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sábado, 12 de fevereiro de 2022

A obsessão por um George Floyd brasileiro - Revista Oeste

Cristyan Costa

Esquerda usa cadáveres de negros como escada para tentar voltar ao poder

Protesto contra o assassinato de Moïse Kabagambe na Avenida Paulista, São Paulo | Foto: Wikimedia Commons
Protesto contra o assassinato de Moïse Kabagambe na Avenida Paulista, São Paulo -  Foto: Wikimedia Commons

Em maio de 2020, George Floyd foi acusado por um caixa de supermercado em Minneapolis, nos Estados Unidos, de pagar a conta com uma cédula falsa de US$ 20. Floyd morreu asfixiado, depois de passar oito minutos no chão, com o pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin. O caso gerou uma onda de manifestações nos EUA. Floyd era negro e o policial, branco. Desde então, partidos de esquerda no Brasil passaram a sonhar com um cadáver negro para poder explorar politicamente. [nos faz lembrar o caso do estudante Edson Souto, morto no restaurante Calabouço, em 1968, e que representou o cadáver que a esquerda tanto desejava. Só que o resultado não foi dos melhores para a esquerda = a necessidade de SALVAR O BRASIL levou a edição do Ato Institucional nº 5 - AI-5 = que, felizmente, conseguiu destruir a esquerda, parcialmente,mas o suficiente para colocá-la sob controle.

Quanto aos imigrantes,entendemos que a PRIORIDADE do Brasil, em todos os aspectos = destacamos, sem limitar, empregos, atendimento na Educação, Saúde = ] deve ser  os brasileiros, os nascidos em nosso solo. Não é xenofobia e sim uma questão de priorizar os que aqui nasceram.

Aqui no Blog consideramos amparar refugiados um DEVER CRISTÃO. 

Só que preservar a vida é um DEVER CRISTÃO MAIOR e a generosidade com que o Brasil recebe os venezuelanos, não é suficiente para que um FATO seja esquecido: cada venezuelano que consegue emprego no Brasil é mais um brasileiro desempregado a permanecer na miséria.
Não é possível ajudar estrangeiros sacrificando os nacionais. (confira) ]

Há duas semanas, três homens [destacando que Moses era um jovem negro e foi espancado por três homens negros. Racismo entre negros?] espancaram até a morte o atendente congolês Moïse Kabagambe, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a família da vítima, tudo começou quando Moïse foi cobrar duas diárias, no total de R$ 200, do dono do quiosque Tropicália, onde trabalhava. Depois de um desentendimento, Moïse acabou agredido e morto. Três homens foram presos. Sob sigilo, o caso está sendo investigado pela Justiça fluminense.

Apesar de as histórias de Moïse e Floyd serem completamente diferentes, a imprensa tradicional e os partidos de esquerda estão empenhados em encontrar semelhanças. Não estão sendo considerados, por exemplo, o histórico de violência no Estado do Rio de Janeiro, a alta taxa de homicídios no Brasil e o fato de que os três assassinos de Moïse não eram brancos. Uma enxurrada de notícias tenta responsabilizar pela tragédia de Moïse um suposto racismo estrutural arraigado na sociedade brasileira.

Os manifestantes ergueram cartazes com o slogan “Vidas negras importam” e atacaram o governo Jair Bolsonaro [o tal BLM nos Estados Unidos se revelou ser o embrião de  um movimento terrorista.]

Um dos autores do crime, ao se entregar, disse que não agrediu o congolês em virtude da cor da pele. “Quero deixar bem claro que ninguém queria tirar a vida dele, ninguém quis fazer injustiça porque ele era negro ou alguém devia a ele”, disse Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, em depoimento à polícia do Rio. “Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e, infelizmente, aconteceu a fatalidade de Moïse perder a vida”.

“Um fascista e muitos milicianos”
Sem aguardar a conclusão da investigação policial, partidos de esquerda aproveitaram a oportunidade para fazer manifestações “antirracistas” em pelo menos 12 capitais na semana passada. O número de manifestantes foi pífio. As mais emblemáticas ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Na capital do Paraná, militantes comunistas invadiram uma igreja católica “em respeito à memória de Moïse e dos negros”. Liderados pelo vereador Renato Freitas (PT), os extremistas xingaram os fiéis de “fascistas” e “homofóbicos”, além de manifestarem apoio ao ex-presidente, [o 'descondenado' luladrão] Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato ao Planalto.

O ato também seria em prol de Durval Teófilo Filho, homem negro morto a tiros ao ser confundido com um bandido em um condomínio de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O autor dos disparos, o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, afirmou que Durval apresentou o comportamento suspeito ao pôr a mão na cintura enquanto se aproximava. [destaque-se que o fato ocorreu por volta das 22h, em área violenta, sem iluminação, e que o portão eletrônico do condomínio apresentou  defeito, situação mais que suficiente para deixar qualquer pessoa em estado de grande tensão.] Aurélio decidiu atirar. A polícia investiga. Durante a invasão à igreja em Curitiba, os militantes qualificaram a morte de Durval como racismo.

