vídeo. Stella disse que já salvou 350 pacientes que tinham coronavírus, inclusive pessoas com diabetes, pressão alta, asma e idosos. Afirmou que é um absurdo pessoas morrerem de Covid-19.
Para ela, o tratamento com hidroxicloroquina, zinco e azitromicina deve ser usado. Stella afirma que os médicos que falam que ainda não há provas consistentes de que o uso desses medicamentos é eficaz não trataram ninguém com o vírus.

A médica diz que essa é a prova. Lá na Suíça também há uma prova: quando o tratamento com a hidroxicloroquina foi suspenso, a quantidade de mortes por milhão aumentou e quando o uso foi retomado, as mortes caíram novamente.

Regime de terror
Novamente um decreto municipal passou por cima dos direitos constitucionais. Dessa vez aconteceu em Balneário Camboriú (SC). Decretos municipais estão permitindo que a polícia entre na casa de pessoas sem mandado judicial.
Isso é um regime de terror. Digo isso porque nesta terça-feira (28) completou 236 anos que Maximilien de Robespierre, o líder do regime do terror, foi guilhotinado em Paris durante a Revolução Francesa.

Sem foro privilegiado
A Câmara está reclamando ao STF que a polícia não pode fazer busca e  apreensão nos gabinetes dos deputados. Só que algumas operações não são referentes ao período de mandato do parlamentar.
Quando uma investigação se refere a um fato anterior ao mandato, um juiz de primeira instância pode determinar a busca e apreensão porque o caso não tem mais foro privilegiado. O próprio Supremo decidiu isso.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes




terça-feira, 28 de julho de 2020

O papel do zinco na imunidade e O cuidado na proteção contra câncer de cabeça e pescoço...

Letra de médico 

O papel do zinco na imunidade

Conheça as principais fontes do mineral na alimentação  

O zinco é um micronutriente indispensável para o funcionamento adequado do organismo humano. Constituinte principal de mais de 300 metaloenzimas, atua no sistema imunológico, no processo de  divisão celular, no desenvolvimento reprodutivo e no restabelecimento de pele e ferimentos.

A deficiência de zinco é uma das carências nutricionais com maior  importância epidemiológica. E em tempos de pandemia, o papel na imunidade ganhou ainda mais relevância. A carência normalmente está associada a ingestão inadequada, aumento das necessidades, má absorção, perdas aumentadas e utilização prejudicada. Estima-se que no Brasil, cerca de 20,3% da população apresente risco de ingestão insuficiente.

Os principais sintomas do déficit deste mineral são: anorexia, alterações no paladar, alopecia, diarreia, intolerância a glicose, hipogonadismo, redução da função imune e lesões cutâneas. Na infância e adolescência, também podem comprometer o adequado. De acordo com o Institute of Medicine, a ingestão dietética recomendada de zinco para adultos acima de 19 anos é de 8 mg/dia para mulheres e 11 mg/dia para homens. 

Apesar do risco de deficiência, o zinco está amplamente distribuído nos alimentos e com uma adequada ingestão alimentar, não é difícil obtê-lo pela dieta. 
Suas principais fontes são as carnes vermelhas, frutos do mar, grãos integrais e cereais.

*Vejamos as quantidades estimadas em alguns alimentos /100g* 

Continue lendo no Blog Letra de Médico - VEJA 

Câncer de Cabeça e Pescoço

Blog Saúde

No Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, sobrevivente e ativista conta os desafios na prevenção e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes 
Estamos no Julho Verde, mês que marca a campanha nacional de prevenção dos tumores de cabeça e pescoço desenvolvida pela ACBG Brasil – Associação de Câncer de Boca e Garganta em parceria com  a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. O movimento ganha cada vez mais importância com a escalada desse conjunto de doenças no país e no mundo. Só no Brasil, elas devem atingir entre 35 mil e 40 mil pessoas em 2020, ficando entre os tumores mais incidentes entre homens e mulheres. 

 Falamos de casos de câncer na boca, na laringe, na faringe, no pescoço, nos seios nasais, na pele da face, entre outras localizações. O diagnóstico, muitas vezes tardio, leva a tratamentos mais mutiladores que comprometem a qualidade de vida do paciente de maneira definitiva.

Como em diversos tipos de câncer, hábitos saudáveis como não fumar, não beber e evitar exposição exagerada e  indevida ao sol contam pontos na prevenção. No contexto dos tumores de cabeça e pescoço, também ganha relevância a vacinação contra o HPV, já que a infecção pelo papilomavírus humano contribui para o  aumento na incidência do câncer de cavidade oral em jovens.

A atenção aos sinais do corpo, como uma ferida na boca que não cicatriza por mais de 15 dias, dificuldade ou dor para engolir, caroços na região ou rouquidão prolongada demandam uma visita urgente ao médico. 

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sábado, 17 de agosto de 2019

Acordo obriga Noruega a distribuir água após acidente ambiental no Pará ... UOL



[NORUEGA, de PALADINA do meio Ambiente passou a VILÃ = mata baleias, explora petróleo no Ártico e destroí meio ambiente no Brasil]


O governo da Noruega, que congelou seus repasses ao Fundo Amazônia por não concordar com as políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro (PSL), é o maior acionista da mineradora Hydro Alunorte, acusada de ter provocado um acidente ambiental com água contaminada na cidade de Barcarena (PA) no ano passado. Em acordo com o MPF (Ministério Público Federal) e o MP (Ministério Público) do Pará, a empresa se comprometeu a distribuir água potável até outubro e também a dar vales-alimentação à população atingida.


Técnico mede a poluição em Barcarena, no Pará, por denúncias contra a Hydro Alunorte, que explora alumínio na região Imagem: Thiago Gomes/Agência Pará

A Noruega é a dona de 34,26% das ações da Hydro Alunorte, a maior refinaria de alumínio do mundo fora da China. A empresa norueguesa é ainda acionista majoritária de outra mineradora na região: a Albrás. A Noruega também é o maior doador do Fundo Amazônia, somando 94% das doações feitas em mais de uma década. A mineradora de alumínio está localizada em uma das áreas mais poluídas da floresta amazônica, e é investigada pelo lançamento de água de chuva não tratada no rio Murucupi (PA) em fevereiro de 2018. Em entrevista ao UOL, o procurador do MPF Ricardo Negrini, que atua no caso, afirmou que não foi comprovado o transbordamento dos reservatórios, mas que a hipótese não foi descartada. "A própria empresa reconhece que houve saída de água contaminada da chuva, que deveria ser tratada. Eles reconhecem o vazamento, mas argumentam que não tinha potencial poluidor", diz Negrini. O procurador disse ainda que esse não foi o primeiro acidente ambiental envolvendo a empresa na região.



Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola
Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola



Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress...
Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola


Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola

O laudo do IEC (Instituto Evandro Chagas), do Ministério da Saúde, avaliou danos ambientais e riscos à saúde humana causados pela água contaminada que atingiu a região depois de um período de fortes chuvas na região. Na região das comunidades que fizeram a denúncia, amostras das águas do rio Murucupi tinham níveis de alumínio, ferro, arsênio, cobre, mercúrio e chumbo acima do permitido na legislação brasileira.

Foram identificados não só os resíduos da lama vermelha mas também de cinzas. O relatório aponta níveis consideráveis de metais tóxicos nas amostras, como arsênio, chumbo, manganês, zinco, mercúrio, prata, cádmio, cromo, níquel, cobalto e urânio, além de alumínio, ferro e cobre. "Todos os elementos tóxicos encontrados nos efluentes da empresa Hydro também são encontrados nas águas do rio Murucupi", disse o IEC ao pontuar a contaminação. 

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