Em 26 de junho de 2014
enviei o seguinte e-mail à (c) Omissão da Verdade:
Hoje, 26 de junho, é um dia em que deveria ser reverenciado o herói SOLDADO MARIO KOSEL FILHO, que teve seu corpo estraçalhado por um carro-bomba atirado contra o quartel do então II Ex, por militantes da organização VPR. A presidenta da República, na ocasião - 1968 -, era militante dessa Organização. Segundo a imprensa, os pais de MARIO KOSEL FILHO passaram a receber a quantia de 350 reais, posteriormente reajustada para 1.140 reais, muito aquém das quantias dadas aos assassinos anistiados.
Hoje, 26 de junho, é um dia em que deveria ser reverenciado o herói SOLDADO MARIO KOSEL FILHO, que teve seu corpo estraçalhado por um carro-bomba atirado contra o quartel do então II Ex, por militantes da organização VPR. A presidenta da República, na ocasião - 1968 -, era militante dessa Organização. Segundo a imprensa, os pais de MARIO KOSEL FILHO passaram a receber a quantia de 350 reais, posteriormente reajustada para 1.140 reais, muito aquém das quantias dadas aos assassinos anistiados.
DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE
OLIVEIRA, posteriormente militante do PT, um dos que participaram desse e outros dez atos terroristas –
posteriormente banido para o México em troca da vida de um diplomata sequestrado
– após ser anistiado, foi aquinhoado com uma pensão vitalícia de 400.337,73 reais, e mais uma
pensão mensal de 12.627,72, tudo livre do imposto de renda,
O atentado ocorreu no dia 26 de junho de 1968. Há 47 anos, portanto.
O atentado ocorreu no dia 26 de junho de 1968. Há 47 anos, portanto.
NÃO DEVEMOS ESQUECER!
Carlos I. S. Azambuja
Na madrugada fria e nublada do dia 26 de junho de
1968, no Quartel General do II Exército, o silêncio e a tranqüilidade eram
visíveis. Oficiais, sargentos e soldados
dormiam e descansavam. Nos seus postos, as
sentinelas estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e
protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado. As guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que, aos
18 anos, cumpriam com o dever, prestando o serviço militar obrigatório.
Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos primeiros dias de
janeiro.
Durante a instrução, eram
continuamente alertados a respeito da situação que o País atravessava. Sabiam
que nessas ocasiões os quartéis são muito visados, como possíveis alvos para as
ações terroristas. Além disso, todos foram alertados e souberam dos detalhes do assalto ao Hospital Militar,
pois as vítimas eram seus colegas do 4º RI, unidade
do Exercito onde servia Lamarca, que já pertencia à VPR.
Quando assumiram o serviço de
guarda no QG, foram
instruídos quanto aos procedimentos em caso de um ataque às instalações do
quartel. Todos estavam tensos e ansiosos. Mal sabiam
que um grupo de dez terroristas, entre
eles duas mulheres, rodava em um pequeno caminhão, carregado com 50
quilos de dinamite, e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao
Quartel General. Por medo e por
covardia, não tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que não fosse por um
ato de terror.
Seguiam
os ensinamentos de um de seus líderes, Carlos Marighella que, no seu Minimanual
do Guerrilheiro Urbano escreveu:
“O terrorismo é uma
arma a que jamais o revolucionário pode renunciar.”
“Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”
“Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado.”
Às 4h30, a madrugada estava mais fria e com menos visibilidade
Nessa
hora, uma sentinela atirou em uma caminhonete, que passava
na Avenida Marechal Stênio Albuquerque Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na
rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse
veículo em movimento e fugiu correndo.
O soldado Edson Roberto Rufino disparou seis tiros contra o veículo. O soldado Mário Kozel Filho, pensando que se tratava de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum provável ferido. Ao se aproximar, uma violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300 metros.
Passados alguns minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do soldado Kozel totalmente dilacerado.
O coronel Eldes de Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau ficaram muito feridos.
Consumava-se mais um ato terrorista da VPR. Os estragos só não foram maiores porque a caminhonete, ao bater em um poste, parou e não penetrou no quartel. O soldado Mário Kozel Filho morreu no cumprimento do dever e foi promovido a sargento após a sua morte. O Exército Brasileiro, numa justa homenagem, colocou o seu nome na praça principal do QG do antigo II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste, e na Ordem do Mérito Militar.
Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT). Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Eduardo Coleen Leite, (o Bacuri) José Araújo da Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.
Por: Carlos I.S. Azambuja - Historiador
Transcrito do Site: TERNUMA –
Terrorismo Nunca Mais