Enquanto isso, na capital paulista, centrais sindicais e “coletivos negros” se reuniam para “homenagear” Moïse em frente ao Museu de Arte Moderna de São Paulo. Os manifestantes recitaram poesias africanas, ergueram cartazes com o slogan “Vidas negras importam”, gritaram palavras de ordem contra o racismo e atacaram o governo Jair Bolsonaro. Entre outras bandeiras, estavam as da CUT e do PT.

No Rio, manifestantes vandalizaram o quiosque onde Moïse trabalhava — dois dias depois, o prefeito deu a concessão do local à família do congolês. Entre outros cartazes, havia insultos contra Bolsonaro e a “sociedade racista”. Os protestos foram apoiados por Prudence Kalambay, ativista congolesa em prol dos direitos humanos. Em entrevista ao jornal O Globo, ela pediu: “Brasil, por favor, pare de nos matar”.

O ex-presidente Lula também aproveitou a oportunidade para se manifestar e disse que quer se encontrar com a família do congolês. Em 2020, o então candidato à Casa Branca Joe Biden fizera o mesmo com parentes de George Floyd. “A morte de Moïse é resultado de um país que está sendo governado por um fascista e muitos milicianos”, afirmou Lula.

A mansão de US$ 34 milhões
Não é a primeira vez que cadáveres de negros são usados pela esquerda e pela mídia “progressista” na tentativa de construir uma réplica brasileira de George Floyd. Em novembro de 2020, sete meses após o caso Floyd, o pedreiro João Alberto Silveira Freitas morreu numa briga com dois seguranças em uma unidade do Carrefour de Porto Alegre. Tudo começou depois de Silveira ter sido acusado de ameaçar uma funcionária do hipermercado. Ela chamou dois seguranças. Iniciou-se uma briga e Silveira morreu espancado.

Os seguranças que mataram Silveira eram de uma empresa terceirizada contratada pelo Carrefour. No total, seis pessoas foram indiciadas no caso, mas nenhuma por racismo. Mesmo assim, partidos de esquerda conclamaram manifestações antirracistas e contra o Carrefour, o que gerou uma onda de vandalismo. Em São Paulo, um bando invadiu uma loja do Carrefour na Avenida Paulista, saqueou produtos, jogou pedras nas vidraças e ateou fogo à unidade. Ato semelhante ocorreu em Porto Alegre, onde Silveira morreu. A velha mídia chamou a vítima de “George Floyd brasileiro”.

Filipe Altamir, graduado em sociologia, história e filosofia pela PUC-RS, afirma que movimentos de esquerda estão tentando se apropriar dessas mortes para se promover politicamente ou obter ganhos financeiros. [só no caso Carrefour familiares do pedreiro e 'entidades associadas' ganharam indenizações em valor acima dos R$ 100.000.000,00 = valor  que CEM João Alberto, trabalhando durante 50 anos, e cada um ganhando o que o pedreiro ganhava - menos de R$ 2.000,00, por mês - não conseguiriam juntar.]    No início deste ano, o Black Lives Matter (BLM) comprou uma mansão no Canadá, que já serviu como sede do Partido Comunista, por US$ 34 milhões. O dinheiro é fruto de doações de gente que acredita no movimento e na “causa antirracista”, conforme reportagem do jornal New York Post.

Dogmas X efeitos práticos
Segundo Altamir, o modus operandi da esquerda para se apropriar de uma bandeira envolve discursos palatáveis, como o do racismo estrutural, o qual ele critica. “Essa tese não pode ser levada como premissa indiscutível”, afirmou, ao mencionar que há discordância sobre o tema, e que compete à polícia, não a movimentos sociais, definir se um crime foi por racismo ou não.

O jornalista Leandro Narloch, autor do best-seller Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, também rebate a tese do racismo estrutural. Para ele, o discurso prejudica os negros, em razão do apego a ideias e políticas públicas equivocadas, em vez de ações que resultem, de fato, em algo benéfico e útil para a comunidade negra.

“Nos EUA, o BLM defende o movimento Defund the Police, que tira dinheiro da segurança pública”, disse Narloch. “Uma pesquisa do Instituto Gallup mostrou que o negro médio quer mais policiamento em seus bairros. Essa é uma entre várias pautas que mostram que o BLM não representa o negro americano.” O jornalista diz que essas contradições também abrangem o Brasil. “Nossa esquerda se preocupa mais com dogmas do que com efeitos práticos.”

Protestos como os supostamente a favor de Moïse, Durval e Silveira não alcançaram no Brasil a mesma proporção dos atos em nome de George Floyd e da “luta antirracista” nos Estados Unidos. Em 2020, com o apoio do Partido Democrata, o BLM conseguiu mobilizar milhares de pessoas em aproximadamente 80 cidades dos EUA. Acredita-se que os atos ajudaram a desgastar a imagem do então presidente Donald Trump, que perdeu a eleição.

Em ano eleitoral no Brasil, tudo indica que a busca insana por um “George Floyd dos trópicos” vai continuar.

Com reportagem de Rute Moraes

 Leia também: “A destruição da democracia”

Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste